Esta fic foi gerada a partir da fic "3 de dezembro" de Lullaby-Chan. Devo dizer que esta foi a minha primeira fic lançada no site. Estou relançando, pois pretendo fazer uma continuação. Tentei não mudar nada para não estragar o estilo e ser fiel à original.

Quando eu escrevi essa fic, resolvi fazer algo mais light, por isso não terá hentai e muito menos yaoi. O meu objetivo era atingir a um publico mais jovem ou pessoas que sentem-se ofendidas com esse tipo de coisa.

Os personagens de Cavaleiros do Zodíaco não são meus e... ah! Todos dizem isto, portanto, vamos logo à fic.

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CAPÍTULO 1 – A DECISÃO DE SHUN

Depois da derrota de Hades, nossos cavaleiros de bronze estão no hospital. Com exceção de Seya, que está recebendo um tratamento mais intensivo devido às suas lesões, todos os outros amigos ficaram no mesmo quarto. Os cavaleiros ainda não sabem, mas Seya nunca mais andará, ou seja, está paralítico. Shun e Ikky são os únicos em condição de caminhar e nosso cavaleiro de cabelos verdes é o último a acordar.

Shun sente-se culpado por tudo o que lhes aconteceu. Ele sente como se fosse Hades e se culpa pela morte dos cavaleiros de ouro e da situação em que seus amigos se encontram. Ele vai para um parque e, mesmo depois de uma longa e boa conversa com seu irmão mais velho, acaba se suicidando. O espírito de Shun sai caminhando de mãos dadas com o de Esmeralda.

Tudo parecia bem, até uma jovem de cabelos loiros e olhos azuis aparecer. Sim, era uma versão feminina de Hyoga. E Shun gelou ao ver aquela jovem. Ela dirigiu-se a eles com um sorriso encantadoramente feliz e parou na frente de Shun.

- O que você quer? – perguntava Shun, assustado.

- Calma, Shun, ela não pode nos ver e nem ouvir. – Esmeralda fala tranquilamente.

- Você está enganada, Esmeralda. – A jovem responde com a maior calma do mundo. Como se fosse a coisa mais normal do mundo conversar com fantasmas.

- V-você também esta m-morta? – gagueja Shun, nervoso.

- Não, mas sou uma... ahn... semi-deusa. Fui criada no Olimpo desde bebê e conheço todos os Olimpianos. Não é só isso, eu também treinei com muitos deles, aprendi várias técnicas e adquiri vários poderes e um deles é o de conduzir os mortos para o outro mundo. – a moça ainda mostra-se simpática.

- Então é a famosa Catarina, a única humana que consegue conviver em paz no Olimpo sem ser humilhada pelos deuses? – Esmeralda pergunta com uma certa ironia.

- Na verdade, acho que sim, tenho a simpatia de muitos deles. Mas Hermes me ajudou muito e por isso consegui tanto sucesso. – responde Catarina vermelha.

- Você é muito parecida com o meu amigo Hyoga, sabia? – Shun começa tentar ser simpático e continua: – Também parece ser bem simpática.

- Eu não sou nenhuma santa, mas obrigada por tudo. – Catarina está quase roxa.

- Você vai nos levar até o mundo espiritual? – pergunta Esmeralda.

- Não. Minha missão é outra. Vim evitar a morte do Shun. – responde Catarina.

- Então você falhou, chegou tarde, não é mesmo? – pergunta Shun, olhando para o chão.

- Não mesmo! O trarei de volta à vida. – responde Catarina, confiante.

- Mas eu não quero! Você não entende, os meus amigos... como vou encara-los? E se o Seya morrer? Por favor, entenda. – Shun começa a chorar.

- Bem que me disseram que era uma manteiga derretida, Shun. Você voltará e irá morrer em uma semana, como o previsto. – Catarina tenta acalma-lo.

- Mas e porque isso? Só causará mais dores e... – Esmeralda tenta argumentar. Não quer ver seu amado Ikky sofrendo.

- Está enganada, você não sabe nada, VOCÊS não sabem nada! – Catarina interrompe – assim como Apolo, eu posso ver o futuro e não deveria, mas... o desastre... tudo perdido! – Catarina parece lembrar de algo muito triste. E cai de joelhos no chão.

- O que foi? Está tudo bem? – Shun corre preocupado.

- Catarina! – Esmeralda também vai até ela.

- Se eu não mudar o passado, o mundo todo vai sofrer, o meu irmão... – Catarina chora descontroladamente.

- Você tem irmão? – Pergunta Esmeralda.

- Tenho um irmão sim, um irmão gêmeo que você, Shun, conhece muito bem. Assim como eu ele também é Russo e loiro de olhos azuis. Ou seja, meu irmão é o cavaleiro de Cisne, mais conhecido como Hyoga por vocês. – Há um brilho no olhar de Catarina.

- Mas eu nunca soube que o Hyoga tinha uma irmã. – Fala Shun, confuso.

- Nem ele. – responde a garota, que continua falando: - Minha mãe estava muito mal e provavelmente nós 3 morreríamos, então ela começou a rezar. Hermes salvou a nossa vida, mas em troca, ela deveria lhe dar a menina, ou seja, EU. Minha mãe recuou um pouco, mas aceitou. Como Hermes era muito bondoso, ele fez com que ela esquecesse que tivesse tido dois filhos e quando ela acordou, estava ansiosa para ver o seu filho. Ele também manipulou a mente dos médicos e enfermeiros com ajuda de outros deuses e ficou por isso mesmo. Ele me deu o nome de Catarina e me criou como filha, mas acabei descobrindo a verdade há pouco tempo atrás. Com tanta interferência, não pude procurar o meu irmão, mas isso não interessa agora. – Ela estava visivelmente cansada e perturbada.

- Se lhe serve de consolo, eu sei que o Hyoga a receberá de braços abertos. – consola Shun.

- Como disse, isso não interessa agora. O que mais me perturba é o trágico destino do Ikky. Os outros vão sofrer, mas... – Catarina começa a chorar compulsivamente.

- O que vai acontecer ao Ikky? – os dois estão visivelmente perturbados.

- Quanto ao destino de Ikky, não conseguirei contar, pois não sou tão forte assim. Segurem as minhas mãos e concentrem-se. Vou usar os meus poderes e vocês poderão ver o destino da ave imortal, o cavaleiro de Fênix! – Catarina reúne toda a força e coragem que tem ao dizer estas palavras.

Os 3 se dão as mãos e concentram-se. Eles pularam uns 20 anos no futuro, podem ver a tudo e a todos, mas não podem interferir. É como ver uma cena no cinema ou coisa parecida. Só podemos assistir, não podemos interagir!

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CONTINUA

E aí? Qual será o destino de Ikky? O que acontecerá aos nossos cavaleiros?

Se quiserem saber mais, leiam o fic 3 de dezembro citado acima. Espero que este meu resumo tenha ficado bom (ou pelo menos razoável).

Bom, não posso terminar sem agradecer a todos que leram e revisaram. Fiz muitos amigos por causa dessa fic e por isso resolvi voltar a colocá-la no ar. Mesmo por que, alguns capítulos não aparecem totalmente.

Catarina: Do grego "pura, imaculada". Significa pura e revela uma pessoa rigorosa consigo mesma e com as outras. Tende a bancar a moralista e a dominadora, mas seu pioneirismo e sua criatividade compensam este autoritarismo e lhe dão condições de alcançar seus ideais e financeiros.