Epílogo

(25 de abril de 2014, sexta-feira)

Harry e Draco decidiram recomeçar do zero. Harry mudou-se para seu novo apartamento e eles saíam juntos durante a semana. Porém, não demorou muito para que admitissem que Harry passava mais tempo no apartamento de Malfoy do que no próprio, e logo eles voltaram a viver juntos. Obviamente, houveram vários atritos, mas nada que já não estivessem acostumados.

Como dissera que faria, Draco largou o emprego, foi contratado pela editora de que Parkinson falara e começou com trabalhos modestos como ilustrador de livros infantis. Logo, porém, a editora tomou conhecimento de sua habilidade com quadrinhos, e ele passou a adaptar livros. Em seguida vieram as capas para os autores mais bem cotados e best sellers. Mas aquilo era pouco mais que um hobbie para Draco, afinal não era como se ele precisasse do trabalho para sobreviver.

A riqueza invariavelmente trouxe outras mudanças à vida de Malfoy. Ele optou por se mudar para um prédio ainda melhor localizado e mais luxuoso. Harry se opôs à mudança no início, mas Draco argumentou que a segurança era maior, e ele definitivamente precisava tomar mais cuidado depois que a notícia de que se tornara um milionário se espalhou. Contra isso, Harry não tinha argumentos.

Malfoy recusou os conselhos de Harry sobre planejamento financeiro com arrogância, mas acabou procurando ajuda profissional para investir seu dinheiro e fazê-lo render, de modo a não ter que se preocupar com o futuro. Sabendo que Harry nunca aceitaria, Draco não ofereceu sua metade do prêmio de Las Vegas, mas mimava-o com presentes o tempo todo. Com o propósito de não passar vergonha ao ser visto com ele pela rua, Malfoy renovou o guarda-roupas do namorado e, percebendo seu ponto fraco, cercou-o de alta tecnologia. Harry logo descobriu o quão fácil era se acostumar à mordomia e aos banhos de hidromassagem.

Havia também as viagens pelo mundo. No começo, eles concordaram que Draco devia aproveitar sua liberdade profissional e financeira, mesmo que Harry não pudesse acompanhá-lo por causa de seu trabalho. No entanto, depois da segunda viagem sozinho, Malfoy passou a planejá-las para os feriados ou para as férias de Harry, ainda que culpasse a sua agenda de trabalho ao invés de admitir que não tinha graça nenhuma passear sozinho.

Roma, Paris, Madri, Amsterdam, Grécia, Bangkok, Hong Kong, Tóquio... Logo Harry já estava se familiarizando com as novas culturas e entendeu o que Malfoy dizia sobre ser um viajante, ao invés de um turista.

Até mesmo Ron chegou a apontar como Harry se tornara um esnobe com a convivência, mas Harry sabia que era apenas o ciúme falando. Apesar do novo estilo de vida, Harry jamais deixou de dar atenção aos seus amigos, participando inclusive do crescimento de seus dois afilhados: Rose, a mais velha, e Hugo, que viera dois anos depois. Harry trazia-lhes lembranças de todas as suas viagens, ao que Hermione vivia reclamando que já não tinha mais espaço para guardar, nem mesmo na casa nova. A vida do casal havia mudado bastante também, com as crianças e as duas filiais que abriram da loja de brinquedos. Ron e Fred tiveram que contratar mais pessoas para tocar os negócios, e acabaram com muito pouco por fazer além de resolver alguns problemas ocasionais e decidir o que fazer com o lucro distribuído. Mas, viagem mesmo, só nas férias escolares.

E havia ainda os pais de Draco. Eles logo anunciaram que haviam voltado para ficar e agiam como se nunca houvessem saído. Em seu primeiro pronunciamento público, Lucius tratou de esclarecer que seu filho nunca fora realmente deserdado, que tudo não passara de mera especulação da mídia e que ele e a esposa tinham passado os últimos anos numa segunda lua-de-mel. Foram acolhidos rapidamente pela alta sociedade de Londres e logo Lucius voltou a preparar o terreno para uma futura candidatura política, uma vez que aqueles que o antagonizavam alguns anos antes já haviam deixado suas cadeiras no congresso. O homem sem dúvida sabia muito bem o que estava fazendo, sempre aproveitando as oportunidades para relacionar seu nome a pessoas importantes e eventos de grande repercussão.

Narcissa recusou terminantemente a devolução do dinheiro que enviara ao filho durante todo o tempo que estiveram ausentes e tratou de cuidar de Draco à sua maneira, ainda que lhe sobrasse muito pouco tempo com todos os eventos sociais e a preparação que vinha antes deles. Harry podia ver que as pessoas às vezes a julgavam como uma mera socialite esnobe, mas sabia que havia muito mais por trás daquela fachada. Ela era uma mulher extremamente culta e observadora, com um senso de humor irônico e um tanto frio.

Ao contrário do que Harry esperava, tanto Narcissa quanto Lucius o tratavam com cortesia, nunca o destratando, apesar de Hary sentir a ironia por trás das palavras do pai de Draco quando deixava claro que Harry não se igualava nem nunca se igualaria ao nível do filho. Harry logo entendeu que Umbridge estava certa a respeito de onde realmente residia o preconceito de ambos, e definitivamente não era na sexualidade do próprio filho - ainda que Lucius evitasse tocar na verdadeira natureza do relacionamento deles quando não havia ouvidos nem câmeras por perto para que ele demonstrasse como havia amadurecido sua opinião sobre o assunto depois de todos aqueles anos.

Draco jamais contradisse as palavras do pai publicamente e evitou ao máximo se interpor à sua carreira política, embora tampouco se envolvesse ativamente em sua campanha. Só não admitia que ele desfizesse de Harry em sua presença, o que rendeu várias brigas até Lucius se dar por vencido e passar a tornar suas provocações mais veladas sempre que o filho estivesse por perto.

Era difícil saber se Draco estava satisfeito como retorno dos pais. Ele não parava de reclamar de tudo o que eles faziam e das atenções que eles lhe dispensavam quando claramente não precisava mais deles. Mas, conhecendo-o, Harry sabia que ele nunca deixaria transparecer, caso estivesse realmente satisfeito. Por isso, procurava não entrar em atrito com nenhum dos dois, embora a tentação fosse grande. Ainda que não fossem os melhores pais do mundo, eram os únicos que Draco tinha. Harry jamais pediria que Draco renunciasse à sua família, qualquer que fosse o motivo.

Eles só se casaram novamente depois de cinco anos, com a legalização do casamento gay na Inglaterra pelo Parlamento e pela Rainha Elizabeth II. A cerimônia foi simples, com a presença das pessoas mais próximas a ambos. As alianças que trocaram foram as mesmas de Las Vegas, apesar de devidamente reformadas e polidas. Draco estava estonteantemente lindo, com uma aura de felicidade ao redor de seu rosto que encheu o coração de Harry de satisfação. Daquela vez, Harry guardaria as lembranças de seu casamento - além das fotos tiradas por um profissional - com muito cuidado, procurando absorver o máximo de tudo.

O plano era que, depois da cerimônia, eles se preparariam para a viagem de lua-de-mel. Porém, a limusine que Lucius contratara para levá-los para casa era na verdade um ardil para levá-los a uma festa surpresa nada modesta. A partir de então, o humor de Draco azedou e ele apenas suportou as horas que se seguiram em meio aos convidados de seus pais.

"Vou matar a minha mãe" Draco falou pegando mais uma taça de champanhe do garçom mais próximo.

"Ora, vamos, Draco. Não é tão ruim assim" Harry aceitou uma taça também com um agradecimento que tentava compensar pela falta de educação do marido. "Você já assustou um dos fotógrafos."

"Um a menos. Agora só faltam outros três" Draco grunhiu.

"Você sabe que eles só estão fazendo o que foram pagos para fazer..." Harry argumentou. "Além do mais, como vamos explicar para as crianças o fato de você ter saído carrancudo em todas as fotos do nosso casamento?"

Aquilo fez com que Draco o encarasse com uma sobrancelha levantada.

"Crianças?"

"Claro. Tem o primogênito, Dragomir. Cabelos castanhos e olhos azuis, uma bela combinação, ouvi dizer. Depois tem os gêmeos, Wilmot e Stace, loiros de olhos cinzentos. E, por fim, a caçula, totalmente não planejada, Melisende, ou Melly. Ela tem os meus olhos."

Aquilo fez com que um dos cantos da boca de Draco se repuxasse levemente e Harry sorriu, segurando seu queixo com carinho e encarando-o profundamente nos olhos.

"Aí está. Foi tão difícil assim?" Harry disse e, antes que Draco tivesse tempo de pensar em uma resposta sarcástica, beijou seus lábios por tempo suficiente para que os fotógrafos se deliciassem.

"Ok, qualquer que seja a quantia que meu pai prometeu pagar a você por esse pequeno show, faça com que ele dobre" Draco falou assim que quebrou o beijo, voltando a fechar a cara. "E, falando no demônio, lá vem ele com aquele senador nojento. O cabelo que lhe falta na cabeça está crescendo pelas orelhas, pelo amor de Deus..."

Harry olhou para trás e viu Lucius Malfoy se aproximar com um homem barrigudo...

"Ah, olha só, acho que Ron acabou de me chamar."

"Harry, não se atreva... Potter!"

Mas Harry já estava fora do alcance de Draco quando este tentou puxá-lo pela gola de seu terno caríssimo.

"Parabéns mais uma vez, Harry!" Hermione falou calorosamente tão logo Harry os alcançou. Hugo, que estava no colo da mãe fazendo manhã, estendeu os braços para Harry, que o pegou automaticamente. "Cuidado, ele está com a boca toda suja de... ah, não!" antes que ela terminasse sua sentença, Hugo limpou a boca no terno de Harry.

"Está tudo bem, Mione" Harry passou a mão pelas costas do afilhado, que esfregou os olhos azuis, sonolento. "Não acredito que vocês sabiam disso e não nos contaram!"

"Nós achamos que seria divertido ver Malfoy aproveitando a festa" Ron esclareceu, acenando para o lugar onde Draco atirava adagas com os olhos em direção ao esposo enquanto o senador tagarelava alegremente a seu lado. "E estávamos certíssimos!"

Hermione rolou os olhos.

"Vocês merecem uma festa, e se esta era a única maneira... acho que valeu a pena" ela encolheu os ombros, sem um pingo de remorso.

"Soube que você quase se atrasou para a cerimônia" Harry se dirigiu para o amigo enquanto Hugo, subitamente desperto, esperneou e gritou até que Harry o colocou no chão. "Aconteceu alguma coisa na loja?"

"Ah, o de sempre" Ron falou, despreocupadamente. "Um caminhão atrasado, funcionários tirando licença por causa de unha encravada e dor de dente, essas coisas. Começamos a montar Bumblebee e Optimus Prime novamente, com a proximidade do lançamento do novo Transformers. Mas o que está realmente bombando no momento são os Minions... Hugo, esses doces não são para comer, são apenas decorativos!"

Ron saiu correndo atrás do filho, que puxou uma beirada da toalha e quase derrubou toda decoração da mesa.

"Papai sabe disso porque já tentou comer um deles" explicou Rose, que fizera questão de se vestir de princesa para o casamento.

Harry abaixou até ficar com os olhos no mesmo nível dos dela.

"Hey, eu já disse que você está fantástica nesse vestido?"

"Já" ela jogou os cabelos volumosos para trás do mesmo jeito que a mãe costumava fazer quando pequena.

"Harry, acredito que Seamus esteja procurando por você" Hermione apontou para o outro lado do salão, onde Seamus se sentara com os demais colegas da Commetic.

"Ah, não acredito! Estão todos ali!" Harry exclamou, acenando de volta para Seamus. Então olhou desconfiado para Hermione. "Por que será que eu desconfio que tem dedo seu nessa história?"

Os olhos de Hermione brilharam travessamente.

"Ah, eu sabia que você ficou chateado por não poder convidar todo mundo para a cerimônia. Na verdade, quando Narcissa nos falou sobre a festa, eu só prometi guardar segredo depois que ela prometeu convidá-los."

"Você é a melhor, Mione" Harry beijou o rosto da amiga, que corou de satisfação.

Harry correu para junto de seus amigos e colegas de trabalho e foi recebido com uma grande algazarra. Até mesmo Colin Creevey, que já não fazia mais parte do quadro de funcionários, fizera questão de ir. Harry ficou satisfeito em saber que o garoto havia mudado de ramo e que estava feliz tocando uma empresa de decoração com o novo companheiro, um bonito rapaz latino-americano.

Não demorou muito para que Draco conseguisse que eles escapassem logo da festa com o pretexto de não perderem o vôo para Paris, que partiria em menos de uma hora.

.oOo.

Harry estava checando seu celular enquanto subiam o elevador para o terceiro nível da Torre Eiffel quando Draco limpou a garganta.

"Potter, o que nós combinamos sobre seu celular?"

"Desculpa" Harry concordou humildemente, recolocando o aparelho no bolso e dizendo para si mesmo que poderia ler cada uma das trezentas e quarenta e duas mensagens novas do Whatsapp mais tarde. É claro que metade das mensagens era de congratulações pelo casamento - que não paravam de chegar - e a outra metade era de piadinhas a respeito da noite de núpcias por parte dos seus amigos. "Ah, uau..." Harry perdeu o fôlego pelo que parecia ser a milésima vez quando olhou para a cidade iluminada lá embaixo.

Eles deixaram o elevador e foram até o alambrado, respirando o ar frio enquanto admiravam a vista.

"Tinha me esquecido de como é lindo" Harry falou, após um momento de muda contemplação.

"Sim, é lindo" Draco sussurrou contra o vento, entretanto Harry viu pelo canto do olho que ele não estava encarando a cidade abaixo, mas olhava em sua direção. "Draco?" ele chamou, sem tirar os olhos da vista da cidade.

"Hm?"

"Você está me olhando daquele jeito de novo."

"Sim, estou."

"Lembra do que nós combinamos sobre os seus desenhos?"

"Claro que lembro. Só estou memorizando. Algum problema?"

Harry olhou por cima do ombro para Draco e sorriu, alcançando sua mão e apertando-a com ternura. Malfoy se aproximou e abraçou-o por trás, encostando o queixo na curva do seu pescoço numa rara demonstração de afeto em público. Harry suspirou, feliz. Ao redor deles, outros casais pareciam entretidos demais para notá-los.

"Então..." Harry falou, depois de um longo silêncio. "Quais são os planos para amanhã?"

"Acordar tarde" Draco enumerou. "Piquenique às margens do Sena; passeio no Louvre à tarde e jantar no L'Ambroisie."

"Hmm, parece ótimo" Harry murmurou, virando o rosto até roçar a ponta do nariz gelado na bochecha de Draco.

"Sabe o que é ainda melhor?" Draco murmurou em resposta, um meio-sorriso safado encontrando seu caminho em seu rosto. "Hoje é sexta-feira!"

Harry sorriu travessamente, desviando o rosto antes que seus lábios se encontrassem. Longe de parecer zangado, Draco se contentou em beijar seu pescoço e a parte posterior se sua orelha, fazendo com que sua pele se arrepiasse.

Quando olhava para trás, Harry percebia que eles haviam mudado muito durante todo aquele tempo, em vários aspectos de suas vidas e de seu relacionamento. Algumas vezes melhorando o que podia ser melhorado, outras aceitando aquilo que não podia ser mudado. Mas, por mais que conhecesse Draco agora, entendia que ainda havia muito para conhecer, justamente por causa dessas pequenas mudanças diárias, e que talvez uma vida inteira não fosse suficiente. Por isso, tinha que aproveitar cada minuto.

"No que você está pensando?" Harry perguntou depois de um longo e confortável silêncio.

"Estou pensando que finalmente vou poder responder com um simples 'casado' quando me perguntarem sobre meu estado civil, ao invés de tentar explicar que era separado, mas estava em uma 'relação estável' com meu ex-marido."

Harry riu.

"Ah, eu duvido que você sequer tentasse explicar, querido."

"Tem razão. Eu não tentava" Draco beijou seu pescoço novamente. "E você? No que está pensando?"

"Estou lembrando do nosso primeiro casamento. Naquela época, eu costumava acreditar que a única coisa que nós dois éramos bons juntos era no sexo."

Foi a vez de Draco rir.

"Nós dois?"

"Ei, o que você está insinuando sobre isso?" Harry fez menção de se desvencilhar, mas Draco segurou-o no lugar com determinação.

"Digamos que você era uma pedra bruta, mas eu enxerguei o seu potencial."

"Ah, claro" Harry desdenhou, tentando disfarçar seu orgulho ferido. "E você me lapidou?"

"Ora, por mais esplêndido que o professor possa ser, de nada adiantaria se o aluno não tivesse boa vontade."

"Seu bastardo" Harry tentou se desvencilhar novamente, acabando por ficar de frente para Draco, pressionado contra o alambrado. "Por que ter o trabalho, então, se era tão ruim assim?"

"Porque para mim sempre foi muito mais do que sexo" Draco sussurrou, aproximando os lábios de seu ouvido. "Eu amo você desde antes de saber o que isso significava, Harry."

Harry abriu a boca, sem saber o que dizer enquanto se encaravam nos olhos. Ele suspeitava que Draco tivera uma queda por ele no colegial desde que vira um desenho seu daquela época. Mas aquela era a primeira vez que Draco admitia. Harry limpou a garganta.

"Bem, você me enganou direitinho. Eu poderia jurar que você me odiava."

"Provavelmente porque eu amava e odiava você com a mesma intensidade e pelos mesmos motivos."

"E agora?" Harry levantou uma sobrancelha.

"Oh, eu ainda odeio você às vezes" Draco sorriu enviesado. "Mas nunca com a mesma intensidade do que amo."

Harry olhou bem fundo nas íris cinzentas de Draco. Com o vento brincando com algumas mechas de seu cabelo claro, o nariz avermelhado pelo frio e uma sugestão de sorriso ao redor dos olhos, ele parecia mais bonito do que nunca. Pela maneira como Draco o olhava, Harry sabia que ele não exigia nada em troca daquela declaração, mas ainda assim, sentiu-se compelido a colocar em palavras aquilo que sentia no fundo de sua alma.

"Eu também amo você."

Seus lábios se encontraram num beijo cheio de promessas.

-oOo-Fim-oOo-

Notas da Autora: Ah, eu nem vou tentar explicar a demora, combinado? Rss

Uma curiosidade: a maioria de vocês achou que a Umbridge ia chamar o Draco de "pervertido" quando quase entregou o segredo dele para o Harry no 5º capítulo, mas na verdade ela ia dizer "Espero que você descubra logo o que há naquele quarto trancado, sr. Potter, e veja o sr. Malfoy pelo que ele é, um PERTURBADO". Isso porque, na única ocasião em que ela visitou o quarto, os desenhos de Malfoy ainda era muito sombrios e deprimentes, ao contrário de quando Harry finalmente o viu, cinco meses depois.

Isis Coelho (Hahaha finais felizes são comigo mesmo! Obrigada por suspirar borboletas e vomitar arco-íris comigo!) Thayne (que bom que superei suas expectativas! E o mistério do quarto foi muito divertido para mim, fico feliz que tenha gostado do resultado) Ly (pois é, o Malfoy não facilitou nada para o Harry. Mas felizmente o Harry foi esperto o bastante para compreendê-lo. Também espero que venham mais fics em breve!) Brenda C (Até que enfim o Draco cedeu, né? Que bom que gostou!) Milla (ahh dá saudades mesmo... Aqui está, o epílogo demorou mas veio!) Las (não abandonei! Espero que a espera tenha valido a pena) .

Um beijo para todos que leram e um beijo especial para os que comentaram! Muito obrigada por fazerem a minha alegria! Espero que tenha sido tão divertido para vocês como foi para mim.

Um super beijo para o Matthew Black Potter Malfoy, que agora (finalmente) é 'escritor publicado' também (publicado aqui no site, claro rss). Obrigada, querido! Você é responsável por muito do que está aqui. Podem parecer detalhes pequenos para você, mas para mim fez toda a diferença.

E espero que isso não seja um adeus (a quem estou tentando enganar? Eu nunca consigo ficar muito tempo longe rsss), mas sim um até breve!