N/A: Oi gente!Olha, eu tô fazendo uma experiência, porque eu nunca postei nenhuma fic na net, então, se vocês gostarem, por favor me mandem reviews, aí eu continuo a postar a fic, que já tem vários capítulos prontos, ok?Ajudem-me, então, por favor.
Bjinhos
Introdução
31/08
Querido diário,
Hoje foi um dia muito estranho. Sabe, amanhã é o primeiro dia de aulas do meu sétimo ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde eu estudo desde os meus onze anos. E isso é bom. Eu adoro minha família, sério(bom, talvez tirando a Petúnia), mas, por incrível que pareça, só em Hogwarts eu me sinto em casa.
Eu vou parar de enrolação e contar logo porque hoje foi um dia estranho: para começar, a Petúnia trouxe o porco do Válter para o almoço hoje, coincidentemente o dia em que meus avós maternos almoçariam aqui, para se despedir de mim, a querida netinha deles, já que eu não os veria pelo resto do ano – é, eles sabem que sou uma bruxa, e aceitam isso perfeitamente, ao contrário da minha irmã mais velha – e, minha avó, sabendo como eu gosto de escrever no meu diário, me deu você, já que o meu antigo já havia sido totalmente preenchido.
Muito bem, ao chegarem, meus avós viram Válter, e o olharam com uma expressão curiosa no rosto, enquanto Petúnia corria a apresentá-los devidamente. Meu avô olhou para o porquinho com uma cara de desconfiança, mas ficou calado, enquanto nos dirigíamos à mesa. Durante o almoço, todos ficaram calados, devido à opinião de meu avô que tudo tem a sua hora, então, por que falar na hora de comer?
Porém, quando voltamos todos para a sala, minha mãe, sem querer, cometeu o erro de falar sobre minha escola, na frente de Petúnia e Valter. Os lábios de Petúnia logo se estreitaram até quase desaparecerem, e meu querido cunhado ficou estático, apenas esperando o que viria a seguir. E o que veio não foi bom. Meus avós, não percebendo a atitude de sua neta e seu namorado, fizeram várias perguntas sobre Hogwarts, como, por exemplo, se realmente usávamos uma varinha, e coisas do gênero. Valter parecia que ia explodir ele, assim como minha irmã, preferia ignorar a magia, e, se algum dia os dois tiverem conversado sobre isso, com certeza Petúnia falou que todos os bruxos são completamente loucos.
A situação ia piorando à medida que respondia às perguntas de meus avós. A uma certa altura, enquanto explicava de modo resumido como o quadribol funcionava, Valter levantou, com o rosto vermelho e falou, entredentes: "Bruxos não existem, não existem escolas de Magia". Ao que o meu avô olhou para ele, encarando-o, e falou: "O senhor está ensinuando que minha neta inventa tudo isso?"e levantou-se, para ficar à altura de Valter, o que conseguiu facilmente. Meu avô é realmente alto, e Valter é gordo e baixo, o que pareceu intimidá-lo um pouco. Mas Válter continuou parado ali, encarando o meu avô, aparentemente tentando pensar numa resposta que não fosse muito insolente. Sabe como é, meus avós de ambos os lados eram avós-coruja, e realmente gostavam de mim, talvez até mais do que de Petúnia.
Então, Valter simplesmente respondeu: "Não, senhor, não estou dizendo que sua neta é mentirosa, só digo que essa coisa de bruxaria simplesmente não existe!". "O que acaba confirmando que você a acha mentirosa", falou meu avô, e continuou encarando-o. Mas eles não puderam se encarar por muito tempo, pois minha mãe, autoritária, levantou-se e falou: "Por que não mudamos de assunto?Vamos, sentem-se, comam alguns biscoitos fresquinhos" o que os fez sentarem-se e mudarem o rumo da conversa.
Pouco tempo depois, Petúnia pediu desculpa a todos, mas ela e Valter precisavam ir, pois tomariam chá com os pais de Valter. Meus avós se despediram deles, apesar do fato de que eram apenas duas horas da tarde. E eles se foram. O que amenizou muito o clima. O resto do dia foi muito agradável. Conversamos sobre coisas amenas e comemos as delícias da minha mãe, que parecia querer que engordássemos. À noite, quando meus avós já estavam se despedindo, meu avô levou-me para um canto e falou: "Um bom ano para você, querida, não esqueça de escrever-nos. Ah, e, se arrumar um namorado, por favor, arranje um que seja melhor que esse aí da sua irmã, OK?" completou carinhosamente, e saiu pela porta, acenando através da janela.
Tá legal, eu exagerei, o dia não foi TÃO estranho assim, mas a parte do meu avô discutindo com o Valter por minha causa foi.
Ops, minha mãe vem vindo aí, preciso desligar minha lanterna, senão ela vai me dar um daqueles sermões estilo:"Você sabe que terá que acordar cedo amanhã,e se perder a hora?"
Até amanhã, quando eu terei novidades de primeiro dia de aula.
Capítulo 1
1°/09
Querido Diário,
A viagem até Hogwarts demora bastante. Entramos no trem às onze horas e só chegamos a Howarts ao anoitecer. Portanto, o primeiro dia não consiste em assistir às primeiras aulas do ano, e sim viajar para chegar à escola. Então contarei o que aconteceu hoje, apesar de estar muito cansada.
Chegando à plataforma, encontrei minha amiga Katerine, que odeia ser chamada pelo seu verdadeiro nome, por isso todos a chamam de Kate. Ela deu um grito("Lílian!")e pulou no meu pescoço, o que quase me fez cair. Kate é muito calorosa, e valoriza muito suas amizades. Pois bem, depois dessa encenação que me deixou bastante vermelha, pois sou tímida(e ruiva, os ruivos coram por tudo), eu e Kate passamos com tranqüilidade entre as plataformas 9 e 10, e achamos facilmente um lugar no trem, pois havíamos chegado cedo.
Depois de nos acomodarmos, Kate fechou a porta da cabine e falou, com cara de quem não conseguia mais se conter:"Lily, eu tenho novidades". "O que é?" perguntei, empolgada. "Eu estou namorando", disse ela. Meu queixo caiu. Não é que a Kate não conseguisse arranjar um namorado, sabe como é, ela é bonita, extrovertida, engraçada, simpática...Mas é que desde a última vez que a tinha visto, ela simplesmente recusava qualquer garoto, sem nem ao menos tentar conhecê-los...Continuando a história, eu perguntei, ainda suspresa:"E quem é, Kate?", " Ah, isso é surpresa" falou ela, com cara de suspense, "Só digo que ele é da Corvinal, na hora certa você saberá quem é". "Ai, Kate, você vai fazer isso com a sua melhor amiga?"perguntei, com uma expressão de cachorrinho perdido. "Vou", falou ela, com um grande sorriso no rosto, "Calma, não é por muito tempo, logo...".
Mas minha amiga não pôde terminar a frase, pois, de repente, a porta da cabine se abriu, e Remo colocou a cabeça para dentro e perguntou:"Posso entrar?". Remo Lupin é meu amigo desde, quando, no quarto ano, descobri que ele é um lobisomem, e o ajudei. Depois disso, passamos a ser bons amigos, e conversávamos bastante, quando o restante dos Marotos não estava com ele.
Os Marotos são os garotos mais bonitos, engraçados, carismáticos, blábláblá de Hogwarts. Eles são quatro: Tiago Potter, Sirius Black, Remo Lupin e Pedro Pettigrew. Tiago Potter é o que mais odeio entre eles. Talvez pela sua aparência(cabelos negros indomáveis, olhos castanho-esverdeados, alto e forte, por causa do quadribol, e um sorriso de arrasar corações), Potter é metido, orgulhoso, egocêntrico,galinha, e idiota. Ele me chama para sair quase todos os dias desde o nosso quarto ano em Hogwarts, o que é irritante. Acho que sou uma espécie de desafio para ele, já que sou mais difícil de "conseguir" do que as garotas que ele beija.
Sirius Black é o mais charmoso entre eles. Cabelos negros e lisos na altura do ombro, olhos incrivelmente negros, alto, e um corpo invejável, resultado do quadribol. Sirius não é muito mal. È engraçado, extrovertido, bagunceiro, e tem uma forte personalidade, apesar de também ser metido. Pedro Pettigrew é baixinho, e um pouquinho fora do peso, mas não é de todo horrível, só não faz o meu tipo. Está sempre atrás da dupla dinâmica, Sirius e Tiago, e imita tudo o que fazem, apesar de que, ás vezes, prefere estar comendo na cozinha do que pregando uma peça.
Remo Lupin é o menos pior. Alto, cabelos claros à altura do ombro, olhos amendoados, Remo é doce, gentil e tímido. Tenta controlar os Marotos com seu distintivo de monitor, mas falha quase sempre. Além do mais, Remo é meu amigo.
Voltando à história: eu falei que ele podia entrar, então ele o fez e sentou-se ao meu lado, cumprimentando a mim e à Kate. Ele nos perguntou como tinha sido as nossas férias e contou como foram as dele, e conversamos bastante, contando as novidades, apesar de sempre escrever para ele e vice-versa. Estava tudo muito bom, até que de repente, a porta se abriu com força, fazendo barulho,e por ela entraram o restante dos Marotos, que sentaram-se sem serem convidados.
Potter sentou-se ao meu lado e me entregou um lindo buquê de Lírios, minhas flores preferidas, por conta do meu nome. No buquê havia um cartão, mas havia apenas um coração desenhado, com as iniciais L.E e T.P, dentro do coração. Esse ato seria uma coisa realmente fofa, se fosse vindo de outro. Mas, já que vinha de Potter, eu fiquei com uma imensa vontade de enfiar o buquê na cara dele. Apesar da vontade, segurei o impulso e apenas arranquei o cartão, amassei-o e joguei-o nele, falando:"Obrigada pelas flores, Potter"com a voz mais fria que consegui. Mas eu me arrependi profundamente no instante seguinte. E o motivo disso foi que Potter abriu o maior sorriso(lindo, eu tenho que admitir), e começou a pular dançar de um modo patético, e cantarolando:"Ela gosta de mim!Ela gostou das flores, agradeceu por elas!Ela me ama!". Tomou minha mão e a beijou, e saiu cantarolando sonhador da cabine.
"Pobre Tiago, é duro para ele gostar de alguém que não o corresponde. Ele já está ficando maluco...", falou Sirius, fazendo todos na cabine rirem, exceto eu, que joguei a bolinha de papel que eu tinha feito com o cartão do Tiago nele. "Ok, senhoritas, nós já vamos, temos que planejar a primeira peça desse ano letivo que pregaremos", falou Sirius, e, com um sorriso, beijou minha mão e a de Kate, como um perfeito cavalheiro, e saiu pela porta, seguido por Pedro e Remo, que nos pediu licença, pois o trabalho começaria. Ele tinha que tentar controlar os marotos, uma tarefa que não é muito fácil.
O restante da viagem transcorreu normalmente, a não ser pelo encontro "amigável" que tive com Belatrix Black, prima Sirius. A família dele está do lado das trevas, e, por não concordar com eles, Black fugiu de casa aos dezesseis anos, e, agora que já éramos maiores de idade e já podíamos aparatar, ele pôde sair da casa dos Potter e comprar um apartamento para si em algum lugar. Pois bem, eu estava procurando a vendedora do carrinho de comida pelos corredores do expresso, quando, de repente, sem querer esbarrei em alguém e quase caí no chão. Virei-me para ver quem era, começando a pedir desculpas, mas, ao ver quem era, parei imediatamente e encarei Belatrix, que fez o mesmo comigo, e falou, desdenhosa: "Ora, ora, ora, olhe quem está aqui. Se não é aquela pimentinha da Grifinória, namoradinha do Potter...". Nesse momento, senti a raiva me invadindo, e falei, com a voz tremendo: "Eu não sou namorada do Potter, e meu nome é Lílian Evans, não pimentinha. E saia da minha frente, quero passar". "Mas porque a pressa, Evans? Fique aqui para batermos um papinho". Falou Narcisa Black, botando a cabeça para fora de sua cabine. "Não, muito obrigada, infelizmente, eu não falo com gente como vocês" falei, fazendo o jogo delas e empurrando Belatrix para o lado com força, "Agora com licença, tenho mais o que fazer", continuei, e, ao invés de continuar procurando o carrinho de comida, voltei para a cabine onde estava com Kate, enquanto fervia de raiva.
Mas, ao chegar lá, toda a minha raiva esvaiu-se, pois, sem querer, descobri antes da hora quem era o namorado misterioso da Kate. Um amigo nosso, o garoto mais lindo e inteligente da Corvinal, o que é bastante coisa: David Shepperd (olhos muito azuis, cabelos negros curtos, alto, inteligente e engraçado) envolvia minha amiga num carinhoso beijo, que foi interrompido quando eu entrei explodindo de raiva na cabine. "David?", exclamei "Você é o namorado misterioso da Kate?". "Porque, você não gostou?"David perguntou, ligeiramente apreensivo. "Não, eu acho ótimo!", falei, dando um forte abraço nos dois. "Acho que eu descobri mais cedo que o planejado, né, Kate?" completei, brincando.
Tudo bem, tudo o que eu fiz depois que os vi juntos foi meio idiota, tipo perguntar toda grossa aquilo pro David, e depois abraçar os dois, mas é que, quando eu vi a Kate com ele, eu simplesmente percebi o quanto eu queria quilo. Um namorado, eu quero dizer. Alguém que me abraçasse, me beijasse, e fosse carinhoso comigo...Sem querer, eu pensei no Potter, mas logo esse pensamento foi expulso da minha cabeça, pois, ao pensar naquele ser, minha raiva invadiu-me novamente, e eu apenas fiquei sentada, conversando com David e Kate, apesar de estar totalmente desligada do mundo.
Depois disso, não aconteceu nada de mais, chegamos à plataforma de Hogsmeade sob uma chuva muito grossa, e encharcamos todo o castelo, pois estávamos muito molhados da chuva. Assistimos à Seleção dos alunos novos do primeiro ano, e agora cá estou eu, relatando os acontecimentos do dia.
Agora eu estou realmente cansada, então, até amanhã, o verdadeiro primeiro dia de aula.
N/A: Oie!Eu simplesmente não agüentei esperar pra ver os reviews(se é que alguém leu essa fic e mandou algum), pq eu postei o 1° cap. ontem a noite, e tem que esperar 24 horas pra ver...Mas enfim, c alguém tiver mandado alguma review, eu vou tentar me segurar e respondo no próximo cap, ok?
Eu to empolgada, então, por favor, não me desapontem e mandem reviews, eu imploro!
Bjinhos
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