A Consumação

Concentrar-se na aula parecia um castigo que Hermione teimava em lhe dar, mas o que queria não era prestar atenção em aula alguma, muito menos no fantasma que flutuava contando a história de algum acontecimento que julgavam ser importante aprender.

Harry não prestava atenção em nada além de seu pulso marcado pelo aperto forte de Snape. Os dedos desenhados em roxo pela pele branca davam-lhe a sensação de submissão, uma sensação que o dominava completamente o fazendo querer obedecer aos olhos negros.

O sinal tocou e Harry foi o primeiro a se levantar. O coração batia disparado dentro do peito.

- harry onde vai? – Perguntou Hermione – A sala comunal é do outro lado.

- Não estou indo para a sala comunal. Estou indo para minha detenção.

- Mas a detenção dele é só daqui a trinta minutos – Disse para Rony que apenas deu de ombros e a acompanhou pelo corredor.

Não sabia ao certo para o que estava indo, só sabia que precisava ir, precisava sentir aquele cheiro de ervas, sentir as mãos fortes que apertavam-lhe o corpo.

Parou em frente à grande porta de madeira e ficou olhando, como se dali fosse sair um grande monstro. Não viu o tempo passar e logo seu relógio tocava indicando que estava na hora da detenção. Levou a mão trêmula a porta e bateu.

Levou alguns segundos para a voz de Snape mandá-lo entrar. Harry abriu a porta devagar e entrou. Estava tudo escuro, sem nem um sinal do professor.

- Professor Snape?

- Shhhh! – Fez um vulto que se aproximou devagar colocando o dedo sobre os lábios de Harry – Silêncio pequeno.

Não era a voz de Snape a dona do dedo que passava pelos traços de seus lábios, a voz era outra, não era arrastada e sedosa. Era rouca e doce. Tão conhecida, tão familiar.

- Lupin – Sussurrou mais para si do que para o lupano que já descia a mão pelos seus braços.

- Sim Harry, sou eu. Feliz em me ver?

- Eu diria que muito feliz lobo – Disse a voz de Snape ao fundo da sala.

Snape fez os archotes se acenderem e revelarem uma sala ampla e sombria, não havia nada ali que não fosse característico do professor. Os livros organizados nas estantes, as mesas de madeira antiga.

- Onde estou?

- o paraíso – Disse Lupin atacando o pescoço de Harry, lambendo, chupando e mordendo.

- Calma lobo.

Harry desejou que Snape tivesse pedido isso ao seu corpo. Os toques de Lupin faziam os hormônios do aluno saltarem por cada minúsculo pedaço de pele.

Harry tentou prestar atenção em Snape, mas era quase impossível já que as mãos de Lupin encontravam-se dentro da blusa dele, seus lábios em seu lóbulo, o corpo pressionado a ele.

Snape ficava de longe apenas observando Lupin atacar o corpo do pequeno grifinório que se contorcia na parede. Seu próprio corpo queria se aproximar e tocar a pele macia do pequeno Harry, ver Lupin devorando os lábios finos e rosados fazia com que sua calça ficasse cada vez mais apertada.

Lupin guiava Harry lentamente até uma mesa, o fez se sentar e se posicionou no meio de suas pernas acariciando-as. Abaixou-se descalçando os tênis e deixando-os encostado ao lado. Beijou o pé macio, chupou os dedos subindo a mão pela panturrilha causando arrepios no frágil menino.

Harry jamais imaginou que era tão sensível naquela região, as caricias que lupin lhe fazia causavam uma explosão em seu interior. Lupin levou as mãos até o zíper de Harry e abriu sua calça, deu um sorriso levado para ele vendo o tamanho de sua excitação guardada na cueca branca.

O grifinório menor fechou os olhos e suspirou levantando os quadris para que o lupano pudesse baixar suas calças. O professor retornou as caricias subindo os lábios pelas pernas torneadas do jogador de quadribol. Suas mãos apertavam as coxas enquanto sua língua traçava um caminho pelo interior de suas pernas.

Harry quase pulou ao sentir o calor do hálito de Lupin em sua cueca fazendo seu membro vibrar. Seu coração disparou e sua respiração estava alterada. As mãos de Lupin subiam e desciam em suas coxas, ora apertando seu quadril, ora passando por sua virilha. O menino arfava sentindo que poderia explodir a qualquer momento.

Snape continuava sentado apenas observando. Era possível ver seu membro duro dentro de sua calça, mas ele agia como se nada estivesse acontecendo. Seus olhos estavam cravados nos verdes de Harry.

Lupin passou a mão por cima da cueca sentindo o membro jovem pulsar, puxou o elástico para baixo liberando o objeto de desejo. Para alegria de Lupin Harry era depilado, seu membro não era tão grande quanto o de Snape, mas era o suficiente para se divertir.

Sua língua traçou o caminho da sua barriga até a cabecinha rosada lambendo a gota saliente e salgada. A envolveu com a boca descendo por toda a extensão. Sentiu as pequenas mãos segurarem sua cabeça forçando-o a colocar tudo na boca.

Harry gemeu alto e se largou na mesa virando a cabeça, não sabe se foi a visão de Snape passando a mão por cima da calça ou a boca de Lupin em suas bolas que o fez gemer alto.

Sentia a explosão chegando perto. Não sabia se deveria permitir, Lupin ainda estava coma boca lá.

- Não se atreva – Disse Snape quando Harry fez menção de parar – Você fará o que eu mandar – Disse indo em direção ao grifinório e segurando em seu queixo – Entendeu?

- Sim – Disse se mexendo na boca de Lupin.

- Então – Aproximou o rosto passando a língua dos lábios até o lóbulo da orelha – Goze na boca dele.

Harry gozou quase instantaneamente ao ouvir a voz de Snape em seu ouvido. Arqueou o corpo enquanto sentia seu liquido ser despejado na boca do lupano que engoliu cada gota, não impedindo que nenhuma vazasse.

- Agora, beije-o, sinto seu próprio gosto.

Imediatamente as bocas se uniram em um beijo voraz, Harry procurava sentir todo o seu gosto na boca dele. Snape mandar nele o fez sentir vontade de ficar totalmente a sua mercê.

- Bom garoto – Disse Snape quando o beijo terminou – Agora você sentirá o que é fazer uma pessoas explodir.

Harry não precisou que Snape falasse mais nada. Empurrou Lupin para o chão fazendo-o sentar-se. Tirou a roupa do lupano enquanto beijava a pele exposta. As ordens de Snape o levava a tal loucura que sua boca já se encontrava com o membro dele dentro.

A inexperiência fez com que seus dentes roçassem em seu nervo rígido, mas com calma Lupin o fez pegar o jeito.

Sentiu as mãos de Snape passearem por suas costas levantando seu quadril, deixando-o de joelhos. Os dedos dele que passavam por suas nádegas brancas o abandonaram voltando logo em seguida. Estavam gelados, molhados com o lubrificante que era passado em sua entrada apertada.

- É óleo comestível – Disse olhando para Lupin com um sorriso travesso nos lábios.

Harry agora sentia a língua de Snape passear por sua pele aproximando-se da parte sensível. Gemeu com o membro na boca quando Snape o penetrou com a língua e começou a chupar e lamber aquela região.

Os dedos voltaram a molhá-lo com o óleo e um dedo precipitou-se inteiro para dentro. Ele gemia enquanto Lupin segurava sua cabeça fazendo-o aumentar a velocidade.

Mais um dedo entrou alargando sua entrada, o preparando para algo maior. Snape tirava e colocava os dois dedos até colocar o terceiro. Quando sentiu que estava na hora aproximou seu membro e encostou a cabeça vermelha na entrada e puxou o quadril devagar enterrando-se por inteiro nele ouvindo o urro de dor sair de sua garganta.

Ficou parado até Harry se acostumar com o grande volume em seu orifício, mas o grifinório era impaciente e logo pediu movimento indo pra frente e para trás. Snape pegou em seus quadris segurando firme e começou o movimento lentamente sentindo o lugar se contrair aumentando o prazer.

Os lábios de Harry voltaram a dar prazer ao lupano enquanto Snape gemia conforme os movimentos que aumentaram ao ponto da pele das nádegas de Harry estarem vermelhas por causa das batidas no corpo de Snape.

Os gemidos eram altos graças ao feitiço colocado por Snape que lhes davam plena liberdade de gritar o quanto quiser, o que para Snape era maravilhoso já que caso Dumbledore passasse no corredor não iria gostar do palavriado baixo pronunciado pelos três.

Harry pingava de suor quando sentiu Lupin despejar seu gozo em sua boca e assim como o lupano, ele engoliu o liquido amargo sem deixar escorrer uma única gota. Logo depois Snape gozou dentro dele fazendo com que ele gozasse também sujando o chão com seu liquido.

Snape lambeu o lugar recém desvirginado de Harry fazendo carinho com sua língua e passando uma pomada para aliviar o dolorido que viria depois.

Deitaram-se os três no carpete negros. Snape estava de costas e Harry deitado com a cabeça em seu peito brincando com seu mamilo. Lupin estava de bruços agarrado a cintura de Harry.

- E então professor, compensei meu pai?

- Com certeza foi melhor do que ele poderia ter sido.

Os três adormeceram nus no tapete e só acordaram no dia seguinte.

O salão principal estava cheio de alunos ansiosos para o próximo final de semana em Hogsmead. O café estava delicioso, todos conversavam tanto que não repararam quando Lupin, Snape e Harry levantaram quase ao mesmo tempo para se encontrar em uma masmorra fria em cima de um tapete negro.