Temporada de Paixões

F1 slash 2009


Disclaimer: Nada nem ninguém me pertence. Também não aconteceu, eu acho.

Fandon: RPS (Real Person Slash)

Shipper: Kimi Raikkonen/Sebastian Vettel (Fórmula 1)

Sinopse: A temporada de 2009 começou bastante diferente para dois pilotos. Para Sebastian, era a possibilidade real de lutar pelo seu primeiro título mundial. Para Kimi, era o ultimato na sua carreira e na sua posição dentro da equipe. Mas o que acontece quando essas realidades se encontram e se misturam ao longo dos paddocks da Fórmula 1?


Advertências: Contem slash, yaoi, isto é, relação entre dois homens. Pode conter lemon, sexo homossexual, mas ainda não tenho certeza. Se você não gosta do gênero, acha errado, nojento, sente asco, simplesmente saia daqui. É isso mesmo, não leia. É um favor que você faz a si mesmo e a mim também. Mas se você gosta ou se acha que tem a mente aberta o suficiente para curtir o gênero, por favor, sinta-se a vontade para ler e deixar seus comentários.


N/A: Esse prólogo é para apresentar o contexo da fic e alguns personagens, principalmente para que não está familiarizado ao mundo do automobilismo. Pretendo escrever um capítulo para cada corrida da temporada, que são 17, e mais um epílogo, ou seja, 19 capítulos ao todo.

Me ajudem, comentando, por favor. *.*

Oi?


Prólogo


Os testes de inverno haviam começado e as especulações sobre a principal categoria do automobilismo mundial também. Como de costume, a imprensa do mundo inteiro estava em polvorosa com toda a expectativa em torno da temporada de 2009. As mudanças nas regras, na aerodinâmica dos carros e a implantação de novos dispositivos, como o tão aguardado KERS, eram assuntos recorrentes entre os jornalistas, e a principal preocupação entre equipes e pilotos. E tudo isso era aguardado ansiosamente pelos milhões de fãs da categoria espalhados pelo mundo. Iria ser dada a largada para mais dezessete etapas, dezessete Grandes Prêmios a serem disputados e que ao final, coroariam um, e apenas um deles como o melhor piloto do mundo. Alcançar a glória naquele esporte era o alvo daqueles vinte homens, embora essa possibilidade só fosse real apenas para uma pequena parcela deles.

As últimas temporadas tinham apresentado mudanças significativas para a categoria. Após anos de domínio absoluto da parceria Ferrari/Schumacher, as novas forças da Fórmula 1 davam sinais de que a hierarquia entre pilotos e equipes era algo cada vez mais frágil e indeciso. Depois de dois títulos mundiais, Fernando Alonso, único piloto que talvez pudesse dar continuidade ao sistema de domínio absoluto implantado pelo Alemão, mudou de equipe. Deixou a Renault, pela qual conquistou o bicampeonato mundial, em 2005 e 2006, para em 2007 correr pela McLaren, uma das equipes mais importantes da categoria. Já na equipe de Woking (1), o que se via era uma mudança radical, principalmente em relação aos pilotos. A dupla da equipe seria formada pelo experiente bicampeão Fernando Alonso e o estreante Lewis Hamilton.

Kimi Raikkonen, o finlandês que havia guiado a flecha prateada (2) por cinco temporadas, assinara contrato com a talvez maior e mais mítica equipe de Fórmula 1 de todos os tempos, a Ferrari. Ele era um piloto experiente e extremamente talentoso, duas vezes vice-campeão mundial, mas era considerado "azarado", apesar de muito rápido. Teria como companheiro de equipe Felipe Massa, piloto que ganhava cada vez mais espaço dentro da equipe de Maranello (3).

Já Sebastian Vettel, piloto alemão jovem e promissor, estrearia na Fórmula 1 também em 2007.

E essa foi mesmo uma temporada impressionante. Dominada pelas duplas de pilotos da Ferrari e da McLaren, o título fora definido apenas na última corrida, quando três pilotos tinham chances de sagrarem-se campeões. Mas no final, é apenas um quem sobe no lugar mais alto do pódio. E foi justamente aquele que tinha as chances mais remotas.

Kimi Raikkonen teve uma estreia perfeita pela Ferrari, pois fez a pole e venceu o GP da Austrália, primeiro da temporada. Entretanto, a dupla da McLaren já deu mostras da força com que vinha, completando o pódio.

E o que se viu ao longo do restante das corridas nesse ano foi essa disputa entre quatro pilotos, Kimi, Felipe, Fernando e Lewis. As duas equipes alternavam vitórias, e até a metade do campeonato o piloto finlandês era o que provavelmente se mostrava forte candidato à decepção do ano. Ocupava o quarto lugar no campeonato, atrás de seu companheiro de equipe e da dupla da McLaren. Até a metade do campeonato, eu disse. Porque daí em diante, ninguém venceu mais, ninguém marcou mais pontos do que o finlandês da Ferrari. Foi um segundo turno de campeonato brilhante, e Kimi diminuía cada vez mais a diferença para o líder, Lewis Hamilton. Felipe Massa foi o primeiro a dar adeus à disputa pelo título, que foi decidido no GP do Brasil, última corrida do ano.

E o improvável aconteceu. Enquanto a diferença de pontos entre Lewis e Fernando era apenas de três pontos, Kimi tinha sete pontos de desvantagem, e teria que acabar com ela em apenas uma única corrida. Era difícil, mas não impossível. Tanto que aconteceu. Após uma largada fantástica, uma corrida friamente conduzida, Raikkonen sagrou-se, finalmente, campeão mundial de Fórmula 1. Fora a temporada do finlandês, e ele vinha favorito para um bicampeonato na temporada seguinte, 2008.

A disputa continuou entre as mesmas equipes, mas os protagonistas mudaram. Bem, Lewis Hamilton permaneceu, pelo menos. Mas Kimi não chegou à última corrida disputando o título. Ele deu adeus a essa possibilidade em Cingapura, após bater no muro e não pontuar em mais uma corrida. Tinha sido uma segunda metade de temporada totalmente diferente da de 2007. O finlandês teve uma sequência de resultados adversos, viu seu companheiro de equipe superá-lo na pontuação e quase ser campeão do mundo. Teve de retribuir o "favor" de 2007, e ceder posição a Felipe. Teve de ouvir uma enxurrada de críticas às suas atuações. Sua vaga na Ferrari foi posta em dúvida pela imprensa do mundo inteiro, assim como sua competência como piloto. Como as pessoas tem memória fraca, pensava Kimi.

Mas não era a toa que Kimi tinha o apelido de Homem de Gelo. Isso não se devia apenas ao seu modo nada efusivo de comemorar suas vitórias. O homem parecia simplesmente inatingível. Sua postura era a de quem não se deixa abater por nada. Não foram poucas as vezes em que o Iceman declarara não se importar com o que os outros pensam dele. E era verdade, pelo menos em parte. Porque Kimi realmente não ligava para a imprensa ou para os críticos, já lidava com aquilo há muito tempo para saber que os que elogiam na vitória, são os mesmos que tecem as mais ácidas críticas na derrota, não se importando com as consequências que elas possam ter sobre o piloto. Mesmo quando esse é o Homem de Gelo.

Já Sebastian, esse era cada vez mais considerado um jovem fenômeno. Suas grandes atuações em pequenas equipes o fizeram ser visto como um campeão do mundo em potencial. Seu carisma também chamava a atenção da imprensa e dos fãs da categoria. Um piloto jovem, talentoso, extrovertido, que tinha um grande futuro pela frente. Sua atuação brilhante no Grande Prêmio de Monza de 2008, um dos palcos sagrados do automobilismo, sagrou-o como o mais jovem piloto da história a vencer uma corrida. Realmente, um futuro promissor...

Mas quem imaginaria, diante das óbvias diferenças de personalidades, que dois pilotos como Kimi e Sebastian, tão diferentes, fossem desenvolver uma amizade, ainda mais nesse meio tão competitivo que é a Fórmula 1. Como essa relação havia começado nem mesmo eles saberiam responder. Mas havia algo neles que os atraia um ao outro. Primeiro foram as conversas durantes os finais de semana de corrida, que se tornavam cada vez mais frequentes. As coletivas de imprensa, as voltas de apresentação dos pilotos, todos esses momentos viraram oportunidades de se verem e se falarem, e aos poucos tais oportunidades tornavam-se mais e mais ansiadas por ambos.

Kimi e Sebastian tornaram-se amigos, por fim. Para além da F1 até. Ambos vivem na Suíça, relativamente perto um do outro, e até encontraram-se fora do circo da F1 não demorou muito tempo. Partidas de badminton eram uma boa pedida. Kimi sempre vencia. E durante os finais de semana da velocidade, era cada vez mais comum vê-los juntos pelo paddock.

E essa relação se firmava cada vez mais, afinal, nunca haviam, de fato, disputado nada nas pistas. Sempre estiveram em cantos opostos do grid. Em 2007, Kimi era o piloto da maior equipe da categoria e no fim, venceu o campeonato. Sebastian era um estreante arrojado e que não decepcionou, mas ainda assim um novato, talvez até um pouco ofuscado pelo também estreante Lewis Hamilton, que foi vice por apenas um ponto de diferença. Em 2008, por sua vez, seria possível descrever a situação dos dois em uma palavra para cada. Para Kimi havia sido o declíno, para Sebastian, ascensão.

E a máxima de que os opostos se atraem aplicava-se perfeitamente àquela dupla.

Mas agora se iniciava um novo ano, uma nova temporada, e nem os mais criativos poderiam prever o campeonato de Fórmula 1 de 2009. Novas equipes, novos pilotos, escândalos, brigas, negociações, mais escândalos, ameaças e uma realidade quase surreal dentro das pistas. Os grandes mostraram-se fracos e débeis, e os pequenos tornaram-se quase gigantes. A hierarquia foi abalada, as próprias estruturas da categoria o foram. Mas Kimi e Sebastian ainda eram amigos, companheiros. Entretanto, diante de tantas mudanças, algo naquela relação também estava diferente, algo que nenhum dos dois tinha notado ou entendido, mas que redefiniria suas vidas dali para frente.

A temporada de 2009 seria marcante para esses dois pilotos. Para Sebastian, era a possibilidade real de lutar pelo seu primeiro título mundial. Para Kimi, era o ultimato na sua carreira e na sua posição dentro da equipe. Mas o que acontece quando essas realidades se encontram e se misturam ao longo dos paddocks da Fórmula 1? O que acontece quando eles notam que seus sentimentos um pelo outro podem ser maiores e mais intensos do que uma amizade?

Descobririam isso ao longo da temporada, sem dúvida...

Continua...


N/A: 1. Equipe de Woking: McLaren.

2. Flecha Prateada: como é conhecido o carro da McLaren.

3. Equipe de Maranello: Ferrari.


N/A 2: Oi? Alguém aí? Sério... Bem, não sei se estou postando isso no lugar certo, não sei se alguém vai ler, não sei nem de onde saiu essa ideia... Mas, não consegui não postar, até porque, não custa nada tentar, não é?

Bem, realmente nunca vi uma fic de F1 em português, muito menos slash, então espero que as pessoas que gostam, assim como eu, desse esporte, e que veem slash em tudo possam ler essa fanfic.

Estou nervosa, devo admitir.

Tentarei continuar, sério, embora me falte tempo, mas quando ponho uma coisa na cabeça, ninguém consegue me deter... E além do mais, dormir é para os fracos. u.u

Pois é, isso é uma loucura, mas eu daria pulos de alegria e gritinhos histéricos se recebesse uma review, mesmo.

Bjinhos a todos (??) que chegaram até aqui!! :***

Deixe uma review e faça uma autora a mulher mais feliz do mundo!!

Oi? =)