KNOCKOUT

Autora: Lipyx

Censura: +18

Sinopse: Hariberu Potter se tornou a Mestra da Morte. Furiosa e exausta com as traições de tantas pessoas, ela deseja desaparecer daquele mundo. A Morte está pronta para lhe conceder seu desejo.

Notas: Dragon Ball e Harry Potter não me pertencem. Essa é uma fanfic fem!Harry. essa fanfic contém cenas de violência, linguagem impropria e sexo. Aproveitem a história =3


Capítulo Um: Por que tenho uma cauda?


Hariberu nunca sentiu tanta raiva, quanto naquele momento.

Fazia apenas dois meses, desde a morte de Voldemort e Hariberu tinha realmente acreditado que tudo ficaria bem no final. Esse deveria ter sido o fim de seu sofrimento, de todas as coisas ruins que aconteceram com ela. Porém, parecia que as pessoas não estavam inclinadas a lhe dar essa pequena misericórdia. Ao invés disso, uma verdadeira conspiração tinha se iniciado contra ela. Seus supostos melhores amigos, começaram a sujar seu nome, lançando boatos de que ela era uma bruxa das trevas. Não demorou muito para que o Profeta começasse a publicar histórias mentirosas sobre ela. Foi quando os aurores invadiu sua casa, prendendo-a sob as acusações dela ser uma bruxa das trevas.

Agora, depois de uma semana presa em uma cela no Ministério, Hariberu estava algemada diante da Suprema Corte, aguardando o veredito de seu julgamento. Julgamento? Não tinha havido qualquer julgamento real. Tudo o que eles fizeram, foram apresentar provas e testemunhos falsos. O novo Ministro da Magia, Lucius Malfoy, a encarava com um sorriso zombeteiro.

– Sua declaração final, Srta. Potter?

Hariberu estreitou os olhos. Como as pessoas puderam eleger aqueles homens? Ela era uma idiota. Ela realmente acreditou que aquelas pessoas poderiam ser salvas… que elas queriam ser salvas. Eles sempre seriam ovelhas cegas, que eram facilmente manipuladas. Ela deveria ter deixado Voldemort matar a todos no final.

Seu olhar se desviou para a figura parada atrás de Lucius. Ninguém mais poderia ver o homem de cabelos escuros, vestido em um terno preto perfeitamente alinhado. Hariberu era a única capaz de vê-lo. Desde aquela noite… desde o momento em que seus dedos tocaram a Varinha das Varinhas, ela foi capaz de vê-lo. Azazel, ou como muitos o conheciam, Morte. Desde aquela noite, ele tinha estado próximo a ela, esperando… aguardando o momento em que Hariberu cederia e aceitaria seu novo status. Ela quis negar… ela quis recusar aquele título. Ela não queria nada com aquele poder. Mas parecia que ela não tinha muito escolha.

Ela estava com muita raiva. Ela queria fazer com que todos sofressem. E era isso que ela faria.

– Você venceu. Eu aceito. – Ela falou com calma, seus olhos fixos em Azazel, que apenas sorriu. – Me tire desse lugar e torne essa terra infértil. Deixe que esses tolos vivam em um planeta morto.

Lucius franziu a testa ao escutar as palavras de Potter. Antes que ele pudesse questionar suas palavras, ele viu a garota ser envolvida por uma luz vermelha, antes de desaparecer. Ele gritou para os aurores tentarem encontrá-la.

Nesse momento, sem que ninguém dentro daquele tribunal percebesse, o caos se espalhou pela terra. Rios e lagos secaram. A vida começou a morrer. Em poucos minutos, todas as criaturas na terra, com exceção dos humanos, morreram. Animais e plantas… tudo foi consumido por uma força inexplicável.

Naquele dia, a vingança de Hariberu e o sofrimento daqueles que a traíram, começou.


::{KNOCKOUT}::


Hariberu estava de braços cruzados, encarando Azazel, uma veia pulsando em sua testa, enquanto a entidade da morte apenas lhe encarava com um sorriso divertido. Depois de ter sido retirada do Ministério, assim como ela tinha pedido, Azazel a fez reaparecer no que parecia uma densa floresta em algum tipo de montanha. Até esse ponto, ela não teria dito nada, nem mesmo questionado onde estava ou o porque de ser no meio de uma montanha, se não fosse por três fatores: ela tinha sido atacada por um dinossauro, seu corpo tinha voltado para a aparência de quando ela tinha 13 anos e, não menos importante… ela tinha uma cauda!

– Explicações. Agora. Por favor.

– Você quis que toda a vida na terra desaparecesse. Mesmo sendo a minha mestra, você não teria capaz de sobreviver em um mundo morto. Então eu apenas a trouxe para um versão diferente da terra, em um universo diferente.

Hariberu arqueou uma sobrancelha ao escutar aquilo.

– Universo diferente?

– Exatamente. Existem o total de 12 universos. O universo em que você vivia, era o Universo Seis, estamos agora no Universo Sete. Esses dois universos são bem similares, ao ponto de que você poderia considerá-los gêmeos. Eles existem em pares, como frente e verso. Por exemplo, o Universo Um e Universo Doze… ou o Universo Dois e o Universo Onze. Somados, eles resultam em 13 universos mútuos, cada um com seu par. Todos os universos podem conter planetas semelhantes, mas apenas o universo que for o par do outro, terá os mesmo planetas. Por isso, eu lhe trouxe para o Universo Sete, pois esse é o único que possui um planeta Terra.

Hariberu bufou, antes de pontar para o dinossauro caído atrás dela. Ela ainda tinha que questionar o súbito aumento de força bruta que ela possuía, ao ponto de que ela tinha conseguido derrubar um dinossauro com apenas soco e chutes bem colocados. Contudo, ela tinha coisas mais importantes para questionar antes.

– Que eu me lembre, os dinossauros tinham sido extintos.

– Só porque os universos possuam os mesmos planetas, não quer dizer que eles tenham se desenvolvido da mesma forma. Enquanto os dinossauros da sua Terra foram extintos, os dessa Terra sobreviveram, se adaptaram e evoluíram. Assim como muitos outros animais.

Isso fazia sentido.

– E por que eu pareço ter 13 anos?

– Na verdade, você tem 12 anos e cinco meses. – Corrigiu Azazel, com um sorriso divertido no rosto, que parecia aumentar ainda mais, quando Hariberu rosnou em sua direção… muito semelhante ao rosnado de um animal. – Acalme-se, foi só uma brincadeira. Eu só pensei que você gostaria de ter uma idade mais próxima da sua alma gêmea.

Hariberu parou a replica afiada que estava pronta para fazer, quando escutou aquilo. Alma gêmea? Se aquilo fosse algum tipo de piada, ela iria destroçar Azazel…

– Não é uma piada, querida mestra. – Afirmou, como se lesse os pensamentos da morena. – Como seu disse, em nosso primeiro encontro, meu maior desejo é servi-la. Garantir sua felicidade plena. Sei que seu maior desejo é ter alguém que a aceite completamente. Então, eu escolhi a pessoa que melhor combinará com você. Isso também é o motivo, pelo qual eu decidi mudar sua espécie.

– Mudar minha espécie? É por isso que eu tenho uma cauda?

– Sim. Você não é mais uma terráquea. Ao invés disso, você é uma saiyajin. a raça saiyajin é uma raça guerreira, originaria de um planeta chamado Sadala. Há mais ou menos, 300 anos, Sadala foi destruída por um conflito interno. Então, os sobreviventes da raça se mudaram, eles foram para o planeta Plant. Depois de dizimar os habitantes, eles renomearam o planeta para Planeta Vegeta. Foi algum tempo depois, que os saiyajins se uniram aos frozejins. Pense nos saiyajins como… mercenários interespaciais e os frozejins como aqueles que os contrataram. Os frozejins querem dominar todo o universo, e os saiyajins são os melhores guerreiros, que possuem uma genética única, que os torna perfeitos para o combate. Durante uns 200 anos, mais ou menos, saiyajins devastaram planetas e civilizações. Um dia, o atual imperador frozeijin, Freeza, decidiu que os saiyajins era poderosos demais e que mantê-los vivos era muito arriscado. Isso, devido a uma lenda.

Hariberu não estava gostando muito daquela história. Ela não estava muito emocionada por ter sido transformada em uma espécie que ganhava a vida tirando matando pessoas inocentes. Planetas inteiros. Contudo, seus olhos se estreitaram ao escutar a última frase:

– Que tipo de lenda?

– O Saiyajin Dourado. – Falou Azazel, com um sorriso divertido em seus lábios. – Segundo a lenda, um guerreiro saiyajin de coração justo, se rebelou contra os opressores. Em uma grande batalha, o guerreiro foi envolvido em uma energia dourada, seus cabelos se tornaram loiros e seus olhos azuis. Sua força aumentou em 50 vezes. Freeza sempre temeu que um saiyajin fosse capaz de alcançar esse nível de poder. Foi por isso que ele decidiu destruir o planeta Vegeta. O que ele não sabia, era que alguns sobreviveram. Nesse momento, seis saiyajins estão em algum no espaço servindo a Freeza, sem saber que ele é o único responsável pela destruição de seu planeta e quase aniquilação completa de sua raça. Outro está aqui na terra, infelizmente, ele teve suas memorias e conhecimento de sua raça apagados, devido um acidente. E, isso nos trás a você: a oitava saiyajin.

Hariberu franziu a testa, enquanto pensava em toda a história. Em algum lugar do espaço, havia um maluco sociopata, megalomaníaco, sedento de poder, que queria dominar o universo. Escravizando e matando raças inteiras. Ela não gostava muito do que os saiyajins do passado tinham feito, mas o passado não significava o futuro. Ser manipulado e usado como máquina de guerra… isso era algo que Hariberu não conseguia aceitar. O Mundo Mágico a tinha usado dessa forma e ela nunca os perdoaria.

– Você quer que eu derrote esse tal Freeza?

– Minha doce mestra, você fará apenas aquilo que desejar. Eu nunca vou lhe dizer o que deve fazer. O máximo que farei, é lhe dar dicas.

Hariberu sorriu ao escutar aquilo.

Inevitavelmente, ela sabia que teria de cuidar desse tal Freeza. Ela agora era uma saiyajin, o que significava que ela pertencia a raça que Freeza desejava exterminar. Sem mencionar que, cedo ou tarde, os olhos de Freeza se voltariam na direção da Terra e ele tentaria conquistar aquele planeta. Porém, isso era algo para se pensar mais tarde.

– E qual é sua dica para esse momento?

– Sua alma gêmea é o saiyajin que está aqui na terra. Infelizmente, devido a perca de memória, todos seus instintos e o conhecimento de sua raça está perdido. O que significa, que ele será incapaz de ver você como uma companheira em potencial. Não apenas isso, nesse momento, ele é um… um tanto obtuso, assim por dizer. Minha dica? Se quiser ser a companheira de sua alma gêmea, faça com que ele recupere suas memórias e o instinto de um saiyajin.

– Se ele é minha 'alma gêmea', não deveríamos ficar juntos, não importa o quê? – Perguntou confusa. Todos os livros sobre alma gêmea que ela tinha lido, diziam exatamente isso. Por que seria diferente, apenas pelo fato de que sua alma gêmea não tinha lembranças de sua espécie?

– Você andou lendo livros demais, pequena mestra. – Zombou Azazel, seu nariz enrugando em desagrado evidente. – Não é tão simples. Vocês não se ligaram magicamente quando se tocarem e nem se apaixonaram no segundo em se virem. Esqueça toda a baboseira que você leu sobre almas gêmeas. Uma alma gêmea é apenas a melhor combinação para você, não a única. Digamos que, em uma questão de probabilidade estatística, você tem 99% de chances de ser feliz, se você ficar com ele. Existem outras trintas combinações possíveis, cuja taxa de felicidade final não é tão boa. Estou te mostrando com quem você pode ser mais feliz, mas se preferir, posso te indicar o segundo da lista.

Hariberu revirou os olhos ao escutar aquilo. Certo, esqueça os conto de fadas e as histórias românticas.

– Como eu faço ele se lembrar?

– Se aproxime dele e… o golpeie na cabeça com toda sua força.

Ela arqueou uma sobrancelha em resposta.

– Não me de esse olhar. O que espera? Um beijo mágico, para quebrar o encanto? Sinto muito, mas não é assim tão fácil.

– Ótimo, ele vai ter uma primeira impressão incrível de mim. – Bufou irritada.

Azazel riu ao escutar aquilo. Na verdade, seria uma primeira impressão muito melhor, do que sua mestra pensava. Saiyajins não gostavam de flores delicadas.

– Vou lhe dar as memorias e o conhecimento que todos os saiyajins possuem desde o nascimento. Isso vai ajudar. Depois disso, basta seguir naquela direção, por uns dois quilômetros. Vai encontrar uma casa velha, seu companheiro estará lá em pouco tempo. – Avisou, apontando na direção em que ela deveria seguir. – Oh, e isso me lembra, você deve manter isso em segurança.

Hariberu olhou para a mão de Azazel, vendo que ele estava lhe estendendo uma pequena capsula prateada, com um adesivo vermelho com o número '777' gravado. Havia um botão na parte superior da capsula.

– O que é isso? – Perguntou, enquanto pegava a capsula e a estudava.

– Toda a sua fortuna… e a fortuna dos Malfoy, Black, e mais alguns outros idiotas, que não vão mais precisar disso. Eu a peguei e a coloquei em um cofre, dentro dessa capsula. Tudo convertido para zeni, é claro, que é a moeda desse planeta.

Hariberu não conseguiu deixar de rir, ao pensar no rosto de todos aqueles idiotas, quando entrassem em seus cofres, e descobrissem que toda sua preciosa fortuna tinha desaparecido. Ela guardou a capsula dentro do bolso da calça, pensando que encontraria um lugar seguro para ela depois.

– Pronta para receber o conhecimento que precisa?

– Sim, vamos terminar com isso.

Azazel sorriu, antes de colocar a mão sobre a cabeça de Hariberu. Ele estava ansioso para saber o que aconteceria com aquele mundo. Oh, ele tinha falado com Destino antes de trazer sua mestra. Aquele mudo seria uma verdadeira bomba de adrenalina, exatamente como sua mestra gostava. E muita coisa iria mudar, já que sua mestra era conhecida por acabar com o 'destino'.

Ele mal podia esperar.


Oi pessoal ô/

Como vocês estão nessa noite adorável? Eu espero que todos estejam bem, e tenham gostado do primeiro capítulo. Antes de terminarmos aqui, quero explicar o nome da minha fem!Harry. Hariberu é uma brincadeira com os nomes 'feijão' (Haricot) e 'baga' (Berry). Decidi isso, por causa da 'tradição' dos saiyajins terem nomes que sejam uma brincadeira com nomes de vegetais. Ah, já ia me esquecendo. Sei que a aparência adolescente do Goku e do Krillin parece a de crianças de seis anos (tipo Goten e Gohan quando criança). Estou alterando esse fato, para fazer com eles pareçam mais com a aparência de Kyabe. Sobre a aparência da Hariberu, agora que ela é uma saiyajin, é a mesma a Note de Dragon Ball Heroes. Duvidas, acessem o link: pm1. narvii 6648/ e6829f83f276ecebfb259a3bbb0bef91c02f590d _ hq . jpg (não esqueçam de retirar os espaços para conseguir acessar o link).

Beijinhos e até mais.