Notas iniciais: Aqui está à senhorita sumida. A antiga "Meu doce sonho (ou simplesmente MDS)", está de volta e de cara nova. Não que tenha mudado muita coisa, mas acho que essa fic merecia um cuidado especial, afinal de contas ela foi minha primeira longfic e não dá para descrever em palavras o carinho que tenho por ela. Fiquei relutante quanto a mudar o nome e alguns personagens, mas fiz o que julguei melhor. É claro que em parte, o Remake se deve aos leitores desta obra (se é que ainda existe algum), por isso espero que apreciem a leitura.

# Bakuten Shoot Beyblade não me pertence.

# Semi-UA

Boa leitura.

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Prólogo

O sol sequer havia dado o ar de sua graça. A pequena cidade no interior do Japão permanecia a visibilidade quase nula devido à névoa da frígida madrugada. Entretanto, na quietude daquela mesma cidade, num casarão ali perto, seus inquilinos – que não eram nada mais que pai e filho – se preparavam inquietos para partir a sabe-se Deus onde.

Um pequenino de pés descalços, ignorante à partida, arrumava a mala, mal podendo esperar para retomar o sono perdido, apesar do semblante pouco ou nada natural de seu antecessor que lhe deu tão bruto susto que voltar para a cama havia se tornado algo fora de questão. Alcançou o último item de sua nada leve bagagem, calçou os sapatos e rumou lenta e dificultosamente para fora encontrando o pai lançando tudo o que achava necessário para dentro do carro.

- Tudo pronto filho? – perguntou-lhe sem de fato o encarar e de soslaio viu apenas um breve aceno de cabeça. – terminemos aqui e você poderá voltar a dormir.

- Aonde vamos? – perguntou-lhe depois de um longo bocejo.

- Eu sei que é encima da hora, mas logo tudo estará resolvido. – disse-lhe após pegar a mala das pequeninas mãos do menino. – vamos, entre no carro, já iremos partir.

Não houve nenhuma contestação e o pequeno obedeceu apesar da enchente de perguntas que lhe entalou a garganta. Fechou a porta do carro, sentou-se no banco, colocou o cinto de segurança e depositou uma pequena maleta em suas pernas.

- Shhh... – pronunciou baixinho.

O pai entrou novamente na casa, certamente para checar se tudo se encontrava de acordo e que nada lhe fora esquecido. Com uma das mãos afagou os cabelos de maneira cansada e preocupada. Estava na hora.

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Não havia se passado senão que algumas horas sob a estrada mal asfaltada. O clima começava a esquentar terrivelmente deixando apenas a aridez e muita poeira pela estrada à medida que avançavam.

No carro, tudo se encontrava no mais absoluto silêncio, ninguém havia pronunciado uma só palavra desde a partida, é claro que, o silêncio não seria duradouro. Da maleta do pequeno se ouviu um abafado miado, quando aberta, o felino pareceu imensamente aliviado e saltou da maletinha disposto a não voltar mais ali. O garoto rapidamente lhe afagou a cabeça macia e logo ouviu um suspiro irritado do pai.

- Não lhe disse para deixa-la? – comentou ainda de olho na estrada.

- Ela se sentiria solitária e eu prometi para a mamãe que cuidaria dela. – disse-lhe calmamente enquanto a branca gatinha aconchegava-se em suas pernas.

O pai olhou-o pelo retrovisor e quase que instantaneamente foi encarado de volta com olhos grandes e brilhantes.

- Fique de olho nela. – disse entre um suspiro notavelmente derrotado.

- Tudo bem. – respondeu-lhe animadamente.

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Minutos depois, o garoto ouviu um baixo bipar que acreditou vir de seu bolso lateral. Rapidamente foi em busca do objeto constatando que o barulho provinha de uma beyblade. A felina eriçou-se ao ver dito objeto.

- Calma Mary, é só uma beyblade. – disse-lhe calmamente, mas a alva gata apenas pulou para o topo de sua cabeça.

- Filho, onde arrumou isso? – perguntou-lhe desconfiado.

- Do vovô Soichiro. – respondeu-lhe inocentemente.

Logo após o mesmo objeto começou a bipar com mais intensidade.

- Tá quebrado? – analisou dito cujo.

- Jogue isso fora agora. – mandou-lhe alarmado.

- Por quê?

- Jogue! – exclamou.

Relutante o jovem não contrapôs, feito isso, Suzuya acelerou o carro e poucos segundos depois se ouviu um estrondo. O menor fez menção de se virar para ver o que de fato tinha ocorrido.

- Não olhe. – impediu-lhe o pai.

E francamente, o pequeno não soube como agir naquele exato momento.

- O que... Aconteceu...?

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Continua...

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Prólogo rematado!

Notas finais: De quase 2.000 palavras para menos de mil, acho que consegui diminuir consideravelmente. Não que eu espere muita coisa depois dela reescrita, ao menos um empurrão para os próximos capítulos.

Aqui me despeço,

Bey-jos e até a próxima.