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Epílogo

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Pyerpoint Inn, Cornwall, Connecticut

No quarto do hotel, depois que Sam comenta sobre as mortes que aconteceram no lugar, Dean o interrompe. Novamente o mesmo assunto o incomoda:

"Obviamente, a questão mais importante é: Por que estas pessoas assumem que a gente é gay?"

Sam ergue os olhos, tranqüilo. "Bem, você fica bancando o machão. Eu acho que você está supercompensando."

Dean força um sorriso confuso e sem graça, sem saber ao certo o que dizer. Então apenas conclui.

"Certo."

No corredor em direção aos aposentos particulares da proprietária, Sam repara um vaso. Com o mesmo padrão quincunx da caveira na porta de entrada do hotel. "Ei. Olha."

"Mais hoodo." Dean comenta, mas deixam as conclusões para depois. Os dois irmãos batem na porta da Sra. Susan, um pouco hesitantes frente ao aviso de Privativo. A jovem dona do hotel surge solícita, quase imediatamente:

"Ei, olá. Está tudo bem com o quarto de vocês?"

Os irmãos não conseguem evitar o clássico uníssono:

"Sim! Está ótimo."

"Que bom!" A dona do hotel repara os olhares ansiosos que Dean dá para o aposento à suas costas, enquanto o mais novo parece nervoso.

"Eu estava empacotando minhas coisas." Eles já sabiam que quando o Pyerpoint Inn fosse vendido, coisa que a proprietária parecia querer para breve, a família partiria. Mas o caso das mortes misteriosas precisava ser investigado e o melhor jeito de começar era pela família dona do lugar. Embora eles tivessem tido uma bela surpresa com um vestido pendurado no quarto em que foram hospedados. Dean teve, pelo menos.

Mas então Dean viu algo atrás da mulher que fez com que abrisse um sorriso imediatamente:

"Ei, estas não são bonecas antigas? Por que este aqui tem uma enorme coleção de bonecas antigas lá em casa. Não é?"

Sam Foi pego de surpresa e não conseguiu evitar ficar corado imediatamente. Maldito Dean!

"Sensacional." Diz Sam a contragosto.

"Sensacional." Dean sorri sugestivamente para um e depois o outro. "Será que podemos entrar e dar uma olhada?"

A mulher está constrangida, e reluta:

"Não sei, não."

"Por favor?" Dean insiste com seu melhor sorriso. "Quero dizer, ele realmente ama elas. Ele não vai querer assumir, mas ele está sempre vestindo elas naquelas pequenas roupinhas e, você faria o dia dele. Faria, não faria?" ele virou-se para o mais novo, que de tão constrangido não sabia onde enfiar a cara.

Sam só concorda, mortificado:

"É verdade."

Dean não esconde o sorriso.

FIM



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