Sumário: Havia um mundo ali, mas ele nunca notou.

Death Note não me pertence, LOL

Fanfic betada por Chibi Anne

Presente para Srta. Abracadabra, parabéns atrasado, amor ç.ç'/


The World


Se dilatando dentro da escuridão, nós trocamos votos à
revolução
Uma flor diabólica que brota existente do amor
Pois eu não posso deixar qualquer um intervir
Em nada do que está acontecendo
Um dia, eu mostro à você um mundo resplandecente.


Havia um mundo ali, mas ele nunca notou. Para ele, o planeta limitava-se àquela sala de brinquedos branca.

(Branca e vazia).

X

Ele não observava as crianças que brincavam lá fora, apenas ficava em seu mundo, ignorando todo o resto.

Porque eles não eram importantes, apenas irritantes.

E, com esse pensamento, terminava mais um de seus quebra-cabeças.

(Só mais um).

X

Mello era um erro em seu mundo. Quebrava suas barreiras de cartas e dados com uma violência azul que machucava.

Porém, logo seu mundo voltava ao normal, com a sala de brinquedos branca e os quebra-cabeças já terminados.

Mas Mello ainda era um erro.

(A ser eliminado).

X

- Near! Vamos brincar lá fora! Hoje está nublado!

Linda dizia, com um sorriso. Mas ele a ignorava, porque brincar estava fora de questão.

Ele nunca brincou.

Todos os seus quebra-cabeças eram inimigos a serem derrotados. Demônios a serem derrotados.

(Do presente, passado e futuro).

X

Ele sempre estava criando fortes, fossem de dados ou de cartas. Barreiras físicas e protetoras contra os quebra-cabeças.

Os que já estavam prontos.

Porque se ele tivesse inimigos, ele existiria.

Era assim com Mello.

Era assim com L.

(L)

X

Ele nunca quis ser L. "Near" estava bom demais para seu gosto.

Só que todos achavam que era sua meta, porque L era praticamente um deus.

L queria ser deus.

Ele não.

(Nunca quis ser).

X

Ele não ouvia as novidades sobre os casos porque queria. Quando L agia contra bandidos, era só disso que se ouvia.

No refeitório, no dormitório e até na sala de brinquedos branca e vazia.

L em qualquer lugar.

(L em todo lugar).

X

Não era normal torcer pelos bandidos. Ele o fazia.

Se L morresse, talvez, tudo aquilo valesse realmente a pena. Mas só talvez.

Poderia ficar na sala de brinquedos branca, lutando com os demônios.

Sem Mello.

Sem ninguém.

Porém, ele nunca notou que, se L morresse, só haveria uma pessoa que tornaria-se L, em seguida.

(Só uma).

X

Ouviu as palavras da maneira mais fria. Queria gritar, porém, não conseguia. Na verdade, não conseguia fazer muitas coisas, mas se gritasse, o demônio – o quebra-cabeça – venceria.

Um branco com apenas um símbolo.

L.

(L nunca venceria).

X

Observou a paisagem de concreto, com medo.

Aquele não era seu mundo, havia motivos para temer!

Então ele trancou-se num lugar, sem querer mais sair, por puro e simples medo.

Ele não queria morrer.

(Não queria).

X

A cada passo que dava, Kira dava mais três.

Mas ele não ligava.

Não se importava em pegar Kira ou não.

Deus não existia e ponto final. Nenhum homem com um caderno maligno, faria com que ele mudasse de idéia.

Porém, assim como Mello, aquele ser humano ousava invadir seu mundo.

E, assim como Mello, devia ser aniquilado.

(Forca).

X

Uma arma fora apontada para ele, de maneira ousada e cheia de ódio.

Mello.

Invasão.

Mundo.

Violência.

Azul.

Morte.

Seis palavras-chaves, como o número que tirou no dado, naquele exato instante.

(E fez sua aposta).

X

L.

Assim seria chamado, se ganhasse.

Lembrou desse fato, assim que terminou de contar seu plano para os outros.

Seria o mais odiado, no final.

Mas era seu destino, pelo que parecia.

Nada mais, além de uma letra.

(Uma letra efêmera).

X

Encarou aquele corpo sem vida, com algo além de frieza.

Raiva.

A pior derrota de todas.

Perdera seu tempo com aquele ser humano.

Perdera seu mundo por ele.

Uma palavra.

Patético.

Deus nunca existiu, já havia dito, e aquela era a prova concreta.

Nada nunca existiu, aliás.

(Nada).

X

Observou a paisagem passageira, de dentro do carro.

Que lugar era aquele?

Aquilo não era seu mundo. Era muito maior.

Havia cores além do branco ou da violência azul.

Havia cheiro, e barulho.

Havia algo.

(Algo).

X

- Onde estamos?

- Rio Tamagawa, Near. – Gevanni sussurrou.

Gevanni. O único que ainda lhe chamava por aquele nome, por mais que já houvesse se tornado L (e não fazia nem uma hora).

- Pare o carro.

(Mandou).

X

Observou aquela água toda, e as cores, e a luz, e o barulho, e o cheiro, e tudo o mais, como uma criança.

Água escura, cores fortes, luz cegante, barulho ensurdecedor e cheiro de oxigênio queimando, como a criança que ainda era.

Tanto tempo num mundo sem cores e, ao final, havia aquilo tudo.

Aquele mundo.

(O mundo).

X

Havia um mundo ali, mas ele nunca notou.

(Não até aquele momento).


Tudo bem, era para eu ter postado ontem, mas nem entrei no computador x.x Então estou postando atrasada, hoje xD Enfim, essa fanfic mostra um Near um pouco mais são e ingênuo (ou puro) que o resto das outras fics. Porque ele não deve ser tão insano assim! (Ele ainda não chegou na teoria das ervilhas que gritam e choram para tal xD)

Então eu resolvi criar uma maneira nova de vê-lo e nela ele não gosta do L, ele não queria ser nada disso e ele não notava o resto do mundo.

E confesso que achei muito estranho e que eu mesma não entendi muito bem xD Mas a Chibi leu e disse que está foda, então eu acredito nela \o/

O título vem da música de abertura de DN, The World, do Nightmare. E o trecho lá em cima é a sua tradução XD

Escrevi essa fic na escola e agora dedico à minha beta s2 Porque ela é linda e ama esse menininho fofinho... s2 E também porque é o presente dela e ela é foda u.u Sem mais xD

Kisses people!

Reviews ò-ó/