Sumário: Lily Luna soube de seu caminho antes mesmo de encontrá-lo.

Harry Potter não me pertence.

Essa fanfic não foi betada, então perdoe os erros.

Fanfic feita para um projeto Scorpius/Lily Luna do 6v, mas já não lembro qual. Quando obtiver as informações, publico-as aqui!


Where I belong


When Lily Luna finally started Hogwarts. She kept her eyes peeled for the grey eyed boy she'd seen on the station two years previously. When she finally located him amongst the Green and Silver. She knew that's where she belonged. - Headcanon


Nunca falou com ele. Viu-o quando era a vez de Albus ir para Hogwarts, e lembrou-se dele principalmente por causa dos olhos cinza. Olhos que pareciam ter poucas emoções, mas que possuíam uma vivacidade sem igual – vivacidade mal encoberta pela frieza; um aparente mal de família –, além de excitação por enfim se tornar um bruxo de verdade.

Não sabia seu nome, apenas seu sobrenome, e seus pais não gostavam dele. Do sobrenome, claro. Mesmo assim, eles pareciam estar em bons termos com essa família toda loira, já que costumavam se cumprimentar sempre que se viam.

Quando eles cumprimentavam seus pais, não olhavam para Lily ou para seus irmãos. Quando eles cumprimentavam seus pais, o filho deles nunca estava por perto.

(ela nunca entendeu a decepção)

O fato era que Lily o conhecia. O menino, é claro. Não apenas pelo sobrenome, mas porque, de alguma forma, ela sabia que eles eram iguais. Que havia algo neles que os tornavam parecidos – algo naquela vivacidade mal encoberta, naquela excitação que tentava esconder dos pais e dos futuros colegas. Havia algo nos olhos acinzentados que combinavam com seus olhos marrons.

Alguma coisa. Da mesma forma que havia alguma coisa nos olhos marrons de James que combinava tremendamente com os olhos de Albus, mesmo que os dois recusassem as similaridades entre eles. Havia cumplicidade neles, e segurança e um toque colorido, que ela nunca entendeu por que estava ali. Por que faltava nela.

Compreenderia dois anos depois. Dois anos depois de ver o menino Malfoy e seu olhar que tentava esconder tudo o que ela nunca tentou.

Era sua vez de ir para Hogwarts; sua vez de descobrir quem ela era e do que era capaz. Sem ter os pais para lhe proteger, nem ter os irmãos para contar (sempre). Era sua vez de descobrir que caminho seguir – e sozinha, como tio Charlie sempre dizia. Era sua vez de–

Encontrar o menino Malfoy de novo, usando as roupas de Hogwarts antes mesmo de entrar no trem. Sua gravata era verde e cinza e possuía uma pequena cobra decorando o centro – um pingente que seus pais lhe deram, com certeza – e combinava com seus olhos. O verde. O cinza. A cobra.

Ele a encarou com as sobrancelhas erguidas, quando notou que ela o observava. Encarou-a nos olhos, vendo a vivacidade que não era encoberta, a excitação que ela não tentava esconder. E deve ter visto a mesma coisa que Lily viu em seus olhos, dois anos antes, porque lhe sorriu discretamente.

Lily Luna fez o mesmo.

(soube de seu caminho antes mesmo de encontrá-lo)

Em Hogwarts, quando o Chapéu Seletor a indicou para a casa das cobras; do Lorde das Trevas; da magia negra; do cinza e do verde, sua família ficou chocada. Ela simplesmente sorriu. Sempre soube que nunca fora feita para as cores vibrantes, para ser o centro das atenções, mas isso não significava que seria menos por isso. Seria grandiosa, como todos os grandes homens da Slytherin foram, mesmo que nem todos fossem essencialmente bons.

Além disso, nem tudo que era escuridão era feito de coisas ruins. Scorpius, como o menino Malfoy se apresentou assim que ficaram sozinhos, no segundo dia de aula, demonstrou-lhe muito bem.


N/A.: Nunca pensei no casal, mas gostei de escrever. Primeira vez escrevendo com a Segunda Geração, que eu particularmente odeio, mas até que não foi ruim.

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