Chegou a vez da velha fofoqueira contar como foi o casamento.

Disclaimer: Personagens da Steph Meyer, só brinco com a cara deles aqui, coitados.


Jogo da Vida - 3ª Partida

Edward POV

Acordar na manhã do meu casamento foi ótimo! E ruim. Ótimo porque, obviamente, era o meu casamento. Ruim porque, além de ter combinado com Bella de não nos falarmos hoje, meu telefone não parou de tocar. Por mais que eu tentasse sentar e relaxar, lá estava o aparelho tocando no meu ouvido. Até pessoas que eu nunca esperava que fossem ligar, ligaram para dar parabéns. Provavelmente porque Alice tinha convidado metade delas para o casamento, fazendo-os se sentirem obrigados a lembrar de mim.

A maioria dos meus poucos amigos da época da faculdade confirmou presença no casamento. Não sei se foi por consideração, ou pelo open bar.

- Você precisa dar mais crédito a si mesmo, Edward. Eles eram seus amigos, você os conhece melhor que eu. Responda-me sinceramente: você acha que eles apareceriam depois de tanto tempo, em outro estado, apenas para beber de graça?

Acabei dando razão ao meu pai. E depois disso, ele achou que eu não estava nervoso o suficiente, e chamou Charlie e Phil para almoçarem conosco. Nós estávamos no meu apartamento hoje, deixando sobre mim a responsabilidade de escolher a comida dos convidados. É vergonhoso, mas eu me senti uma dona de casa desesperada, que devia preparar um jantar para o chefe do marido.

Eu não tinha nem como pedir ajuda para Jacob, porque o traíra fugiu mais cedo com Emmett e Jasper. Algo sobre opinião masculina na decoração do casamento. Pior desculpa possível que eles podiam dar. Mas eu não era Alice, não ia forçá-los a ficar aqui.

Se bem que, fazê-los cozinhar para mim não era má ideia.

Foda-se cozinhar! Existem ótimos restaurantes, com comida mil vezes melhor do que a minha. Era assim que eu ia resolver a minha vida hoje. Do modo mais fácil.

Emmett inventou de me enviar uma foto de um pedaço de um lingerie azul. Eu estava sentado de frente para Charlie, ele olhando para mim. Respirei fundo e fiquei mentalmente repetindo que era de Rosalie, e Emmett só queria me sacanear.

Charlie olhou meio torto quando me viu guardar o celular rápido demais.

- Trabalho. – Menti. – É a última coisa que eu quero ver hoje.

- Você costuma trabalhar fim de semana? – Phil perguntou, e eu senti no tom dele que não era uma simples pergunta.

- Não. – Respondi o mais rápido que pude. – Não senhor. Quer dizer, quando eles precisam de mim, eles ligam. Eles a minha equipe. Nós temos um plantão. Eles têm um plantão. Eu fico aqui, esperando eles me ligarem. Não que eles liguem sempre. Mas ligam. Mas eles não atrapalham, eu não deixo de me distrair por causa do trabalho. Mas também não deixo o trabalho de lado. Essa cerveja está boa, alguém quer mais? Eu acho que tenho vinho também. Alguém prefer-...

- Edward. – Phil me cortou. – Eu só estava brincando com você.

- Filho, - Meu pai colocou a mão no meu ombro. – Puxa pelo nariz, e solta pela boca.

- Vocês três estão adorando isso, não estão?

- Demais, rapaz. – Charlie respondeu limpando a boca com um guardanapo. - Demais!

- Que ótimo.

Os três gargalharam como velhos amigos antes de mudar completamente de assunto. Mas quando viam que eu estava relaxado de novo, vinham com perguntas capciosas e mais risos. Por que eu precisava passar por isso?

\\

- EEDWARD? – Meu nome foi gritado enquanto a porta era espancada.

- Alice, pare de quebrar a porta e entre!

Eu, (in)felizmente, já estava na casa dos meus pais, onde seria o casamento.

- E encontrar você nu? – Perguntou olhando para o chão. – Ou dando um jeito de aliviar a tensão?

Eu não estava nu, mas estava de boxer branca e a camisa social branca. Alice bateu os olhos em mim, e virou estátua.

- O que foi?

- Qual o problema com o seu barbeador? – Perguntou serrando os olhos.

- Nenhum. – Dei de ombros calçando uma das meias.

- Pente? – Ergueu uma sobrancelha cruzando os braços.

- Você acha realmente que eu teria um pente?

- Vou pegar para você. E trazer um barbeador.

- Não vai não. E... Onde você arrumaria um barbeador?

- Você não faz ideia do que minha bolsa esconde. – Os olhos dela brilharam, e seu sorriso ficou grande demais para o meu gosto.

- Eu tenho medo.

- Tenha. Já volto.

- Não, Alice! – Corri para pegá-la antes que cruzasse a porta.

- Não? Você está com cara de sujo!

- Não, não estou.

- Sim está.

- Não estou.

- Está!

- Não! – Ficaríamos agindo como crianças o dia todo.

- Mas é lógico!

- Não viaja!

- Vai se ver no espelho!

- Bella gosta assim! – Falei finalmente.

- Agora eu entendi!

- Satisfeita?

- Não!

- Pois fique!

- Pelo faz menos a barba. – Alice pediu fazendo bico e choramingando. Ia começar a chantagem.

- Não. – Respondi virando de costas e pegando minha calça para vestir.

- Vai, Edward. – Choramingou de novo.

- Alice, deixe o seu irmão se arrumar em paz. – A voz da minha mãe fez-se presente no quarto.

- Está divertido! – Alice falou abrindo o mesmo sorriso medonho de antes.

- Alice, se você não sair, eu juro que te tranco aqui durante o casamento.

- Você não tem coragem de me trancar!

- Tenho sim!

- Não tem não!

- Ah tenho!

- Não mesmo!

- Não duvide!

- Edwar-...

- Façam o favor, vocês dois! – Minha mãe interveio séria acabando com a briga. Alice fez bico de um lado, eu cruzei os braços dos outro.

A grande figura do meu irmão apareceu na porta, jogando-se em seguida na cama, amassando o terno que havia acabado de vestir.

- Coloca os dois de castigo. – Emmett disse rindo.

- Se ela não coloca você pelas besteiras que faz, não vai nos colocar. – Alice disse.

- Mas vocês dois a estão deixando irritada. Eu a faço rir. Não é, mãe? Fala para ela!

- Não faz nada, você é idiota! – Falei ainda de cara feia.

- Ela ri de pena. – Alice completou.

- De novo não! – Minha mãe gemeu saindo do quarto.

Aproveitei que ela saiu para expulsar os outros dois. Antes de sair, Alice virou e voltou correndo se jogando em mim.

- O que foi isso? – Perguntei enquanto ela apertava seus braços em volta do meu pescoço.

- Você vai casar! – Respondeu emocionada.

- Incrível, não é? – Falei, minha voz embargada. O adolescente hormonal que não controla seus dutos lacrimais escolheu um péssimo dia para aparecer.

Alice afastou o rosto do meu pescoço, a maquiagem impecável enquanto chorava. Colocou uma mão em cada bochecha minha, olhando nos meus olhos enquanto falava.

- Você sabe que nunca deixamos de amá-lo, não sabe?

- Acho que sim. – Respondi sem graça.

- Percebe o quanto está feliz agora? Que era isso que queríamos para você?

- Alice. – Tirei uma mão dela do meu rosto, e a prendi entre as minhas. - Por favor, não seja chata hoje.

- Não vou ser. – Apertou minha mão. – Eu estou tão feliz por vocês. Tão orgulhosa. Parece que são meus filhos estão casando. Não um com o outro. Você entendeu.

- Como é exagerada! – Emmett murmurou ainda por ali. – Mas eu meio que entendo o que ela quer dizer. Nós vimos nosso irmãozinho crescer e virar um homem. É... – Parou para procurar uma palavra.

- É...? – Estimulei-o a continuar. – O que?

- Ah, porra, tanto faz! – Jogou as mãos para o ar. – Estou feliz para caralho que Bella tenha colocado as algemas em você! Tanto faz o que seja!

- Vocês dois são loucos. – Falei puxando Alice para outro abraço. Emmett colocou as mãos no bolso e ficou olhando de fora. – Emmett, faça o favor! – Estiquei o braço chamando-o.

- Vocês não vão me fazer chorar. – O grandão resmungou fungando. – E Edward, para de apertar.

- Apertar o que?

- Eu!

- Eu não estou te apertando.

- Eu aperto! – Alice falou, nos abraçando mais forte e fazendo Emmett imitar o som de peido.

Eu já tinha visto isso em um programa de TV com Bella. Emmett só aprende o que não presta. É pior do que criança.

- Eu avisei.

Soltamo-nos com um beijo meu na testa de Alice, e um abraço, sem aperto, em Emmett. Que não me soltou sem antes dizer que ajudaria Charlie a arrancar o meu couro se fosse necessário.

- Eu não vou fazer nada de mal à Bella, Emmett.

- Eu sei, eu confio em você. Mas deixemos o aviso no ar.

- Sim, senhor.

- Vamos, Emmett. – Alice o chamou. – E Edward... Você tem dez minutos para ficar pronta, Girafa. – Avisou.

- Obrigado, Pulga. – Pisquei para ela antes que saísse.

Dez minutos para o meu casamento. Em dez minutos Bella virá até mim, linda em seu vestido branco.

Dez minutos.

Caralho, dez minutos!

Que passaram correndo. Não reparei na decoração direito, tinha flores por todos os lados, e panos brancos pendendo do teto até o chão. Não era estranho. A sala parecia uma... cabana? Tenda? Estava bonito. Mas eu estava ansioso esperando por Bella, reparar na decoração não era a minha prioridade.

Meu corpo balançava para frente e para trás, as mãos com uma leve tremedeira suavam, a boca estava seca e o coração batendo freneticamente. Os convidados começaram a fazer um burburinho e dar risadas, tirando minha atenção dos dedos que estalava. As risadas não eram para a minha demonstração de nervosismo, Bella estava no fim do corredor, com o corpo inclinado para espiar o que acontecia dentro da... do salão. Um sorriso enorme se espalhou no meu rosto quando a vi. Daqueles que parecem que vão rasgar sua cabeça ao meio. Bella ficou vermelha de vergonha, apressando-se em esticar o corpo de novo e sair da vista.

Logo ela voltou, ao som de I've Got You Under My Skin que eu havia gravado no piano alguns dias atrás. Era um dia tedioso sem ela em casa, meu piano me ajudou a ocupar a mente.

Bella andava pelo corredor nitidamente cravando as unhas no braço de Charlie. Emmett estava fazendo piadinhas do meu lado, mas eu não ouvia nada do que ele falava, conseguia somente resmungar alguns "Aham" enquanto olhava para Bella. Eu estava hipnotizado, com aquele sorriso de partir o rosto em dois.

- Acho melhor o Charlie segurar a Bella direito, ou aquela louca vai sair correndo até aqui. – Emmett comentou chamando minha atenção com uma cotovelada.

- Hã?

- Sua noiva? Quase rebocando o pai? – Apontou com o queixo.

- Ah sim. – Respondi vagamente. - Eu a entendo.

- Você quer que eu segure o seu bracinho também? – Emmett perguntou puxando meu braço. – Você está quase correndo até ela.

- Dispenso. – Puxei o braço, fazendo o soltar uma alta gargalhada.

O caminho era curto, não se comparava ao corredor de uma Igreja, mas Bella estava levando uma eternidade para cruzá-lo. Mais alguns eternos segundos, e eu aceitaria o braço do meu irmão para me segurar.

- Aposto que vocês vão fugir no meio da festa. – Emmett, ainda falando sozinho, disse.

Desliguei a voz dele novamente, deslumbrando-me com a bela noiva que sorria e chorava para mim. O vestido não era um saco de batatas, era branco e lindo. Colado ao corpo dela, me fazia suspirar, e procurar uma barriguinha que sabia que não ia encontrar. Mas os seios dela já demonstravam que algo estava diferente. E como demonstravam! Eles estavam esbeltos no decote do vestido, protegidos por uma sexy renda transparente. Seria errado eu querer enfiar o rosto ali agora? Porque eu queria. Muito.

Eu não costumava reparar na maquiagem de Bella, preferia seu rosto ao natural. Mas, estava demorando tanto para ela chegar aqui, que fui obrigado a admira os olhos escuros e o batom vermelho. Gostei para caralho do resultado. O cabelo estava em algum tipo de coque, com o véu escondendo-o.

O dia tinha tudo para me deixar de ponta cabeça. Era tudo o que eu lutava contra, acontecendo bem diante do meu fodido nariz. A palavra que tanto me dava arrepios, que eu achava que fosse me prender a uma vida de merda. Eu achei que fosse ficar parado no altar e me sentir no lugar de outra pessoa. Achei que fosse ficar deslocado, entediado. Mas não. Estava sendo estranho até para mim. Minha mente aceitando tudo tão bem, depois de tão pouco tempo. O momento era perfeito. Estou me contendo para não dizer mágico. Bella confia em mim a ponto de receber meu nome, de assinar um documento unindo-se a mim, e, o mais incrível, gerar um filho meu. E era uma sensação maravilhosa ver, sentir, que eu a fazia feliz. Que eu era bom para ela. Que ela queria ficar comigo tanto quanto eu queria ficar com ela. Só desejo continuar a vida dessa forma. Sendo cada dia mais feliz com Bella ao meu lado.

Às vezes eu me pergunto como tudo mudou tanto em tão pouco tempo. Como Bella me fez enxergar a vida de outra forma. Queria saber o que Bella, como psicóloga, diria. Jasper uma vez disse que eu não havia mudado, apenas amadurecido e encontrado alguém que gosta de sexo como eu. Ele e Bella tinham formas de pensar muito parecidas, talvez ela achasse isso também. Não sei, sinceramente, se ela ia concordar que o sexo fazia tanta parte assim do motivo. Mas provavelmente ela arrumaria alguma forma de me defender, diria que eu pensava demais, exagerava como sempre, e não via bem diante do meu nariz que tudo um dia ia acabar assim. Afinal, tudo o que eu queria era minha família de volta, certo? O antigo Edward sempre esteve dentro de mim, pronto para fazer uma aparição e chocar a todos.

Eu achava que o momento para divagar sobre a nossa vida fosse a hora da morte, e não do casamento. Pronto, minha cabeça começou a sair do lugar.

Distraí a mente rodando a caixinha das alianças no bolso.

Enquanto rodava a caixinha, acompanhava a eterna caminhada. Tentei desviar meus olhos dos de Bella cheios de lágrimas, mas era impossível. Respirei fundo uma, duas, três vezes para não chorar junto. Minha visão estava embaçada, e tudo que eu via era um borrão branco. E como podia esse borrão ser tão perfeito?

Finalmente no altar.

Esperei que Charlie beijasse a testa de uma Bella aérea, e tomei sua mão na minha, beijando sua aliança. Meu pedido de casamento foi a melhor decisão por impulso que eu já tomei em toda a minha vida. Sabia que era a decisão certa. Acariciei seu rosto molhado, recebendo sua mão fazendo o mesmo comigo.

- Deixe-as cair. – Sussurrou. – É tão lindo.

Diante do pedido dela, a única coisa que eu podia fazer era não segurar mais. Bella ficou satisfeita, abrindo um enorme sorriso em retribuição. O que só piorou a deficiência dos meus canais lacrimais. Merda.

Bella estava radiante! Em nenhum momento seu sorriso caiu ou seus olhos deixaram de brilhar. Cada vez que nossos olhares se encontravam, eu via sua felicidade e seu amor por mim. Era tão intenso, que eu tinha que respirar fundo para voltar a mim. Espero estar passando as mesmas coisas para ela. Espero que ela saiba o quanto me faz feliz, e o quanto é amada.

O pai de Jasper foi nosso juiz de paz e, conhecendo seu público, não se alongou na cerimônia. As palavras dele não foram as mesmas que estávamos acostumados a ouvir em um casamento no religioso, mas tinham a mesma importância e, a parte mais divertida, também tinha beijo no final.

Caralho, eu casei!

Na minha frente, Bella estava nervosa, respirando fundo e me olhando como se eu fosse o último copo d'água no meio do deserto do Saara. Não querendo correr o risco de ser atacado, fechei meus dedos em sua nuca e uni de uma vez nossas bocas. Senti seu gosto misturado às nossas lágrimas por breves segundos, afastando-me quando uma língua travessa pediu passagem entre meus lábios. Soltei um riso que não foi bem recebido pela minha agora esposa. Rolei os olhos para sua ansiedade, indo até seu ouvido para tentar me explicar antes que tomasse com o buque na cabeça.

- Bella, quer mesmo que eu perca o controle na frente de todos?

- Sim?

O sim dela soou tão inocente, mas ao mesmo tempo tão tentador, que eu torci para piscar, e aparecer em nossa lua de mel. Foda-se a festa! Contentei-me em sorrir novamente, e deixar um beijo em seu rosto antes de me afastar.

- Só mais uma coisinha. – Falei antes de beijar a, agora, aliança de casados. – Eu te amo.

- E-eeu também. – Falou chorando e fungando, sem mais a expressão predadora.

Quando fungava, o nariz dela enrugava em cima, deixando-a com uma linda carinha de menininha. Encarei-a maravilhado. Minha Bella. Minha esposa. Minha. Eu ainda tinha uma expressão de idiota, de choro. Teriam que me cortar de todas as nossas fotos. O noivo chorão.

Ao fim da rápida cerimônia, que para o nosso alívio durou apenas meia hora, fomos até o jardim onde seria a festa. Alice mais uma vez não poupou nas flores. O gramado havia sido coberto com placas de madeira, e novamente tecidos brancos formavam uma tenda sob as mesas, e a pista de dança.

No meio do caminho para os cumprimentos, Bella me puxou para o canto da casa onde ficava a lavanderia. Mmm... Só nós dois. Isso é bom.

- Mas já? – Perguntei fingindo espanto, doido para colocá-la sobre a máquina de lavar.

- Mais tarde, Love. Estou prontinha, mas temos obrigações primeiro.

- Caralho, Bella! Custava responder não?

- E qual seria a graça? – Provou mordendo o lábio, me fazendo puxar o ar com dificuldade.

Tentei me aproximar dela, já empolgado com a idéia de ir adiante, mas ela cortou as provocações falando sério.

- Não me deixe sozinha com Emmett enquanto não contarmos sobre a gravidez.

- Por que? – Perguntei enfiando as mãos no bolso, eu precisava aliviar um pouco a tensão.

- Se ele me rodar, eu vou vomitar. – Explicou.

Eu fiquei verde. Mas ela não tinha enjoos. Ela estava bem. Ou não? Ela estava passando mal? Algo estava errado? Nossa filha estava precisando de alguma coisa? Rapidamente tirei as mãos do bolso e as levei para o rosto dela.

- Está sentindo alguma coisa? Vocês estão bem? O bebê está bem? - Questionei preocupado.

- Sim, estamos perfeitos. – Assegurou colocando as mãos sobre as minhas, e eu respirei aliviado. - Eu particularmente, emocionada por finalmente ser uma Cullen. – Assim como eu estava.

Exatamente um segundo depois que a beijei, Alice surgiu e nos levou de volta para a festa. Nossa família e os amigos ainda estavam de pé fora de suas mesas, provavelmente se perguntando onde estariam os noivos. Fomos aplaudidos e ovacionados quando finalmente cruzamos as enormes portas de vidro para o quintal. Bella estava vermelha de tanta vergonha, e quase quebrava minha mão de tanto que apertava. Assegurei a ela que não fugiria, mas não fui ouvido.

- Você não vai mais usar essa mão mesmo. – Emmett fez piada com Rosalie enquanto me cumprimentava.

- Hã?

- Nada, Edward. – Rose falou passando pelo marido para cumprimentar Bella.

- Ele já nem usa mais. – Meu irmão deu de ombros.

- Coelhinha, você agora é uma Cullen como nós! – Rosalie gritou enquanto abraçava Bella. Esses abraços exagerados não iam dar certo. – Como se sente?

Espero que ela não diga enojada.

- Muito bem! – Ufa! - Ainda mais feliz que antes, se é que isso é possível.

- É sim, e você ainda tem muito mais pela frente para ser feliz!

Quando Emmett me soltou para cumprimentá-la, Bella encolheu-se prevendo o aperto.

- BUNNY CULLEN! – Emmett gritou, por que todos gritam?, de braços abertos conforme Bella fechava os olhos.

Eu devia afastá-lo, mas só consegui rir do apelido que ele havia usado e dos outros convidados sem entender nada.

- Emmett... Ar... Respirar... Será que eu posso?

Rosalie veio me cumprimentar enquanto ouvíamos minha esposa ser esmagada. Rose falou praticamente tudo o que os outros haviam falado, mas do modo curto e grosso dela. Pelo menos ganhei um sincero pedido de desculpas por ter ficado praticamente na mão nas semanas que passaram.

- Entendi a piada!

- Que piada?

- A que você e Emmett fizeram agora pouco.

- Só agora? Porra, você é lerdo, Edward.

- Esse amor entre família é lindo, não é?

As últimas pessoas a virem nos cumprimentar foram meus sogros. Renee foi ótima! Encheu a filha de beijos, me abraçou, chorou, me beijou também, implorou chorando para fazermos outra visita, pediu um neto. Esse ela teria mais rápido do que imagina. Fiquei tão contagiado pela empolgação de Renee, que se não fosse um discreto e doído beliscão na barriga, teria estragado a surpresa da hora do brinde.

Depois que a empolgada Renee passou, Charlie apareceu. Com Phil. E Billy, pai de Jacob. Os três podiam ter vindo um de cada vez, mas não. A morte não ia ser lenta. Disfarcei bem a dor no pé depois que Billy passou com a cadeira de rodas sobre ele, e os cumprimentei.

- Imagina quando souberem que você me engravidou. – Bella falou rindo entre dentes enquanto eles se afastavam.

- Podemos avisar por bilhete depois que sumirmos na Europa?

- Só não deixe Emmett me rodar, ou... – Eu não chego vivo ao fim da festa.

- Não vou largar de vocês duas. – Abri um sorriso torto, fazendo Bella sorrir meio abobalhada.

- Nem sabemos o sexo, mas insiste em usar pronomes femininos. – Murmurou. - Estou até começando a me acostumar com a ideia de ter uma menininha de vestidinho colorido e trancinhas no colo dele. – Bella não havia se dado conta de que eu podia ouvi-la.

- Sabia que ia fazer você mudar de ideia. – Surpreendi-a com um beijo em sua cabeça.

- Ei! – Arregalou os olhos corando.

- Não sou apenas eu que penso alto.

- Quer ocupar minha boca para eu não falar mais besteiras?

- Definitivamente sim! Mas...

- Não agora.

- Nope. – Os dois fizeram bico ao mesmo tempo, e nós terminamos a conversa rindo sem saber quem iria beijar o outro primeiro.

Acabou ninguém se beijando. Fomos para o meio do salão improvisado, onde, novamente, Bella morreu de vergonha quando começamos a ser aplaudidos. Dessa vez ela escondeu o rosto no meu peito e me segurou forte contra ela.

- Bunny Love, - Brinquei improvisando um apelido. - você está fazendo com que Emmett grite mais.

- Bunny o que? – Levantou o rosto.

- Ah. – Encolhi os ombros. – Eu gostei dos apelidos novos, e não quis abandonar o velho. – Bella riu revirando os olhos, e segurou meu rosto com uma mão, fazendo um bico para beijar.

Ela estava soltinha demais quando me beijava. Alguém tinha que controlar essa mulher antes que ela esquecesse onde estava e me atacasse na frente dos convidados.

- Já viu os bonequinhos de cima do bolo? – Perguntei quando ela me soltou.

- Não. – Franziu o cenho e eu tive que me controlar. - Por que? – Gargalhei do medo na voz dela, e a levei até o bolo.

Quando viu que não era nenhum objeto pornográfico, Bella respirou aliviada antes de soltar uma gargalhada.

- Own, você ficou tão fofo de coelhinho, Edward! – Falou andando para frente e acariciando uma orelha do coelho. - Espero que não tenhamos que devolver depois.

- Duvido muito. – Aproximei e beijei seu ombro. - Um amigo do Emmett que fez.

- Tinha que ser!

Nossos bonecos não eram feios e estranhos, eram coelhos branquinhos e bonitos. Muito bonitos. Não coelhos quaisquer, mas nossos coelhos. Uma coelhinha de noiva, com as patinhas apoiadas no peito do coelhinho de smoking, que mantinha as patas na cintura dela. A coelhinha tinha os olhos fechados enquanto sorria tocando o focinho do companheiro com o seu próprio. O coelhinho mantinha os olhos verdes bem abertos para ela.

Até como coelho eu ficava hipnotizado por essa mulher. Olhei para o lado para ver a reação dela, e encontrei seus olhos cheios de lágrimas. Milésimos de segundo para ela começar a chorar. Puxei-a para um abraço e fiz carinho nas costas dela. Estava aberta a torneira.

Seríamos dois chorando de novo se eu não fizesse algo. Mas o que faria? Olhei ao redor não tendo a porra de ideia nenhuma. Pensei em enfiar o dedo no bolo, mas com certeza eu teria um bando de mulheres enfurecidas em cima de mim no segundo seguinte. Mas então eu vi os docinhos.

- Abre a boca. – Pedi para Bella enquanto empurrava um doce de chocolate no rosto dela.

- Mmmm... – Ela gemeu enquanto comia. – Delicioso. Obrigada.

- Disponha. Mas esse foi o único chocolate do dia.

- Sim senhor.

Nossa bolha durou pouco tempo, tivemos que tirar fotos e cumprimentar mais uma vez alguns convidados. Terminamos a ronda sentando em nossa mesa com as mesmas quatro pessoas de sempre. Estava tudo ótimo até Alice levantar dizendo que tinha que nos entregar nosso presente.

- Mary Alice! – Bella esbravejou. Minha Irmã jogou um beijo no ar para ela, e saiu da mesa.

Ninguém quis contar o que era, ficaram todos disfarçando e olhando para o alto.

- Boa noite a todos. – Alice falou de cima do palco.

Puta que pariu, o que ela vai fazer dessa vez? Era difícil saber quem estava mais apavorado, Bella ou eu. Peguei a mão dela sobre a mesa, gelada como uma pedra de gelo, mas ainda com a força incrível para tentar quebrar meus dedos.

- Os noivos, por favor venham até aqui enquanto eu explico o que vai acontecer. – Ajudei Bella estática a levantar, e caminhamos até o palco enquanto minha irmã falava. – Então, Bella. Como você estragou a noite que meu irmão havia preparado com tanto carinho para você em Vancouver...

Ignorando o que Alice dizia, Bella fez uma careta para ela e virou fazendo bico e pedindo desculpas.

- Bella, eu já disse que a noite depois da festa foi perfeita. Você compensou muito bem.

- Vocês dois podem prestar atenção aqui? – Alice reclamou abanando a mão na nossa frente.

- Edward, sua irmã está carente. – Bella comentou rindo.

- Vou conversar com o Jasper depois.

- Você não vai conversar nada com ninguém. – Alice esbravejou fora do microfone, o que só nos fez rir mais. – Continuando. Eu resolvi dar de presente para vocês a chance de reviver aquele momento, e deixá-lo mais feliz. – Hã? Que momento? Deixar quem feliz?

Minha irmã piscou para a gente, e nos fez descer do palco.

Paramos no meio da pista sem entender nada. Alice havia sumido, apenas ouvimos sua voz de novo.

- Senhoras, senhores e coelhos, com vocês, Michael Bublé.

Mas... Mas... Que porra..?

As luzes do salão se apagaram, e uma banda começou a tocar a introdução de Strangers In The Night. O salão escureceu, ficando apenas um holofote na nossa cara, e algumas luzes no palco. E não é que o Bublé estava lá? Por que Alice não podia ser assim sempre?

Coloquei Bella nos meus braços e nos movi no ritmo da dança. De olhos fechados, viajei na letra da música, sendo transportado para o momento em que vi uma linda morena perdida em uma boate. Quem diria que eu puxaria a pessoa certa para me ajudar? Quem diria que estaríamos aqui hoje?

- Bella...? – Chamei fazendo-a olhar para mim. - Casa comigo?

- Não posso, já sou casada. E eu amo o meu marido. Ele é uma das duas pessoas mais importantes da minha vida. – Hã?

- Duas?

- Não estamos dançando sozinhos, amor. – Ah. Óbvio, Edward, Bella está grávida!

Trouxe a mão dela para o meu pescoço, e a apertei contra mim.

- Obrigado, Bunny Love. Amo vocês.

- Amo vocês também. Obrigada, Coelhão. – Deitou a cabeça no meu peito.

Dançamos abraçados o restante da música.

Depois de horas, ok, talvez tenham sido minutos, na pista de dança, comecei a ficar entediado. A cerimônia do casamento é importante, óbvio. Mas a festa... Era estranho para caralho ser o centro das atenções. Ter que falar com um monte de pessoas, dançar com um monte de pessoas, sorrir. Podíamos apenas ter estourado um champanhe, cortado o bolo, que parece ser bom para caralho, e pronto: lua de mel!

Meus pais nos chamaram em um canto quando as valsas acabaram, queriam nos dar o nosso presente. Antes que eu pudesse negar, meu pai tirou um envelope do terno, e o estendeu em nossa direção.

- Poxa, se eu soubesse, podíamos ter feito uma troca de papéis. – Bella brincou enquanto eu abria o envelope.

Então não seria eu a contar sobre a gravidez? Interessante. Foi nítida a mudança no corpo da minha mãe quando ela notou que estava por fora de alguma coisa. Meu pai ria, o que deixava a situação pior.

- Que papel? – Perguntou curiosa. Dona Esme curiosa conseguia ser pior do que Alice. Era melhor contar de uma vez.

- O papel que trouxe a notícia mais importante da nossa vida. – Foda-se, eu ia contar. Olhei para Bella perguntando se ela concordava, e com seu consentimento contei de uma vez. – Mãe, Bella está grávida.

- Meu Deus, que notícia maravilhosa! – Em um ímpeto ela abraçou Bella, e depois se lembrou de mim. Meu pai também abraçou minha esposa, mas com mais cuidado. Esperta do jeito que é, minha mãe notou que só Bella foi abraçada. – Carlisle, você já sabia?

- Seu filho é uma velha fofoqueira, Esme. – Bella brincou, eu acho, enquanto eu voltava a abrir o envelope.

Eu achei que o presente fosse... Sei lá, passagens de avião, vouchs para algum SPA, uma carta... Qualquer coisa! Quase caí para trás quando vi nossos nomes no documento na minha frente.

- Pai... Isso...? Quando...? Como?

- O que foi? – Bella perguntou se aproximando para ler. – É... A casa. No nosso nome. Mas, como?

- Vocês têm que prestar atenção ao que Jasper dá para vocês assinarem. – Minha mãe falou carinhosamente. – A casa vai ser perfeita para o presente do Emmett, e agora para o bebê.

- Emmett vai nos dar um elefante? – Bella perguntou séria. Senti um arrepio correr pela minha espinha com o pensamento de um elefante sob o mesmo teto que nós. Eu sei do que meu irmão é capaz.

- Quase isso, Bella. – Meu pai respondeu rindo. A expressão de medo que Bella fez ao meu lado provavelmente espelhava a minha. – Quando vocês voltarem da lua de mel vão saber o que é.

Só quando voltarmos? Por que eu ia ter que passar a minha lua de mel curioso com essa merda?

Depois que a escritura foi devidamente guardada no meu bolso, seguimos para a mesa do bolo. Comecei a encher nossas taças com champanhe, parando antes de completar meio dedo na taça de Bella, que me olhou frustrada.

- Ei! Só um pouco não faz mal.

- Não. – Larguei a garrafa em cima da mesa.

- Vou beber esse pingo que você colocou.

- Vou pedir água ou alguma outra coisa para você. – Girei o pescoço para procurar pelo garçom, e vi Rebecca no meio da multidão. Ela meneou a cabeça e fez um gesto discreto liberando um gole da bebida. Bella ainda reclamava enquanto procurava por alguém.

- Que lindo, Edward. Vou brindar meu casamento com água!

- Um gole! – Enchi mais a taça, ganhando um beijo estalado na bochecha. Ela queria tanto a champanhe assim?

- Antes de brindar, falem alguma coisa! – Jacob, traidor da porra, gritou. Alice, como sempre, bateu palmas para apoiá-lo. Mal sabia ela o que eu tinha para falar. Ou será que sabia?

- Vai fundo, Edward. – Minha esposa não tão companheira incentivou.

- Não quer falar não, amor? – Perguntei.

- Não, falou com tanta desenvoltura quando estava bêbado, fale sóbrio também. – Merda.

- Merda. – Ia começar o desastre. Limpei o suor da mão no cabelo, a roupa era alugada, e respirei fundo me preparando para falar. – Quem tem livro publicado e sabe lidar com as palavras aqui não sou eu. Mas vou tentar. Bom. – A expectativa dos convidados era tanta, que minha neurose era achar que todos já sabiam, e eu estava fazendo papel de otário. - Nós dois estamos muito felizes por mais esse passo dado. Cada um que está aqui hoje é de extrema importância para nós, e agradecemos a todos pela presença e pelos votos de felicidade. Aliás, obrigado pelos parabéns também.

- Você está indo bem. – Bella elogiou alisando o meu braço. Eu sei que foi uma merda.

- Não quer ir melhor? – Perguntei inclinando em direção a ela.

- Não. Continue. – Obrigado por nada.

Ri para o grande incentivo que ela estava me dando, e larguei a taça em cima da mesa. Rosalie estava quase avançando por cima da mesa para me fazer falar. Eu estava suando frio de tanto nervoso. Podia sentir as gotas se formando na minha testa. Entrelacei meus dedos e acabei de uma vez com a tortura.

- Bella está esperando um filho! – Depois que a primeira parte foi, e várias pessoas chocadas olharam para mim, o resto saiu mais fácil. - Daqui a seis meses, e eu contei certo, e meio as famílias Swan e Cullen terão uma nova integrante.

Quando terminei não havia mais choque, somente sorrisos. Não falamos mais nada, fizemos discurso nenhum porque todos vieram nos cumprimentar. Minha irmã sem noção além de ficar emocionada com a notícia, distribuiu socos e tapas entre Bella e eu. Charlie ainda estava em choque para fazer algo contra mim.

- Mas já sabem que é uma menina? – Renee perguntou disputando espaço na barriga com a mão da minha mãe.

- Não mãe. Edward quer uma menina, e insiste em falar que vai ser menina.

- É um só? – Emmett perguntou espantado.

- Só Emmett! – Respondi. - Nós não somos coelhos realmente.

Quase escapou dos meus olhos que Bella estava corando com o que eu falei. Ela estava tão linda.

- Se vocês dois esconderem mais alguma coisa de mim... – Alice estreitou os olhos, e apontou seu pequeno dedo na nossa direção.

- Quantas vezes você teria feito a Bella se medir para ajustar o vestido? – Obrigado pela defesa, mãe.

- Muitas! Dessa vez eu nem descobri nada. – Minha irmã falou com um bico. - Ah, eu sei que vocês estavam se encontrando. Mas queria ver vocês dois correndo de mim mais uma vez.

- Idiota! Só você Alice! – Bella falou abraçando-a. - Mas eu te amo!

- Own, Coelhinha! Eu vou ser titia! Posso escolher o nome? – NUNCA!

Apressei-me em responder antes que começasse mais uma ladainha de Alice Cullen.

- Nope! – Respondi apertando meu braço na cintura de Bella. - O nome já foi escolhido.

- Então você não estava bêbado porra nenhuma?! – Emmett perguntou com um enorme sorriso no rosto.

E voltamos para a história da despedida de solteiro. Nunca mais passo das duas garrafas de cerveja. E nunca mais misturo bebida.

- Não Emmett. Quer dizer, estava. – Lógico que estava! Demais. Total e completamente. Ou ele acha que eu teria falado em sã consciência? Minha meta é esconder esse nome de Bella até nossa filha nascer. Mesmo que não seja dessa vez.

- Então o nome vai ser mesmo-... - O que? Que merda, por que ele se lembra do nome? Eu nunca vou entender a cabeça do meu irmão.

- EMMETT! – Gritei interrompendo-o e fazendo seu grande corpo se encolher.

Bella murmurou um "merda" do meu lado frustrada por mais uma vez não ouvir o nome. Apertei sua cintura e abri um sorriso que a deixou mais irritada ainda. Alice melhorou o humor dela com a boa notícia de que a festa estava acabando.

Finalmente! Não que a festa estivesse ruim, nós conseguíamos aproveitá-la bastante. Mas...

Bella puxou minha irmã pela mão para trocar de roupa, e eu fui comer bolo, que estava tão bom quanto eu tinha imaginado. Comi dois pedaços mais alguns docinhos antes de trocar o smoking por uma camisa social azul, e calça preta.

Meia hora depois Bella estava de volta, preparando-se para jogar o buquê. Diferente do vestido azul que eu vi Alice separar, Bella vestia calça jeans, camisa cinza larga de manga cumprida e sapatilhas vermelhas. Por que ela estava sem o vestido? Ele era tão sexy. Passei vários minutos da minha tarde fantasiando com o momento de sua queda no chão do quarto do hotel. Fantasiei com seu colo a mostra no decote, me dando total acesso ao seu pescoço, os seios, agora, enormes. Eu quase podia sentir o gosto dela conforme minha língua traçava sua clavícula, capturando o lóbulo de sua orelha e sugando-o.

Minha calça começou a ficar apertada. Eu podia ver os fartos seios da minha esposa ao meu lado, e isso não estava ajudando em nada. Eu sabia que tinha um lingerie empinando-os daquela forma. Sabia que havia um belo conjunto esperando por mim ali.

- Edward, onde o Jacob está? – Bella perguntou de costas para os convidados.

Ela ia realmente fazer isso? Soltei uma gargalhada e procurei por ele.

- Sentado. – Respondi.

- Merda.

- Se você for forte, consegue jogar no colo dele.

- Deixa para lá. Tenho algumas amigas solteiras aqui atrás precisando mais dele.

- Rebecca está um pouco à sua esquerda.

- Ótimo.

Mesmo com a minha pobre indicação, o buquê foi parar exatamente nas mãos dela.

- Boa mira. – Elogiei levantando a mão para que Bella batesse nela. – Agora... Vamos!