MY HOT MAMA

Título: My Hot Mama/Minha mamãe quente
Autora: addicted-to-romione-bedward
Tradutora:
LeiliPattz
Beta: Anna Carolina
Shipper:
Bella/Edward
Gênero: Romance/Família
Sinopse:
Carlisle morreu. O que Bella pode fazer com um adolescente desobediente como Edward? O que acontece quando Edward sente algo por sua madrasta? Só o tempo pode dizer se há uma chance para seu relacionamento e se seria aceito socialmente.

Disclaimer: A fanfic pertence a addicted-to-romione-bedward que me autorizou a tradução. Twilight e seus personagens pertencem a Stephenie Meyer.


Capítulo 1

Bella PDV

Primeira semana no novo ano escolar e já fui chamada para a sala do diretor.

Sinto como se estivesse na escola de novo, apesar de que eu não costumava ser chamada para o escritório.

Tudo que eu queria até uma hora atrás – quando recebi o telefonema da escola – era chegar em casa e relaxar na banheira com um copo de vinho e música suave. Não aconteceu.

É uma segunda-feira, depois de tudo. E segundas-feiras são uma merda.

Eu estaciono meu carro no estacionamento quase vazio e desligo o motor. Quando saio, eu faço a varredura da área e vejo o carro de Edward a algumas vagas da minha. Pelo menos, ele ficou aqui. Ou talvez ele esteja na prisão. Já.

Eu passo a mão pelo meu rosto.

Eu sempre disse a Carlisle para manter um olho em seu filho, pois ele tende a arranjar confusões, mas ele nunca acreditou em mim. Ele costumava dizer que "Edward nunca iria causar problemas" ou "Ele é muito parecido com Esme. Ele é mais como um cordeiro do que um leão."

Sim, certo.

Coma suas palavras, baby, eu penso comigo mesma, tristemente.

Se essa merda com Edward tivesse começado após a morte de Carlisle, eu teria totalmente entendido, mas ele vem fazendo isso escondido de seu pai durante anos.

Eu abro a porta da escola e entro.

O inspetor, Jacob, levanta dois dedos para me saudar.

Jesus, eles me conhecem como se eu fosse uma estudante.

Eu aceno de volta e continuo pelo corredor. Meus saltos clicam irritantemente alto no corredor vazio.

Eu paro em frente ao escritório do diretor e respiro fundo, depois bato e entro. No pequeno corredor, antes do escritório, está Shelly, atrás de sua mesa – como sempre. Ela sorri para mim e aponta para a porta atrás dela.

"Ele está esperando por você."

Eu sorrio de volta com força e com um aceno de cabeça, eu vou pela porta. Aaron Volturi está sentado atrás de sua mesa, olhando para alguns arquivos em sua frente.

Oh, Deus. Espero que ele não queira expulsar o garoto, eu pensei preocupada.

"Boa tarde," eu cumprimento.

Sua cabeça levanta e acena enquanto entro. "Boa tarde, Sra. Cullen."

Quando eu entro na sala, eu vejo Edward em uma cadeira perto da porta, olhando para as mãos em seu colo.

"O que você fez agora?" Eu pergunto.

Ele aperta a mandíbula, mas não responde. Quero gritar, mas eu tomo uma respiração profunda, me acalmando.

"Ah, mas responda a sua mãe. É a sua façanha!" Sr. Volturi diz com um sorriso de escárnio.

A cabeça de Edward atira para cima. "Primeiro, ela não é minha mãe! Segundo, eu chutei alguém no refeitório, porque ele estava sentado na minha cadeira. Grande coisa," ele murmura em aborrecimento.

"É uma grande coisa, Sr. Cullen. O garoto em questão acabou visitando a enfermeira!" o diretor diz com autoridade.

"Ele é um maldito maricas. Isso não é minha culpa." Ele dá de ombros.

Eu suspiro alto. "O que faremos sobre isso?" Eu pergunto, olhando para Edward, alertando-o para manter sua boca fechada.

"Bem, ele irá para a detenção pelo resto da semana e pedirá desculpas à Collin Crowley amanhã."

Crowley, de novo? Eu quero estrangular Edward.

O irmão de Collin, Tyler, é alguns anos mais velho e ele sempre foi rival de Edward. Aparentemente, ele estava se vingando, agora que Tyler está fora da escola.

"Eu vou ter certeza de que ele vai fazer isso," eu prometo. "Vamos." Eu pego o braço de Edward e o puxo.

"Da próxima vez, é suspensão!" A voz de Aaron flutua no pequeno corredor fazendo Edward ficar tenso.

Eu estou cansada de colocar algum sentido nele todo o maldito dia.

Quando eu comecei a minha relação com Carlisle, eu nem sabia que ele tinha um filho. Depois conheci o Edward e ele era o mais adorável garoto de 10 anos. Isso foi há 7 anos. Agora, eu quase nem o reconhecia.

"Eu sinto muito," ele murmura, quando fazemos o nosso caminho para fora da escola.

"É melhor sentir. Odeio castigar você. E isso não é como se você fosse me ouvir," eu acrescento, olhando para ele incisivamente.

Seus ouvidos ficam vermelhos e ele olha para os seus pés se arrastando.

"Entre no seu carro. É melhor você me seguir para casa ou você vai estar na mais profunda merda," eu o adverti.

Com um aceno brusco, ele vai para o seu carro e eu para o meu. Ele está constantemente atrás de mim por todo o caminho para casa.

Há apenas 13 anos entre nós e estabelecemos desde o início que ele não me chamaria de mãe, porque, sinceramente, eu não estava pronta para isso com 23 anos e estando perto de sua idade, eu poderia ser sua amiga.

Agora, percebo que foi um erro. Ele realmente não me respeita e não me escuta em tudo – especialmente desde que Carlisle nos deixou. Eu mantenho a culpa pulsando nele por perguntar o que seu pai acharia de seu comportamento, mas o garoto é inteligente e ele sempre tem um retorno. Papo mole.

Eu não percebo que cheguei em casa e estacionei na frente da garagem até uma buzina me alertar. Eu abro a porta da garagem e entro.

Entramos na casa e paramos na cozinha. Eu retiro da geladeira uma garrafa de Coca-Cola e Edward pega dois copos. Eu despejo o líquido efervescente neles e encosto no balcão, bebendo do meu copo.

"O que você prometeu antes da escola voltar?" Eu perguntei, inclinando a cabeça.

"Que eu não causaria mais problemas... e que eu vou deixar Chato Collin sozinho."

"Você voltou atrás em sua palavra. Sério, Edward?"

"Não comece com isso, Bella. Certo? Apenas não comece!"

"Então, não me faça brigar com você!" Eu solto.

"Você percebe que se meu pai não tivesse casado com você... você não seria nada para mim?" ele grita, uma veia pulando em sua testa.

"Mas ele casou!" Eu grito de volta, empurrando para trás as lágrimas que ameaçam transbordar. "E você tem que me escutar até que você fique maior de idade."

"Eu mal posso esperar por isso e poder encontrar um bom advogado! Você estaria fora da minha vida e sem nada porque você sabe o que? Meu pai deixou tudo para mim! Eu vi aquela merda!"

Eu pisco as lágrimas. Eu sei que ele está errado, porque eu falei com o advogado. É verdade, Edward tem mais do que eu, mas eu tenho a empresa e algum dinheiro, incluindo o meu carro e a casa em Cayman.

"Seja o que for," Eu murmuro, batendo o copo no balcão e marchando para fora da cozinha.

"Oh, isso é tão inteligente vindo de uma contadora de 30 anos!" Edward grita zombando de mim. "Você conhecerá a minha misericórdia quando eu completar dezoito anos."

Eu me recuso a permitir que um adolescente malcriado seja a causa das minhas lágrimas, mas é impossível. Suas palavras doem tanto.

Eu limpo meu rosto e entro no banheiro interligado para preparar meu banho muito necessário. Enquanto a banheira enche de água, eu vou para a cozinha atrás de um pouco de vinho.

Edward desapareceu e eu tenho uma sensação incômoda de que ele saiu de casa. Uma verificação rápida da garagem mostra que seu carro não está ali. Eu aperto as minhas mãos, mas me recuso a deixá-lo me atingir.

Uma vez de volta ao meu banheiro, eu tiro o meu vestido preto e afundo na água quente. Eu relaxo na banheira, deixando minha cabeça cair para trás e estico meus pés.

Ah, paraíso.

Eu preciso de alguma música. Felizmente eu mantenho o controle remoto aqui. Após um clique, a música suave derrama do meu quarto e dou um gole do meu copo.

Esta é a única vez que realmente posso me separar de tudo e fingir que minha vida é perfeita.

Enquanto relaxo, penso em como conheci o pai de Edward, Carlisle. Eu nunca pensei que iria acontecer comigo – me apaixonar por um cara mais velho, casado. A vida joga onde ela quer e eu sempre me senti como uma bola de ping pong, especialmente nos últimos tempos.

Recém-saída da faculdade e ainda indo para uma entrevista de emprego. Jurei a mim mesma que pararia de ser tão malditamente exigente e aceitaria qualquer coisa – mesmo que eu não fizesse o que estudei em primeiro lugar.

Mas, então, o Sr. Cullen, do Centro Médico Cullen, ligou e perguntou se eu ainda estava disponível porque ele está na extrema necessidade de um contador. Eu quase gritei um 'sim' e disse a ele que estaria lá em meia hora.

Meu plano não deu certo quando eu fiquei presa no tráfego e terminou meia hora mais tarde do que eu prometi.

Uma vez que cheguei ao desejado Centro Médico, eu liguei para que ele soubesse da minha chegada.

Cinco minutos depois, um homem alto e loiro vestido com um terno alinhado, se aproxima da área de espera. Ele fala com uma das enfermeiras, então sua cabeça se vira para mim e eu percebo que é o gerente.

Caramba!

Ele se aproxima de mim com um sorriso no rosto.

"Senhorita Swan?" ele pergunta timidamente e meu rosto queima de vergonha quando sinto uma piscina de prazer molhando a minha calcinha. Sua voz... meu Deus.

"S-sim," eu gaguejo.

Ele estende sua mão. "Nós conversamos por telefone. Meu nome é Carlisle Cullen."

Eu toco minha mão suada na sua fria e eu me sinto fraca.

Jesus. Eu preciso me recompor.

"Bell– Isabella Swan," digo-lhe, corando um pouco mais.

"Vamos discutir isso no meu escritório," ele oferece, soltando sua mão e se virando, esperando que eu o seguisse.

No segundo que a porta de seu escritório se fecha atrás de nós, eu tento organizar meus pensamentos para ser capaz de responder a cada pergunta que ele possa fazer.

Eu não deveria ter me preocupado porque a entrevista é pouco convencional. Eu aposto que nunca fiz nada parecido em qualquer outra situação. Mas ele dá esse clima... E eu não posso dizer não.

Antes de saber o que está acontecendo, eu estou inclinada sobre a mesa.

Nós não falamos.

Nunca foi assim.

Ninguém nunca me fez sentir como ele faz.

Quando recuperamos o fôlego, muito mais tarde, ele tenta pedir desculpas e diz que entende se eu não quiser entrar em sua clínica novamente por causa de seu comportamento atroz – suas palavras.

Eu digo a ele que ainda quero o trabalho.

E o resto, como dizem, é história.

Minha mesa é no mesmo escritório que o seu – muito convencional para atividades extracurriculares.

Apenas dois meses depois, na festa de Natal, posso aprender mais sobre ele.

Eu conheço a sua esposa.

Eu não atendo a qualquer uma de suas ligações durante todo o feriado e planejo me demitir assim que voltar ao trabalho após o Ano Novo. Meu plano falha quando Carlisle aparece em minha porta na véspera do Ano Novo. Ele explica que ele está separado de Esme e que ela ainda gosta de se apresentar como sua esposa. Ele me diz que o divórcio será finalizado na primavera e que espera ganhar a custódia do seu filho. Toda a informação faz minha cabeça girar.

Quando fevereiro chega eu conheço seu filho. Ele vem para a clínica e Carlisle fica irritado. Acontece que Esme se esqueceu de pegá-lo na escola e a mãe de um amigo o trouxe até aqui. Isso resolve com quem Edward vai ficar quando o divórcio terminar.

Edward fica no escritório com a gente, fazendo lição de casa, olhando frequentemente para mim. Acho isso divertido e quando Carlisle pega meus olhar, nós compartilhamos um sorriso. Seu filho é o garoto de 10 anos mais bonito que eu já vi. E com o tempo, nós nos aproximamos. Ele acaba passando mais e mais noites na casa de seu pai, e nunca pergunta por que eu estou lá – porque depois da visita de Carlisle no Ano Novo, fui morar com ele.

Um barulho de batida forte me tira das minhas memórias.

Certo.

Edward não é mais aquele doce menino obediente.

Eu rapidamente me lavo e depois me seco antes de envolver um robe de veludo em volta do meu corpo – bem a tempo da porta do meu quarto bater na parede.

Edward para em seu caminho, quase esquecendo por que ele está aqui. Quase.

Parece que demoram horas antes de ele tirar os olhos de minhas pernas expostas e encontrar os meus.

"Escute, eu sinto muito por mais cedo," ele murmura, desviando os olhos.

Eu suspiro alto. "É inútil te pedir para nunca fazer isso novamente. Fazemos isso toda vez que nós brigamos," eu sussurro.

Ele engole alto e dá um passo pequeno, hesitante, em direção a mim. "Realmente, eu não deveria ter... Eu sinto falta dele, também."

Eu fecho meus olhos bloqueando minhas lágrimas que caem depois de abri-los para ver Edward a apenas alguns centímetros de mim, olhando incômodo. Eu envolvo meus braços em torno dele e o abraço com força.

"Desculpe," ele repete no meu cabelo, me apertando.

"Podemos falar sobre o que está acontecendo com você?" Pergunto, levando-o para a cama. "É preocupante para mim, Edward." Me sento com ele ao meu lado.

"Não sei. Acho que começou... quando..." Seus olhos marejados encontram os meus. "Quando eles descobriram a minha mãe morta... então o meu pai morreu tão de repente e..." Ele aperta a sua mão nos seus olhos. "Merda, eu não dei a devida importância."

Eu acaricio seu cabelo e pressiono a sua cabeça no meu ombro. "Eu nunca soube que você se sentia assim quanto a Esme," Eu sussurro chocada.

"Sério, Bella. Ruim ou boa, bêbada ou sóbria, sufocando ou indiferente... ela era minha mãe! Eu odiava as poucas horas que eu tinha para passar com ela, mas fiz isso porque eu estava com medo que eles me levassem para longe do meu pai e de você. Então ela foi embora e... porra, eu perdi intermináveis horas quando apenas ficamos ali, sem dizer nada."

"Você sabe, ninguém percebe o que eles têm até perderem algo... ou alguém no seu caso."

"Por favor, não me deixe, Bella. Não ouça a merda que eu digo quando estou chateado... por favor," ele murmura entrecortado. "Você é minha melhor amiga."

Eu suspiro brincalhona. "Então, eu estou no mesmo nível que o Emmett?" Eu o provoco.

Um pequeno sorriso se arrasta no seu rosto. "Bem, não realmente. Duh! Em é meu melhor amigo garoto e você é minha melhor amiga garota. Faz sentido?"

"Talvez." Eu rio e beijo sua testa. "Agora, vá para a cama."

"Você não vai perguntar onde eu estive?" ele pergunta surpreso.

"Melhores amigos, não perguntam. Pais fazem", eu digo solenemente e o observo andar até a porta. "Você sabe o que melhores amigos fazem?"

"Não." Ele franze a testa, voltando a olhar para mim.

"Eles entram no seu carro e verificam a rota do seu GPS."

Sua expressão é impagável.

"Eu sei que você sempre vai para o cemitério quando brigamos," acrescento calmamente. "Agora, vá. Você tem escola amanhã," peço. Já passou das 11 da noite e levarei séculos para acordá-lo de manhã.

Ele franze a testa para mim. "Sim, mamãe," ele debocha e sai do meu quarto.

Eu caio na minha cama e fecho os olhos, adormecendo assim.


Fic nova! Espero que vocês gostem dessa história. Ela é bem legal.

Agradeço a Carol por betar a fic, foi de tanto ela falar de MHM no twitter que fui atrás da fic lol

Os PDV são alternados, os capítulos são nesse estilo sem parágrafos grandes, uma leitura rápida e eu vou postar todo o Domingo e Quarta!

Nos encontramos na quarta, deixe a sua opinião através da review

Beijos

xx