Summary: A morte não é igual para todos, como não foi para esses Sete. Deathfic.

Disclaimer: D. Gray-Man não é meu. Só nos meus sonhos que eu teria tantas idéias boas.


É apenas isto: se você vai ser humano, tem um monte de coisas no pacote. Olhos, um coração, dias e vida. Mas são os momentos que iluminam tudo. O tempo que você não nota que está passando... É isso que faz o resto valer.
(Morte dos Perpétuos)


Prólogo – Sete Jeitos de se ver a Morte

Sete. Se-te. Sempre achei esse um número... Legal. Os antigos diziam que sete era um número perfeito. Ele era a união de Três, o divino, e Quatro, o mundano. 777 é conhecido como número de Deus.

Falando em Deus, dizem que o Deus cristão-judaico-islâmico fez seu mundo em sete dias. Talvez por isso existam tantas coisas que são sete. Sete os portões do inferno, Sete os anjos do apocalipse, Sete as igrejas da revelação, Sete os selos do livro, Sete os chifres do Cordeiro, Sete bispos, Sete estrelas...

Vocês talvez venham dizer que é por isso que a morte, segundo essa história, tem Sete faces. Em uma homenagem a Deus. Bem, eu conheci muitos deuses, alguns realmente legais, mas não foi por isso que eu escolhi sete. A morte tem muitos e muitos aspectos diferentes, tanto que ela chega a ser... Divertida! Isso aí! O que torna a morte macabra, assustadora, esquisita, é o medo. Medo fez os lobos extintos na Inglaterra, por que eles seguiam seus instintos. Bem, a culpa foi dos aldeões, por fazerem campos nos territórios dos lobos. (Se sabiam que tinha lobo lá, por que botar sua plantação lá no meio? Ah, Aldeões...) Voltando ao que eu dizia, o que faz o medo da morte é o medo do desconhecido. Afinal, ninguém sabe como é o Outro Lado. Por isso várias religiões foram criadas, para vocês tentarem saber como é o Outro Lado. E agora voltamos a falar de Deus não é? Desculpem-me, acho que estou ficando repetitiva.

Devo confessar que eu nem sei como é o Outro Lado. Conheço muitas pessoas, na verdade a maioria, senão todas, que foram para lá. Mas o Outro Lado não foi feito para mim, foi feito para elas. Eu não posso ir lá. Eu mostro o caminho, não ando por ele. Essas coisas não me pertencem.

Acho que desde o início você sabia quem eu era não é? Ah, é engraçado ver como as pessoas gostam de me representar. Com foices, cara de esqueleto, usando preto, uma coisa maligna que arranca as almas dos corpos enquanto ri... Isso é divertido. Esses estereótipos já me deram muito trabalho. Gente me perguntava, Cadê sua foice, garota? Você não pode ser a morte, a morte tem cara de caveira. Ora, isso é o que vocês imaginam ser a morte. E normalmente as primeiras impressões são erradas, certo?

Não vou dizer que minha vida seja fácil. Porque ela não é. Viver matando os outros (Ah, a ironia!) não é nada fácil. Eu não posso parar um segundo, e convencer as pessoas a ir é complicado. Até que é um trabalho legal, e eu gosto dele. Posso até ser um pouquinho mórbida por causa disso, mas é necessário você gostar do seu trabalho para fazê-lo, não acha? Para quê fazer uma coisa que não gosta?

Eu só tenho um dia de folga por século. "Uma vez a cada cem anos a morte prova o gosto amargo da mortalidade para entender melhor as vidas que deve tomar". Eu já li isso em algum lugar. Acho que foi numa revista. De qualquer jeito, uma vez a cada século eu me torno mortal. Não pense que a morte para, que ninguém morre. As pessoas continuam morrendo. Só não tem ninguém para vir pegá-las. Assim, eu tenho trabalho dobrado no dia seguinte. Voltando mais uma vez ao assunto... (Tenho que prestar mais atenção!) No final desse dia eu morro. Assim, entendo melhor como é (Sinto um pouco de ironia ao dizer isso) morrer.

Depois de todo esse monólogo com Sete, Deus, Morte, Estereótipos e tudo mais, vocês devem me chamar atenção ao verdadeiro assunto. Não é algo comum eu fazer isso, mas vim contar uma história. Se você puder, por favor, fechar aquela janela... Hm, obrigada. Você é muito gentil. Sim, sim, vim contar uma história. Na verdade, sete histórias, sobre sete pessoas que eu conheci. Por coincidência, suas vidas e mortes mostravam algo que eu chamo de Sete Aspectos, ou Sete Faces da Morte. Sete comportamentos ao se confrontar com a morte. Eu acho essa história interessante. Acho que você devia me dar uma chance e escutar um pouco.

A primeira das sete histórias foi há algum tempo atrás. Acho que há uns 200 a 300 anos. Ela é sobre um garoto especial. Muito especial. Um garoto que, de tantas vezes que tinha me visto, conseguiu esse poder. Um garoto que podia ver a morte...

Espero que essa cadeira esteja confortável. Porque nós vamos começar...


Oi gente. Mais uma história maluca minha! x.x Bem, antes de mais nada Feliz Ano Novo! Que seja um ano cheio de novas idéias para os leitores e escritores deste fandom. Dada esta mensagem, falaremos dessa história. Isso aí, como eu coloquei lá em cima, é só o prólogo. O primeiro cap só sai se eu tiver reviews. Senão, eu deleto u.u
Perdoem os erros de português, ninguém (COF, COF, COF, COF) estava online no meu MSN para betar essa fic, e eu não queria esperar x.x
Só isso por hoje! Tchau gente!