Era um dia comum em Hogwarts, a diretora Minerva Margonagoll estava sentada em sua cadeira verificando as notas dos alunos do quinto ano, dois anos tinha-se passado desde a derrota de Voldemort, e tudo parecia ter votado a mais tranqüila normalidade.

Depois dos mortos e feridos tanto amigos como inimigos a vida continuou, Harry agora era um auror e trabalhava no ministério, Ronald Wesley estava em um cargo burocrático no ministério e a Gina Wesley estava na liga mundial de quadribol. Tudo estava bem.

No jardim do Castelo o tumulo branco de Dumbledore estava ladeado de flores e ninguém mais procurava por Snape e Hermione, havia três anos que eles haviam desaparecido.

A velha bruxa arrumava os papeis sobre a mesa minuciosamente quando ouviu uma batida na porta, com sua voz formal habitual mandou entrar.

Passou pela porta um garoto do terceiro ano muito magro e alto, tinha os cabelos muito cacheados e negros, com o uniforme da Corvinal, ela sabia que o nome dele era John Fry. Olhando sobre os óculos Minerva pensou o que o garoto queria.

Ele se aproximou lentamente como se tivesse com vergonha e falou.

- Professora... Desculpe incomodar, mas ...eu tenho algo para lhe entregar...eu sei que vai parecer estranho mas... bem ate para mim parece estranho... mas... – já nervosa com a fala sem sentido do garoto, disse ríspida – fale logo o que é, pode ter certeza que depois de tudo que eu passei na minha vida, nada, e nada mesmo me parece estranho.

Respirando fundo o garoto se aproximou mais da mesa e tirou das veste uma carta enrolada em pergaminho, parecia muito velha e gasta, ela não pode deixar de notar que estava meio manchado por poeira e umidade.

A velha bruxa estendeu a mão para pegar o pergaminho. O garoto começou a explicar:

- Professora, essa carta está endereçada a senhora desde 1902, ela foi escrita por minha bisavó e vem passando de pai para filho desde então, ela, como você pode ver tem instruções na frente de como deve ser feita a entrega.

Minerva olhou para a carta com cuidado e observou que me letra miúda estava escrito:

" Entregar a professora Minerva Margonagoll dois anos após a morte de lord Voldemort, em caso de nesse dia a professora não estiver mais entre os vivos ou Voldemort tiver triunfado essa carta deve ser queimada fechada e nunca mais mencionada."

Minerva passou o dedo sobre a carta reconhecendo a letra de quem a escreverá, ela já tinha visto aquela letra miúda diversas vezes em trabalhos escolares com o dobro de pergaminhos pedidos. Abriu cautelosa a carta e ao olhar o papel sentiu uma vontade terrível de chorar, não de tristeza, mas de simples alivio por seu plano tão temerário ter dado certo.

Já tinha se esquecido do garoto quando ele falou meio sem jeito e assustado com a reação emocional da mestra – Professora! Será que seria muita impertinência saber o que tem nessa carta? Há anos nós da família fazemos conjecturas sobre o assunto, primeiro nos perguntando quem era lord Voldemorte e depois quando ele apareceu, em como nossa bisavó sabia, a senhora poderia me explicar?

A bruxa olhou o rapaz a sua frente, ele tinha uma mistura peculiar de traços, os cabelos pretos e o olhar profundo, mas esse não tinha o amargor de Severo, eram olhos de um garoto inocente e feliz. A velha bruxa sorriu antes de responder.

- infelizmente senhor Fry eu não posso responder a sua pergunta, essa carta e confidencial, e acredite em mim quando digo, tem coisa que é melhor não saber, boas ou ruins. A ignorância as vezes é uma virtude.

O garoto não parecia satisfeito com a noticia, esperou um pouco antes de pedir licença para sair, virou as costas e já estava chegando à porta quando a professora perguntou?

Meu rapaz, você tem uma foto de família antiga onde sua bisavó esteja e quem sabe seu bisavô, essas onde toda a família esta reunida?

O garoto sorriu - temos sim, fica na nossa casa sobre a lareira. A senhora esta convidada a ir lá me casa quando quiser ver a foto.

Minerva agradeceu e prometeu ir nas férias para que ele mesmo pudesse mostra-lhe a foto.

O garoto se sentindo importante saiu da sala deixando Minerva perdida entre as letras da carta, e como se ela tivesse voltado no tempo viu Severo ser lançada de dentro da casinha de bonecas e cair no chão nos braços de sua jovem Hermione a três longos anos atrás.

Severo levantou do chão meio atordoado pela batalha com os comensais e Hermione muito agitada ajudava-o a sentar em uma cadeira, passava a mão pelo rosto dele preocupada com o ferimento na testa limpou o sangue com o lencinho e curou o corte com a varinha.

Minerva olhava para os dois enternecida, ela até tinha duvidado do amor que os unia, mas vendo a preocupação da garota e o olhar perdido de Snape olhando para ela, não teve mais duvida e sentiu dentro de si uma necessidade enorme de protegê-los, ela amava a menina com se fosse sua filha e podia gostar de Severo se ele a fizesse feliz.

Olhou para o quadro de Dumbledore ele olhava para o casal com o senso franzido, virando-se para ela, soltou o ar de seus pulmões pintados e disse – Minerva, de a eles o livro de regras da escola e deixe que voltem para as masmorras, por enquanto ninguém deve saber que estão aqui, eu e você teremos que arrumar um jeito de protegê-los, não sei ainda como, precisamos de tempo.

Minerva foi até a estante de livros e tirou o livro de regras, ela tinha ficado possessa quando Alvo lhe contou para que ele servia, era uma vergonha o diretor ter se prestado a fazer uma coisa como aquela, mas depois de um tempo começo a achar a idéia ate que romântica.

Entregou o livro a Hermione que braçada a Severo o abriu de cabeça para baixo e sumiu indo para dentro das masmorras.

Minerva virou para o quadro do diretor e se deixou cair na cadeira. – E agora Alvo, o que faremos? – dando de ombro o velho passou a mão pela barba e voltou-se para a janela com o olhar perdido.

Varias horas se passaram, os dois bruxos só discutiram muitas saídas sem achar uma definitiva quando dos olhos azuis de Dumbledore surgiu um centelha brilhante que para quem o conhecia era mais que um indicativo de que ele tinha tido um idéia.

Minerva endireitou-se na cadeira e disparou – Fala logo Alvo, qual a idéia?

Alvo sentou em sua cadeira e perguntou fazendo seu melhor ar de inocente: - Minerva minha querida, você ainda tem aquele viratempo guardado ou ele está emprestado a outra aluna grifinoria?

A velha bruxa levantou a cabeça e olhou para ele com um ar meio ofendido, é claro que está comigo, eu não o emprestei mais a ninguém, ora se eu vou ficar emprestando o meu viratempo, eu vi o que ouve da ultima vez, você quebrou todas as regras quando mandou os garotos de volta daquele jeito e além do mais...

Sorrindo da indignação da sua velha amiga, Alvo levantou a mão pedindo basta, - Minerva foi por um bom motivo, não se incomode com isso agora. Vá pegar o viratempo e volte para cá, tenho uma idéia que pode dar certo, mas vou precisar do Severo para escutá-la e de quebrar mais meia dizia de regras também.

A velha bruxa saiu da sala do diretor com destino a seus aposentos na torre da Grifinoria com uma cara muito fechada, o que o velho ia propor? Ela não sabia, mas tinha certeza de que teria algo a ver com magia negra, se não para que ele precisaria de Severo?

Voltando a sala do diretor, Minerva trazia na mão uma caixinha com o viratempo dentro, era de couro vermelha com detalhes douradas. Assim que entrou na sala, Dumbledore falou com ela:

- Vamos não temos tempo a perder, está vendo a estante mais alta com livros aqui do lado esquerdo da minha moldura?

A bruxa olhou para cima e moveu a cabeça afirmativamente, tem um livro de capa verde e preta bem pequeno no cantinho meio escondido, está vendo? – Minerva disse que sim – Pague- o e abra.

Usando um accio a bruxa pegou o livrinho quando o abril ele tinha apenas um monte de receitas de bolos e tortas doces. Sem entender nada olhou para o velho no retrato e viu um brilho maroto em seus olhos.

- Alvo o que você quer dizer com isso, não é hora de fazer bolo temos que resolver o problema do nosso casal apaixonado.

Rindo o velho falou – Querida feche o livro e o sacuda cinco vezes e ai o abra de novo. Esse é um feitiço de proteção que eu criei imaginei que se alguém achasse um livro de doces na minha sala não estranharia.

Com uma cara muito entediada, e achando que o velho tinha enlouquecido de vez, Minerva sacudiu o livro as cinco vezes e o abril. Seus pequenos olhos pareciam grandes diante da surpresa, não havia mais receitas de bolo e sim um emaranhado de feitiços negros dos mais terríveis.

Olhando para o retrato escandalizada ela falou – que coisa horrível esse livrinho meu Merlim, vai precisar mesmo do Severo para isso eu não quero nem ler essas coisas. – Colocou o livro sobre a mesa com força e falou – o que tem nesse livro que pode ajudar? O que isso tem haver com o meu viratempo?

Dumbledore sorriu e respondeu – tem um pequeno feitiço ai que faz um viratempo contar as voltas em anos e não em horas, se pudermos executá-lo corretamente poderemos mandar nossos apaixonados para uma época mais calma e dar a eles uma chance. Minerva olhou para o pequeno livrinho com uma simpatia renovado, se alguem podia fazer um bom feitiço de magia negra era Severo, e além do mais, essa era a única saída mesmo.

Estalando os dedos minerva chamou Dobby que apareceu meio assustado, ele tinha visto o chalé destruído e ainda não sabia o que tinha acontecido, estava muito preocupado e também enfurecido por que ninguém tinha se lembrado de avisá-lo de nada e nem de informá-lo do que tinha acontecido.

Vendo a diretora a sua frente, ele fechou a cara e já ia começar a falar de sua indignação quando percebeu o tom grave que estava na sala, engoliu seus argumentos e perguntou, Cortés, o que ela desejava dele.

Minerva mandou que ele fosse as masmorras para busca Severo e Hermione. Assim o elfo o fez.

Severo estava de roupa trocada e com aparência de que havia tomado banho assim com Hermione que apesar de estar com a mesma roupa era obvio que a havia limpado magicamente. Minerva pensou que com certeza a presença da garota havia melhorado os hábitos de higiene de Severo.

Mostrou o livro a ele e deixou que o Dumbledore explicasse todo o plano, com o pequeno livro na mão Severo não teve dificuldade de achar o feitiço e disse categórico que era um feitiço difícil, Hermione ficou espantada, por que nunca vira Severo dizer que um feitiço era difícil para ele, o negocio devia ser muito difícil mesmo, ele explicou que precisaria de três dias para preparar o encanto, e que ele só podia ser feito na lua nova, por sorte essa começaria em dois dias.

Minerva na época se lembrou de se preocupar com assuntos práticos perguntou se ele tinha algum dinheiro para levar na viagem, ele disse que tinha um pouco no cofre de seus aposentos, tinha que contar para saber ao certo, Minerva ficou feliz que ele não tinha deixado seu dinheiro no Gringotes, pois se ele tivesse feito isso seria impossível resgatá-lo, outro dado importante era que o dinheiro bruxo vinha sendo o mesmo a mil anos, ele não teria problema algum levando dinheiro atual para o passado.

Hermione disse entre lagrimas que não queria ficar longe dos seus pais e amigos para sempre, Severo a abraçou e naquele instante Minerva ficou com muita pena deles.

Harry e Rony que vieram no dia seguinte a pedido de Hermione estavam inconsolados e olhavam Severo com um tantinho de raiva, em dado momento Harry se aproximou do antigo professor e falou muito serio – Senhor cuide bem dela, lembre-se de tudo que ela está deixando por sua causa.

Severo apenas assentiu, Hermione que escutou tudo veio em defesa de Snape – Harry não fale assim, eu fiz essa escolho conscientemente, poderia ter escolhido voltar no tempo apenas tempo suficiente para dizer para mim mesma para não ficar com ele e agora tudo seria diferente, mas eu prefiro assim, eu amo Severo.

Harry ficou calado abaixou a cabeça e foi para perto de Rony, ela tinha razão a escolha foi dela e ela escolheu o Snape.

Com os pais de Hermione a coisa foi mais difícil, mãe dela chorava muito e a abraçava sem parar. O pai dela pegou uma caixa grande e deu a sua filha quando ela a abriu viu que nela continha uma boa quantidade de ouro, era um presente para que ela usasse para financiar sua nova vida, com um abraço ela agradeceu muito a seu pai. Severo que até ali tinha ficado calado estendeu a mão e agradeceu a seu sogro. Ele olhou para severo e disse muitas recomendações que o bruxo aceitou cumprir com prazer.

Três dias depois, lua nova no céu tornando a noite mais escura que nunca, em frente uma casa em hogsmead duas bruxas e um bruxo bateram na porta, um homem abriu, era o irmão mais novo de Dumbledore, Aberforth, eles estavam em frente ao Cabeça de Javali. Escolheram esse lugar por que se fizessem o feitiço na sala de Dumbledore, teriam que explicar ao diretor da época em que chegassem o que estavam fazendo, e a idéia era se misturar e não chamar a atenção, Hosmead era o lugar ideal.

Depois de muito discutir foi escolhido o ano de 1845 bem no meio do reinado da Rainha Vitoria, foi um período calmo no mundo bruxo e eles poderiam ser felizes.

Minerva se lembrava de ter providenciado as roupas para Hermione, vestes bruxas e trouxas, e tudo que ela ia precisar para se ajeitar logo de inicio, quanto a Severo, não teve que arrumar nada, o guarda-roupa dele servia bem a época.

Snape, naquela noite, começou o feitiço, durante uma hora fez vários encantamento sobre o viratempo, um mais estranho que o outro, alguns em línguas que ela nunca tinha ouvido, o viratempo se mexia e rodava a cada estagio do processo, o bruxo suava muito e tinha o rosto sempre muito branco, vermelho e os olhos vidrados, ele estava concentrado, durante os três dias de preparo severo estudara cada passo do encantamento, decorara um sem numero de versos e tomara uma poção que ele mesmo preparara e que disse que melhor elas não saberem o que era. Hermione comentou com ela que ele mal dormia nesses dias.

De repente ele levantou a cabeça e o viratempo deu mais uma girada parando misteriosamente após uma volta.

Ele olhou para Hermione e disse:

- Pronto, vamos embora.

A jovem bruxa se virou para Minerva, Hermione estava vestida com uma veste bruxa de época muito na moda em 1845 e tinha um pequeno chapéu na cabeça. Com um sorriso ela disse "obrigada" deu um abraço forte na bruxa mais velha e foi para junto de Severo ele passou a corrente em volta do pescoço dela e apontando sua verinha para o viratempo fez com que ele desse exatamente o numero de voltas que fariam eles chegarem a data escolhida.

Pouco depois Minerva se viu sozinha no Cabeça de Javali.

E sozinha também Minerva estava agora na sala do diretor, nas mãos a carta de Hermione para ela, escrita a muito tempo atrás, enfim abriu e começou a ler.

Querida Professora Minerva McGonagall.

Hoje faz 57 anos que chegamos aqui, é estranho pensar que a senhora estará lendo essa carta pouco tempo depois da minha partida na sua perspectiva e uma vida inteira pela minha.

Acho que vou começar dizendo como foi minha chegada aqui, faz muitos anos mais eu me lembro muito bem. Naquela noite eu e Severo chegamos bem no meio de uma taverna que existia onde no seu tempo é o Cabeça de Javali, era um lugar muito mal freqüentado e assim que aparecemos as pessoas nos olharam de forma estranha. Saímos de lá o mais rápido que pudemos e Severo nos aparatou no Caldeirão Furado em Londres, o lugar era exatamente o mesmo, o que foi estranho e acolhedor na mesma proporção. Pedimos um quarto e o rapaz do balcão nos perguntou se éramos casados, foi na verdade a primeira demonstração que estávamos em um território estranho, no seu tempo ai, ninguém ia querer perguntar isso, Severo disse que sim e o rapaz quis testar com um feitiço, ele disse que aquele era um lugar familiar e que era estritamente proibido hospedar moças solteiras, na hora tive vontade de azara-lo mas o bom senso me avisou que eu teria que aprender a lidar com esse novo código de conduta. Severo deixou que ele testasse e obviamente deu que éramos casados e então o rapaz bem mais bem humorado nos deu um quarto.

Surpresa maior tivemos quando Severo tirou a blusa, no seu braço, onde antes havia a marca negra, agora não tinha mais nada, a pele estava branca e lisa como no dia que ele nasceu. Foi emocionante saber que estávamos livres de verdade afinal. Severo teorizou que por Voldemorte nem mesmo ter nascido ainda, a marca não existia naquela época, fazendo com que ela desaparecesse de vez.

Nos primeiros dias tenho que disser que pouco fizemos, até que Severo veio me falar que existia um loja para ser alugada no Beco Diagonal, era próxima a loja de varinhas, fiquei interessada e ele me falou em abrir uma loja de poções e ingredientes, achei a idéia ótima e assim fizemos, nós descobrimos que o apartamento em cima da loja também estava vago e o alugamos, foi ali que nosso filho nasceu, sim, o bebê era um menino nós o chamamos de Alvo em homenagem ao diretor.

Logo tive mais dois filhos com diferença de três anos entre cada, mais ou menos, Eileen e Minerva ( já sabe em homenagem a quem) meu terceiro filho nasceu 20 anos depois de Alvo, eu estava com 38 anos, a esse demos o nome de Hugo, Ele é hoje professor de poções em Hogwarts.

Em poucos anos Severo e eu prosperamos com as vendas e compramos o prédio, assim tanto o apartamento com a loja passaram a ser nossos.

Tivemos uma vida muito boa e nossos filhos são felizes, Severo está com 99 anos, mais ranzinza do que nunca ainda mais agora que passou a loja para Alvo tocar junto com nosso neto. (imagine já tenho seis netos) todos têm dois filhos menos Hugo, que vive solitário em Hogwarts e tem um temperamento muito próximo ao de Severo. Espero que o destino de a ele a mesma sorte que o pai dele teve me encontrar (sem falça modéstia).

De mais só tenho a agradecer tudo que fizeram por nós pela chance que tivemos e pela nossa vida que ganhamos

Um abraço do passado,

Hermione Snape.

PS: leia essa carta para meus pais e amigos para que todos saibam que fui muito feliz.

Dos olhos de Minerva rolou uma lagrima vagarosa, ela estava com o coração leve, ela teve tanto receio quando mandou Hermione com Severo para o passado, se eles iriam se adaptar ou continuar se amando, se algo desse errado ela não teria a quem recorrer em um mundo machista como era o século 19, mas agora lendo essa carta e vendo com ela ficou bem, um sorriso suave interrompeu o caminho da lagrima.

Virando rápido para trás ela falou para o quadro de Dumbledore "eles ficaram bem!" o velho sorriu ajeito os óculos sobre o nariz e repetiu "ficaram bem!"

Alguns meses depois com a chegada das férias uma Minerva muito ansiosa embarcava junto a um garoto corvinal de cabelos negros, chamado John Fry, ela havia planejado aquela ida a Londres a muito tempo, tinha duas coisa a fazer, uma ir a casa dos Granger ler a carta e a outra ir visitar a casa dos Fry ver a foto de família. Eles ainda moravam no Beco diagonal, bem sobre a loja assim com seus bisavós, ela sabia que ia se emocionar vendo a casa da Hermione.

Chegando a casa dos Fry o garoto a conduziu até a sala e lá estava o retrato sobre a lareira, Nele se via um envelhecido, mas ainda posudo Severo Snape em pé atrás de uma cadeira onde estava sentada uma também mais velha Hermione, em volta estavam duas moças que eram assim como o Fly uma mistura de traços uma com cabelo liso preto e outra de uma vasta cabeleira cacheada também escura. E um rapaz simpático esse sim a cara da mãe, no chão sentado com um trem de brinquedo um garoto a cara do Severo inclusive pelo olhar penetrante, na hora ela soube que era o Hugo. Ambos sorriam menos Severo e Hugo.

Virando-se para o garoto, que estava estranhado muito sua professora ficar olhando para o retrato de forma tão emotiva, ela perguntou:

- Destes quem é o seu avô na foto, o garoto apontou para Eileen e disse – essa é minha avó ela se casou com Charles Fry que era empregado do meu bisavó na loja de poções e como os filhos do Alvo, apontou o rapaz maior na foto, não quiseram seguir com a loja minha avó tocou o negocio, hoje a loja é do meu pai, mas não chama mais Poções Snape como na época e sim Poções Fry.

Com um sorriso Minerva viu que Hermione sorria na foto e por um instante achou que ela acenava para ela com as pontas dos dedos. Limpando mais uma lagrima, Minerva se despediu e partiu para a casa dos Grangers, ela sabia que aquela seria uma noite para recordar dos apaixonados.

Nota da Autora:

Gente, acho que bati todos os recordes de demora em uma fic hihihi, mas não foi por mau, tive um monte de problemas, mas hoje eu termino esse trabalho que eu morro de orgulho, obrigada a todos que leram valeu mesmo, peço desculpas pelo tempo que ficou sem att e também pelo cap não estar betado, deve estar cheio de errinhos, mas melhor com erro e postado do que nunca..

Um grande beijo para todos

Leyla