Lynne Graham

Adaptação.

Personagens pertencentes a Lynne Grahame e Stephenie Meyer

Historia pertence a Lynne Graham.

AMANTE E ESPOSA

Capítulo 10

NÃO DEVERIA sair vestida assim! Como se não tivesse ouvido Edward, Bella colocou mais de rímel. O que tivesse colocado não era assunto dele. Tinha estado às compras com Alice, que tinha sido a acompanhante perfeita para tirá-la de seus tristes pensamentos. O caso era que a jovem a tinha convencido a comprar uma minissaia de couro cor nata, um Top verde claro e umas botas que lhe chegavam até os joelhos.

- Está muito sexy... - admitiu Edward tentando controlar seu mau gênio. - Ponha esse tipo de roupa para mim, mas não saia assim à rua. Não é correto.

- Acredita que sou muito velha e formal para mostrar os joelhos? - perguntou Bella muito tensa.

- Não, mas vai atrair o tipo de atenção que tanto a incomoda. Os homens não a deixarão em paz - assegurou Edward enquanto se perguntava que demônios lhe passava pela vigésima vez desde que tinham saído de II Palazzetto. Durante a viagem a Roma tinha falado com Sue ou com Masen, mas tinha se empenhado em deixá-lo à margem uma e outra vez. Tinha-o cuidadoso um par de vezes, mas em nenhum momento se atreveu a enfrentar seus olhos.

Foi então quando reparou na aliança de casamento que havia na cômoda e automaticamente se fixou na mão de Bella, completamente nua. Foi como se lhe tivessem dado um murro na boca do estômago.

- Você tirou a aliança - disse ele com aparente tranqüilidade.

- Agora que estamos divorciados, não tem muito sentido que continue usando-a – Bella se sentiu orgulhosa do tom de voz que lhe saiu.

- Surpreende-me que tenha tirado isso, mia cara — confessou ele com sinceridade e fazendo um esforço para não reagir ao fato de que tivesse descoberto que já estavam divorciados. Preferiu concentrar-se no assunto do anel, que por certo teve que admitir era enormemente importante para ele. - Acredito que deveria voltar usá-lo.

- Pois eu não, pertence ao passado. Eu já não sou sua esposa, não me sentiria cômoda com ele.

Um silêncio ensurdecedor se apoderou do lugar, mas ela continuou maquiando-se como se nada houve acontecido.

- Quando se inteirou que o divórcio era definitivo? - perguntou Edward abruptamente.

- Seguro que se deu conta de que não sabia... Eu gostaria que me houvesse dito.

Edward procurou uma desculpa para o indesculpável.

- Não me pareceu importante.

Teve que apertar os dentes para não soltar as palavras de fúria que lhe acumulavam na boca. Para ela seu casamento tinha sido muito importante.

- O que quero dizer é que... - tentou arrumá-lo consciente de quão mau tinha divulgado. -... O que importa é que estamos juntos... Muito juntos.

- E divorciados - acrescentou ela sem poder conter-se.

- Mas somos muito mais felizes do que quando nos casamos - explicou agora com intensidade. - Sabemos o que saiu errado e não nos faz falta nenhuma licença de casamento que nos diga que o que temos vale a pena.

Tinha que admitir que estava impressionada. Ao menos tinha demonstrado que valorizava sua relação e que acreditava que tinham futuro, mas dentro dela continuava a dor de saber que já não eram marido e mulher.

- Por favor coloque isso outra vez - pediu-lhe lhe dando o anel.

- Já disse que não - recordou-lhe agüentando a vontade de lhe dizer que se queria que usasse seu anel, não deveria ter-se divorciado dela.

- As pessoas pensarão que é solteira.

- Sou.

- Dannazione... Que demônios quer dizer isso? - mas não houve resposta, Bella se limitou a franzir o cenho. - E o que significa toda essa maquiagem? Normalmente não põe nem batom e hoje se pintou como uma Mona. Qualquer um pensaria que sai à caça.

- Com sua irmã... seria pouco inteligente - Bella ficou em pé ocultando um sorriso. Possivelmente tinha esperado que se vestisse toda de negro e ficasse chorando por haver sido informada de que estavam divorciados. Pois se alegrava de não ter completado suas expectativas.

Assim que limusine pôs-se em marcha, Alice a olhou com um sorriso maravilhado.

- Edward estava muito ciumento... é encantador. Eu tinha uma imagem muito fria de meu irmão, mas estava apavorado só porque está muito bonita e vai sair comigo.

- Você acha? - perguntou reconfortada.

- Não pensei que veria chegar este dia, mas sim, acredito. Jasper tinha convidado Edward para sair com ele e seus amigos e lhe havia dito que não; mas aposto o que quiser que agora vai. Supõe-se que os veremos meia-noite.

Do canto escuro em que estava sentada, Bella viu Edward assim que entrou na discoteca. Ia com um grupo, mas ela só viu a ele e ao fazê-lo, o coração lhe deu um tombo dentro do peito. Tinha planejado fazê-la dura, mas o certo era que lhe alegrava comprovar que tinha decidido sair.

Levava toda a noite sorrindo tanto que lhe doía a mandíbula e rejeitando aos homens que tinham se aproximado. As amigas de Alice debatiam se seu incrível poder de atração daquela noite residia na minissaia ou nas botas, mas a verdade era que ela não deixava de pensar que deveria ter feito caso a Edward. Embora tivesse pensado que seria agradável sentir-se admirada, não tinha demorado para aparecer o mesmo pânico que havia sentido na adolescência.

Também tinha pensado em tudo o que Edward havia dito com mais calma e, para ser justa com ele, tinha sido um pouco tarde para anular o divórcio.

Devia ser realista; só fazia dez dias que haviam voltado juntos. Também tinha razão em que estavam mais juntos agora do que tinham estado nunca. Sem lugar a dúvidas, agora o compreendia muito melhor e certamente o amava muito mais do que nunca. Perdê-lo uma vez a tinha feito muito infeliz, mas também a tinha feito mais forte e independente. Que importância tinha uma aliança de casamento em tudo isso? Não era a resposta mágica a nada, decidiu com alegria.

Edward se sentou a seu lado e a atraiu para ele sem afastar seus intensos olhos verdes dos dela. Não importava quem se movesse antes, o caso foi que em só uns segundos suas bocas se uniram com uma paixão que a iluminou por dentro como uma fogueira.

- Edward... - sussurrou sem fôlego.

- Casaremos outra vez logo que pudermos - prometeu Edward com um incrível sorriso de satisfação nos lábios.

- Por que? - perguntou ela desconcertada.

- Faz você feliz estar casada, bela mia - murmurou ele brandamente. - E eu quero que seja feliz.

O efeito foi o mesmo como se a tivesse cravado com um ferro quente.

Certamente aquele homem era o rei das propostas de casamento. Sentiu a tentação de lhe dar uma bofetada, mas não estava segura de poderia parar com apenas uma. Como se atrevia?

- Também me faria muito feliz, claro - acrescentou Edward ao ver a expressão de seu rosto.

- Então tem um problema porque eu não quero voltar a me casar com você. Uma vez foi mais que suficiente

. - Quer que me ponha de joelhos aqui no meio?

Esteve a ponto de lhe dizer que sim para vê-lo implorar. Estava furiosa com ele.

- Que parte do não você não entendeu?

- Está me deixando louco... - grunhiu Edward com os olhos brilhantes.

- Me deixe que diga algo... estou muito contente de estar solteira...

- Esta tarde não parecia tão contente - replicou com secura. - O que mudou? É que gostou de algum destes arrumados moços?

- Estaria bem empregado!

- Mataria-o... se outro homem a tocasse, faria-o em pedaços com minhas próprias mãos! - jurou ferozmente. - Deixe de jogos. Por que não quer se casar comigo?

— Só me casaria por amor... e você não me ama.

A frustração mais selvagem se apoderou dos olhos de Edward, mas a agarrou pelas mãos para impedir que se afastasse.

- Bells... O silêncio se impôs tenso.

Bella esperou e esperou, mas ele só apertou a boca.

- Me deixe em paz! - exclamou retirando a mão.

Em meio daquela cena se aproximou um sujeito para falar com ela.

- Posso convidá-la para uma taça?

- Está comigo! - interveio Edward taxativamente.

- Vi-a empurrá-lo... Está incomodando-a? - tornou a perguntar a Bella.

- Será melhor que vá - advertiu-lhe Edward com uma arrepiante tranqüilidade que pôs Bella de cabelo em pé.

Esse foi o momento que ela optou para levantar-se para ir ao banheiro para fugir da situação e que Edward tivesse oportunidade de acalmar-se, mas ele foi mais rápido e antes de que tivesse podido sair do outro lado da mesa, tinha dado um murro no desconhecido.

Foi incrível a quantidade de homens que participaram livremente na tremenda briga que se desencadeou enquanto Bella e Alice os olhavam perplexas a uma prudente distância. A polícia não demorou para chegar e deter Edward e muitos outros.

- Não deixarei que meu irmão se esqueça nunca disto - riu Alice depois de saber que ninguém tinha ficado ferido, entretanto Bella estava horrorizada. Tinha sido tudo culpa dela. Tinha-lhe pedido que se casasse com ele e ela o tinha rejeitado quando ele menos esperava. Ela sabia que era um desastre para essas coisas, mas estava claro que não estava preparado para uma negativa. O que ainda não compreendia era como se colocou naquela briga sem sentido, jamais tinha feito algo assim. Bella pensou que deveria haver-se dado conta de que, ele fosse capaz de esconder muito melhor ela,

Edward também devia ter sofrido muita tensão nos últimos dias. A polícia não o deixou em liberdade até o dia seguinte, mas ao menos não houve nada contra ele. Os paparazzi o tinham fotografado saindo do local detido e tinham colocado a imagem em todos os jornais sob a manchete: «Cullen briga por sua ex-esposa».

Quando abriu a porta da sala de estar, Bella levantou a vista esperando ver Edward, e ficou paralisada ao encontrar-se com sua irmã.

- Kate!

- Continua zangada comigo? Dava-me medo ligar antes de vir, pensei que não queria me ver por ter sido tão grosseira com você da última vez que nos falamos.

Bella ficou em pé para saudá-la com um sorriso.

- Eu jamais faria isso, é minha irmã - assegurou-lhe com tranqüilidade. - Como se inteirou de onde eu estava?

- Imaginei. Edward celebrou aqui a festa de noivado... não se lembra?

Não, não recordava, mas não sentia saudades dado o quão nervosa tinha estado aquele dia.

- Que demônios a traz até a Itália?

- Há algo que tenho que lhe dizer. Provavelmente lhe deveria ter dito isso faz anos, mas não queria magoá-la. Entretanto, agora que voltou com Edward, acredito que é minha obrigação lhe dizer isso. - explicou sentando-se depois de sua irmã.

- Não sei do que está falando - murmurou Bella impaciente.

- Impressionou-me ver que tinham detido Edward por violência. - acrescentou com uma satisfação que não podia ocultar. - Apareceu em todos os jornais.

- Foi só um mal-entendido...

Bella olhou para o outro lado do cômodo porque acabava de aparecer Edward, lançou-lhe um sorriso que lhe pôs o coração de reverso e depois colocou o dedo indicador na boca para lhe pedir que não dissesse a Kate que estava ali.

- Eu não estaria tão segura. Possivelmente a próxima vez você seja a que bata...

- Não acredito - assegurou Bella entendendo por que Edward tinha preferido não entrar. - Mas não falemos disso.

- Sabe que eu não gosto de Edward. Alguma vez se perguntou por que? - continuou Kate como se ela não tivesse falado. - Pois é muito simples. Uns meses depois de casarem, Edward tentou me seduzir.

Bella sentiu como todo seu corpo ficava em tensão e nem sequer podia levantar o rosto para olhar Edward.

- E por que esperou todo este tempo para me contar isso?

- Não era necessário que soubesse quando estavam se divorciando. Mas agora que está vivendo outra vez com ele...

- Quanto dinheiro espera tirar dessa acusação, Kate? - interveio Edward de repente.

Visivelmente afetada pela interrupção, Kate ficou em pé de um salto.

- O que quer dizer? - perguntou inocentemente olhando-o à medida que se aproximava delas.

- Que sua ânsia de dinheiro deve ter algo a ver com esse conto - respondeu Edward com calma. - Não posso deixar passar isto. Vou ter que dizer a Bella outras coisas que tem feito...

- Não se atreva a contar a minha irmã mentiras sobre mim! - gritou Kate.

- Posso demonstrar tudo o que vou dizer - replicou ele. - Se guardei silêncio até agora foi só para proteger Bella, mas se você tentar nos prejudicar, terei que detê-la — murmurou com sincera tristeza enquanto olhava Bella.

- Kate arrebatou de seu falecido pai tudo o que tinha. Teve que pagar as dívidas de sua irmã várias vezes antes de morrer. E assim que casamos, veio para mim pedir dinheiro.

- Isso não é certo - rebateu a aludida.

- A loja estava em perigo mais uma vez e necessitava de um empréstimo - continuou explicando Edward. - Sabia que não era bom negócio, mas era sua irmã e você a queria muito, assim lhe fiz o empréstimo. Como esperava, nunca me devolveu isso, mas eu acreditei ter feito quanto podia por um membro de sua família...

- É tudo mentira - interrompeu-o Kate olhando sua irmã com olhos suplicantes. - Não pode confiar em nada do que disser. Acaso não sabe ainda?

- Agora compreendo por que estava tão empenhada em me afastar dele - disse Bella com um profundo suspiro. - Se nos reconciliávamos, não poderia acessar meu dinheiro. Sabia que Edward me contaria a verdade se inteirasse de que estava tentando me convencer de que lhe fizesse um empréstimo.

— Por que não escuta minha versão dos fatos? - voltou a gritar Kate. - Por que não acredita em mim?

- Porque sempre mente - respondeu Bellla com terrível tristeza. - E diz umas mentiras das mais descaradas, enquanto que Edward diz a verdade embora tenha que escandalizar até o diabo.

- Você merece um sujeito tão arrogante como ele! - atacou sua irmã mortificada antes de desaparecer do cômodo.

- É certo - assentiu Bella olhando por fim Edward, que parecia estar em estado de choque. - Agora mesmo volto - disse-lhe antes de ir atrás de sua irmã, que encontrou no vestíbulo chorando tudo que tinha que chorar.

- Não vá assim, fique aqui esta noite.

- Não agüento que seja amável comigo depois do que tentei fazer! Deveria me odiar!

- É minha irmã e está passando mal. Isso é a única coisa que importa.

Mas Kate não suportava a idéia de voltar a ver Edward e insistiu em partir. Bella lhe prometeu continuar em contato. Quando chegou ao cômodo, Edward parecia não poder deixar de olhá-la.

- Estive incrível, mia cara. Tinha tanto medo que acreditasse.

- Assim que apareceu me dei conta de que tramava algo. Deveria ter me contado sobre o empréstimo, teria sido melhor para ela também porque continuou gastando e aumentando suas dívidas.

- Tem um vício de gastar dinheiro, necessita de ajuda profissional. Mas... temos que continuar falando dos problemas de sua irmã?

— Não... — respondeu ela ruborizada.

- Poderá me perdoar pelo modo como me comportei ontem à noite?

- Sob esses trajes Armani há um homem das cavernas e eu não tinha nem idéia.

A cor apareceu também no rosto de Edward.

- Quando se pôs em pé pensei que foste tomar uma taça com esse sujeito. Por isso bati nele.

- Eu jamais teria feito algo assim!

— Vim abaixo quando disse que não queria se casar comigo. Tinha bebido e fiquei tão ciumento...

- Por que me conta tudo isso? - perguntou com os olhos totalmente abertos.

- Não quero voltar a perdê-la - confessou meigamente.

- Tanto o importaria?

Ele se pôs a rir.

- Como pode me perguntar isso? Você é a única que me importou sempre. Certamente pensa que tenho um modo muito estranho de demonstrá-lo, mas em minha defesa direi que não sabia quanto significava para mim até que me abandonou faz dois anos. Bella estava imóvel por medo de que se movesse, ele deixasse de falar. - Estive como morto durante meses, bela mia. Demorei mais de um ano para poder estar com outra mulher, e tive que fingir que era você.

Aquela confissão lhe cravou na alma e teve que fazer um esforço para não derramar as lágrimas que se amontoavam nos olhos.

- Então... por que não veio para me ver?

- Por orgulho, tinha razão. Acreditava que voltaria e quando não o fez, demonstrou-me que foi forte... Como ia eu ser tão fraco de perseguí-la? - perguntou dando-se conta de quão estúpido tinha sido. - Não teria admitido quão desgraçado era nem para mim mesmo.

— Eu não poderia voltar a vivê-lo - confessou ela. - Foi a dor mais dura de minha vida.

- E quando apareceu em meu escritório não soube o que fazer. Queria-a e não a queria. E não queria voltar a sofrer. Acreditava que queria castigá-la, mas logo comecei a me dar conta de que isso não era o que estava tentando fazer...

- Ah, não? - Bella estava perdida.

- Deixei que o divórcio continuasse em marcha porque precisava me assegurar de que continuaria comigo embora já não estivéssemos casados.

Coloquei-a à prova como uma criança. Queria que me demonstrasse que me amava...

- Eu queria exatamente o mesmo.

- Eu não sei como demonstrar que a amo - admitiu confuso.

Bella recordou a briga da noite anterior, ou o medo que tinha visto em seus olhos só uns minutos antes. Mas sobretudo pensou na maneira em que estava superando sua frieza e estava se obrigando a falar porque tinha medo de perdê-la. Voltou-se em seus braços e o estreitou com força.

- Diga-me isso e acreditarei.

- Amo você, mia amata.

- Eu também o amo. Quer se casar comigo?

- Pensei que isso tinha que dizê-lo eu - disse ele tenso.

- É que a você não se dá muito bem, assim pensei que seria mais fácil se me encarregasse eu. Quer ou não?

- Sim, quero.

- Muito bem... mas há duas ou três condições - acrescentou maliciosamente. - Não é nada complicado. Só menos trabalho, alguma viajem ao estrangeiro de vez em quando e dois ou três filhos...

- E muito, muito sexo - participou Edward com uma encantadora gargalhada

-. Então já não voltará a tirar o anel nunca mais. Quando nos casamos?

- Assim que quiser - respondeu emocionada sabendo que dessa vez o fariam bem.

Um ano depois, Bella deu à luz uma menina a qual chamaram Carlie. Onze meses antes disso, Edward e Bella se casaram em uma tranqüila cerimônia que teve lugar em Londres com Alice e Jasper de testemunhas. E depois a vida tinha sido uma longa e maravilhosa lua de mel durante a qual tinham viajado pela Itália e Inglaterra acompanhados de Masen.

Edward tinha estabelecido seu escritório em Florência e tinha mandado construir uma enorme estufa em II Palazzetto para as samambaias de Bella.

Durante o gravidez, ela tinha escrito um entretido livro sobre o estudo das samambaias que estava vendendo muito bem entre os botânicos. Kate tinha se casado com um rico banqueiro e de vez em quando almoçava com Bella em Londres. Bella pensava que o amor tinha curado a extravagância de sua irmã, Edward acreditava que tinha sido o banqueiro com seu dinheiro.

Jake tinha se convertido em um cão de classe alta com colar de diamantes de imitação incluído e teria se tornado de tudo insuportável se tivesse podido se dar conta de que saía nas revistas. Edward e ele se tinham muito carinho, mas nenhum dos dois estava disposto a admiti-lo.

Três meses depois do nascimento de Carlie, Bella estava mais apaixonada por Edward do que nunca. Um dia, ela estava deitando a pequena no berço enquanto Masen já dormia placidamente em seu quarto, quando Edward chegou.

— Estão tão tranqüilos a esta hora do dia - sussurrou Edward encantado.

- Este lugar é mágico - disse Bella agradecendo a paz que sempre encontravam em II Palazzetto.

Edward afundou os dedos em sua juba chocolate e depois continuou lhe acariciando o rosto com os olhos cheios de amor.

- Você é o que há de realmente mágico em nossas vidas, mia amata.

Apoiando-se sobre seu forte e acolhedor peito, Bella lhe ofereceu os lábios entreabertos e ele tomou com a sensualidade que sempre a fazia estremecer. Sentia-se feliz, amada e segura entre seus braços.

Fim!

E ai o que acharam...