Jared's POV
Eu acordei lentamente de um sono bom. As cortinas marrons do quarto de Jensen estão tentando segurar os primeiros raios de sol que querem incomodar o silencioso quarto com calor, mas por agora as paredes brilham um lilás leve e ainda tem traços de tranqüilidade no ar.
" 'Tô com frio." Jensen murmurou do meu outro lado e roçou seu nariz na parte de trás do meu pescoço, seus braços ao redor da minha cintura pra me puxar pra mais perto.
Mesmo que nossas peles estejam quentes por estar embaixo das cobertas e por estar grudado no outro a noite toda, seu nariz está meio geladinho. Eu me virei pra encarar ele e massageie sua espinha com minha palma, meus dedos entrando em seu cabelo e eu comecei a acariciar as madeixas macias. "Quer que eu te aqueça, baby?"
Os olhos de Jensen continuam fechados e ele não disse nada. O canto de seus lábios começou a sorrir, então eu sei que ao menos ele está prestando atenção.
"Eu poderia te aquecer de dentro pra fora. Bem devagar. Fazer você ficar todo quentinho... Desde o dedão do pé... Até a pontinha do seu nariz." Eu disse calmamente, tentando segurar uma risada porque isso foi bem cafona. Jensen não conseguiu segurar o riso, mas eu beijei seu nariz gelado ainda assim.
"Ei, eu estou tentando ser todo romântico às..." Eu me rolei pra ver o relógio. "A quase nove da manhã e estão rindo de mim."
"Ah, Jay." Jensen sorriu enormemente e finalmente abriu os olhos um pouco. Minha respiração travou quando ele olhou pra mim com aqueles verdes lerdos por entre seus cílios longos. "Você não tem que se esforçar tanto." Ele deslizou uma de suas pernas sobre meu quadril e entrelaçou ao redor do meu corpo. "Acredite."
Eu deixei um beijinho em sua testa enquanto ele trazia minha mão que estava fazendo carinho na parte de baixo de sua cintura de volta aos meus lábios e investiu dois dedos dentro de minha própria boca. Eu deveria estar completamente acordado pra isso. Eu realmente deveria estar, mas eu ainda estou acordando e os olhos de Jensen estão fechados de novo, então eu sei que ele também ainda está com sono. Meu braço está pesado enquanto eu o deslizava por seu corpo e encontrei sua entrada apertada. Nós nos aproximamos ainda mais, peitos se pressionando; nossos corpos se encaixando perfeitamente e quando nossos lábios se encontraram, nós começamos a nos beijar suavemente.
Meus dedos estão lerdos contra sua pele sensível e se a minha ereção matinal pudesse ficar ainda mais dura, eu teria medo de mim. Jensen começou a esfregar seu quadril contra meu corpo e seu traseiro se abriu ainda mais quando ele levantava ainda mais a perna.
"Sexo pela manhã é tão excitante." Eu sussurrei contra seus lábios e comecei a gentilmente roçar contra sua abertura, fazendo seu corpo se contorcer com traços de prazer.
"Shh. Nem 'tô acordado ainda." Jensen murmurou e se aconchegou ainda mais em mim. Ele cheira tão bem. É como seu próprio perfume, mas dez vezes mais forte. O gosto dele não é algo que eu possa explicar, mas quando eu enfiei minha língua em sua boca quente meu coração bateu rápido pelo contato. Eu engoli em seco quando meus pensamentos foram para a noite passada. Seu anel ainda é apertado pra caralho, mas parece estar mais relaxado e seus músculos recebem bem a invasão de meu dedo. Eu ainda não consigo acreditar que eu me fodi em seus dedos e o jeito que ele cavalgou nos meus como uma profissional. Foi tão incrível estar dentro dele e eu não posso esperar pra ter meu pau naquele bundinha linda dele. Aquela bundinha linda que é toda minha.
"Jensen..." Eu disse enquanto começava a me deitar sobre ele. "Quero tanto estar dentro de você."
Ele gemeu em protesto e me empurrou, deitando sobre mim e alinhando nossos membros juntos enquanto ele continuava a investir. "Não ainda. Não acordado. Assim. Quero gozar assim agora." Ele rolou seu quadril de novo e Deus, talvez essa seja uma boa idéia, porque por mais que eu queira transar agora, eu duvido que eu fosse durar mais de cinco minutos.
Os beijos que ele começou a deixar por minha clavícula eram delicados e enquanto seus olhos ainda estavam fechados, seu pinto estava brilhando e tão duro contra o meu. Ele abriu as pernas e trilhou seus lábios até minha orelha, mordiscando e brincando com meu lóbulo enquanto sussurrava. "Mas eu quero que você enfie seus dedos em mim. Bem devagar. Me abra bem lentamente. Amo ter seu dedo em... Oh, Deus... Sim."
Ele balbuciou ao que meu dedo entrava nele e está um pouco seco, mas parece que ele está okay com isso. Com nossos membros se roçando e meu dedo em seu traseiro e os lábios de cor de cereja de Jensen e seus olhos com um verde ainda adormecido, eu não posso evitar o nó em meus pulmões e minha respiração saía em arfadas patéticas, como um homem desesperado por ar. Eu poderia fazer isso todo dia; toda manhã. E eu vou fazer porque eu estou vindo morar com ele. Eu. Morando com Jensen. E a gente vai transar quando quiser. Sexo. E porra, há alguns meses atrás eu nunca tinha nem considerado a possibilidade de transar com um cara. Mas Jensen não era só um cara. Ele tão especial que machuca só de pensar em viver a vida sem ele.
"Oh, porra, yes, Jay. Bem aí. Por favor, com mais força. É tão gostoso."
Eu encontrei exatamente aquele ponto nele enquanto tentava ir mais além em seu buraco apertado. Eu desci minha outra mão e envolvi nossos membros pulsantes, nos masturbando em câmera lenta. Jensen choramingou enquanto gozava. Eu nunca vi ele respirar tão fundo e ter uma expressão tão concentrada em seu rosto enquanto ele jogava seu líquido perolado em meu peito. Eu senti seus músculos apertando meu dedo e eu gozei também, o líquido brilhante caindo em minha mão e salpicando pelo membro de Jensen enquanto eu batia levemente as cabeças molhadas de nossos membros juntas.
"Foi meio rápido." Jensen disse, com humor; enquanto ele caia em meu peito, nossos quadris ainda rolando enquanto a gente aproveitava o fim de nosso orgasmo.
"Ei, está cedo." Eu lembrei. "A gente tinha que dar um jeito com a nossa ereção matinal."
"É." Jensen concordou e pressionou seus lábios nos meus, rolando pra deitar do meu lado. "E agora a gente vai ter que fazer isso toda manhã. Ou tarde; dependendo do horário que eu decidir acordar. Na minha cama... Em nossa cama."
"Hmmm... Não sei." Eu disse enquanto começava a testar a fofura do colchão. "Acho que gosto mais da minha cama. A gente vai ter que fazer algumas trocas."
"Sua cama é melhor." Ele concordou. "Bem, pelo menos seus travesseiros são. Não sei se sua cama vai caber aqui, na verdade."
"Então..." Eu comecei lentamente e entrelaçava nossas pernas me aconchegando nele o máximo possível, roçando minha bochecha na sua e sentindo seu calor matinal. "Você acha que a gente pode ir lá em casa antes de ir pro estúdio? Começar a empacotar as coisas e juntar tudo? Medir algumas coisas e tal? A gente tem quase duas semanas até o inicio do mês e o aluguel vencer. Acha que a gente consegue arrumar tudo antes? Aí eu não vou ter que pagar pelo mês que vem. E sabe, quanto antes a gente começar a viver juntos é melhor porque... É."
Jensen deslizou sua mão do meu ombro até segurar meu rosto, inclinando minha cabeça pro ângulo perfeito. "Eu acho que é uma ótima idéia."
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"Dude, você precisar se livrar disso."
"Jen! Eu não posso! É meu amigo da sorte metade urso, metade esquilo que eu tenho desde que eu era criança."
"É, bem..." Jensen arqueou sua sobrancelha e encarou meu animalzinho precioso que estava bem colocado embaixo da minha cama, até alguns segundos atrás. "Isso está me tirando o juízo. Em que inferno você achou uma coisa como essa pra começar? Bazar natalino em prol de animais mutilados?"
"Não." Eu disse e com um bufo tomei de suas mãos, abraçando o quase esquilo quase urso perto de meu peito. "Minha mãe comprou pra mim em uma tenda onde a gente estava acampando uma vez. Eu estava com medo do escuro ou algo assim, aí ela comprou e eu dormia com isso todas as noites."
"Owww, Jay estava com medo do monstro malvado da escuridão." Jensen provocou enquanto se aproximava de mim. Ele pegou o bichinho e jogou ele pelo quarto. "E eu estou com medo daquela coisa. Aquilo vai me dar pesadelos com aqueles dentões e os olhos insanos e enormes."
"Hmm. Bem, eu acho que ao invés dele, eu posso me agarrar em você de noite, se eu precisar." Eu disse secamente, mas ainda assim deixei um beijo no canto de seus lábios. "A gente pode pelo menos colocar na caixa? Minha mãe me mataria se ela descobrisse que eu simplesmente o abandonei."
"Deer, Jay. Você não pode simplesmente jogar uma coisa como essa fora..." Ele falou enquanto pegava essa vela com grama que tinha cabelo na cera. "Isso, por outro lado; provavelmente pode ir pro lixo."
"É." Eu concordei e me encaminhei pra minha coleção de Dvd's. A gente vai ter um monte de filmes iguais se eu simplesmente juntar sua coleção com a minha. "O que a gente vai fazer com esses que você já tem? Eu pensei em dar pra Tom."
Jensen concordou enquanto olhava por cima de meu ombro. "Ah, claro. Eu tenho certeza que Missy iria adorar vê-lo assistindo Peitudas Na Praia."
"Bem, não esse." Eu rolei os olhos. "É obvio que a gente vai ter que ficar com esse em caso de nossa vida sexual ficar entediante, e a gente precisar de pornô pra apimentar as coisas."
Jensen sorriu e balançou a cabeça. Eu assisti seu jeans ficar apertado em sua bunda enquanto ele se abaixava pra pegar alguma coisa no chão. Quando ele se endireitou, ele ficou alto e sua camiseta vermelha se esticava sobre os músculos de suas costas. Suas pernas são longas embaixo do tecido e se eu não tivesse controle sobre mim mesmo, eu tenho certeza que eu começaria a pirar. Eu joguei o pornô que eu comprei quando era um incontrolável garoto de dezenove anos na pilha do lixo porque não tem jeito de qualquer coisa um dia precisar ser apimentada em nosso quarto. Eu tenho o mais fofo, mais gostoso e mais sexy namorado do mundo inteiro. E bem agora, eu meio que quero pular em cima dele e joga-lo no chão e chupar seu pau tão bem que a cabeça dele vai ficar rodando.
Meus pensamentos foram interrompidos quando houve uma batida na porta. Eu tive que pensar em beisebol por alguns segundos com o objetivo de fazer meu jeans se abaixar antes de atender.
"Esperando alguém, Jay?" Jensen perguntou. Eu balancei a cabeça e dei de ombros enquanto eu cuidadosamente pulava sobre uma caixa pra chegar na porta, abrindo desastradamente enquanto eu tropeçava nos meus próprios pés.
"Jared."
Minha boca ficou seca de repente enquanto minha mente registrava que era ela aqui. Na minha porta; em carne e osso. Aquela que roubou praticamente tudo o que eu tinha, incluindo o coração. A garota que me fez sentir vazio por dentro durante meses. Aquela que me fez perder o sono e o apetite por semanas. A garota que eu desejava que voltasse pra mim por muito tempo.
Ela sorriu pra mim. "Jared... Nossa, é tão bom te ver."
"O que—" Minha voz saiu chocada e eu limpei a garganta. "O que você está fazendo aqui?"
"Eu só vim dizer que eu estou arrependida..." Seus olhos castanhos vagaram pro chão e ela parece bem menor do que eu lembrava. Ela está vestindo um vestido preto e seu cabelo longo está preso, mostrando seu rosto. Sua pele amorenada está dourada e eu me pergunto se ela esteve na praia enquanto eu sofria. Muitas pessoas pensariam que ela é linda, mas eu não a acho nem bonita mais. "E só que... Bem, eu estava esperando que talvez a gente pudesse tentar consertar as coisas entre a gente e talvez recomeçar—Jared... Você está se mudando?" Ela perguntou enquanto seu olhar vagava de mim para as caixas no chão.
"Estou."
"Ah." Seus olhos demonstravam confusão.
Eu não sei se é por causa da novidade de eu estar me mudando ou porque Jensen está de repente do meu lado. "Hey, Jare, você está bem?" Ele a olhou suspeitamente e eu posso dizer que ele já sabe quem é ela.
"Sim, tudo bem, baby."
Ela arqueou suas sobrancelhas e é engraçado porque eu nem chamei Jensen de baby de propósito. Saiu naturalmente e eu me lembro como ela costumava odiar quando eu a chamava assim, como ela iria rolar os olhos e dizer que seu nome não era baby ou amorzinho.
Jensen circulou minha cintura com seu braço de um jeito protetor e baixou seu olhar pra um quase raivoso. "A gente pode te ajudar?"
Ela lançou seu sorriso de um milhão, olhando Jensen de cima a baixo e inclinando o canto de seus lábios com aprovação. "Oi. Eu sou—".
"Só uma velha amiga." Eu a cortei e me inclinei pra roçar minha boca pela têmpora de Jensen. "Que não pode ficar."
"Ah." Ela disse de novo e um olhar de entendimento surgiu em seus olhos escuros. "Ah, okay. É, acho que eu estou indo, então."
"Bom te conhecer." Jensen disse um milésimo antes de bater a porta.
Eu continuei a encarar a porta enquanto a gente ouvia os passos dela se afastando de meu apartamento. "Wow."
"Cara..." Jensen tentou encontrar as palavras. "Eu não acredito que ela apareceu aqui. Eu quero dizer, era ela, né? Seria bem ruim se eu tivesse batido a porta na cara de alguém que realmente era uma velha amiga sua."
"Era ela."
Ele mordeu seu lábio inferior nervosamente. "Você está bem?"
"... não. Mas eu vou ficar." Eu suspirei e eu não quero dizer pra ele que eu estou um pouco trêmulo. Eu me encaminhei pro sofá e me joguei em cima dele. Jensen só olhava pra mim como se não soubesse o que fazer. Pra ser sincero, eu também não sei o que quero que ele faça. Eu só não acredito que ela voltou.
"Eu não acredito que ele realmente teve atitude de voltar aqui." Jensen disse, falando meus próprios pensamentos em voz alta. "E pedir outra chance. Que puta." Ele se assustou quando a palavra escapou. "Desculpe... Eu sei que você realmente a amou e tudo... mas ela é uma puta...".
"É."
"Jared?" Jensen disse meu nome com chateação e um pouco de preocupação. Ele cruzou seus braços em seu peito e normalmente quando ele faz isso, eu fico olhando com deslumbramento como seus bíceps parecem enormes e torneados ao mesmo tempo. Agora, estou só olhando ele vagamente. "Você não está considerando... Eu quis dizer... Você... Não quer ter..." Ele engoliu em seco ansiosamente e um traço de pânico cresceu em seus olhos verdes. "Voltar com ela... Né? Você quer?"
Sua voz é tão suave e baixa que eu tenho que me sacudir disso. Eu lentamente me levantei e segurei seu maxilar com minha mão. "Nunca pense isso de novo, Jensen. Nunca. Me ouviu? Eu nunca te deixaria pra ficar com ela ou com qualquer outra pessoa. Eu estou tão apa—Presta atenção, me prometa que você não vai nunca mais pensar em algo assim de novo."
Jensen se inclinou e me beijou suavemente. "Prometo."
Nós nos abraçamos por alguns minutos e eu sussurrei algumas palavras de segurança no ouvido de Jensen enquanto ele apertava suas mãos pra cima e pra baixo em minhas costas. Finalmente, nos separamos e ele disse que a gente deveria adiantar se quiséssemos chegar no estúdio na hora. Eu assenti e peguei mais algumas coisas e joguei-as na caixa mais próxima de mim em silêncio, deixando meus pensamentos fora dela o máximo que eu pudesse.
"Ei, Jen?" Eu perguntei de repente. "Seu prédio permite cachorros? O meu não era grande o suficiente e eu sempre quis ter um... Ou dois."
"É, acho que sim."
"Você se importaria se a gente fosse num desses lugares onde se adota animais na semana que vem?" Eu perguntei esperançosamente.
Jensen respirou fundo. "Eu não sei, Jay. Não acha que morar juntos já não é rápido o suficiente? Agora a gente vai ter um cachorro juntos? É um compromisso enorme, cara."
Meus olhos quase caíram com decepção, mas então eu peguei o sorriso de Jensen e a provocação em seus olhos.
"Idiota." Eu o chamei ofensivamente e derrubei-o no carpete, cobrindo seu rosto com beijos uma vez que eu tinha segurado ele firme. Ele rolou nossos corpos, então seu corpo estava sobre o meu e ele beijou meu rosto todo também, até que eu comecei a rir tanto que estava difícil de respirar.
"Vê, baby, você nem precisa de um cachorro quando eu posso te lamber." Jensen disse e passou sua língua na minha bochecha. "E eu posso fazer carinho em você... E... Eu gosto quando você fica me acariciando muito, muito."
"Ah, é?" Eu sorri enquanto a gente subia as escadas pro estúdio. "Você vai pegar a bolinha pra mim também?"
"Bem, se eu for bem recompensado." Ele disse, olhando meus lábios. "Talvez."
"Você vai acordar de manhã cedo e correr comigo?"
Jensen fez uma careta. "Okay, okay. Argumento aceito. A gente pode ter um cachorro."
Eu ri enquanto empurrava a porta e vi Tom e Missy correndo pra esconder alguma coisa que eles estavam vendo na mesa dele. "Ah... Oi... Oi!" Tom disse um pouquinho alto demais enquanto Missy jogava alguma coisa na sua mochila. "E aí?"
Jensen e eu nos olhamos, mas eu dei de ombros e me joguei no sofá. "Nada de mais. E por aqui?"
"Ah... Nada."
Depois de um segundo constrangedor, Jensen bateu as palmas e esfregou-as juntas. "Tudo bem então. Como vai ser a última sessão? Eu sei que vai ser boa, já que é fim."
"Eu vou sentir falta desse lugar." Eu suspirei tristemente e me aproximei de Missy e Tom, que estão surpresos enquanto eu os puxava pro meu peito. "Eu vou sentir falta de vocês."
"Oh, Jared?" Tom riu e me empurrou de leve. "Eu tenho certeza que a gente vai continuar se vendo bastante."
"É." Eu funguei. "Acho que sim."
"Que sensível." Jensen murmurou e deu um tapa no meu ombro. "Então... Tom? Qual o plano pra hoje?"
Tom hesitou e Missy olhou pra longe. Ah, ótimo. Normalmente, isso não é um bom sinal porque se a gente vai fazer alguma coisa realmente baixa, eles iriam pirraçar a gente até o fim. Eu acho que isso não importa mais de qualquer maneira. Nada que eles digam pode me chocar agora.
"Ah, que seja, caras. Só diga logo. Assim, o que a gente não fez? Polícia e ladrão, talvez? Eu tenho que algemar Jensen e revistar ele?" Eu tentei, sorrindo quando Jensen começou a corar no pescoço. Hmm. Isso vai ser divertido. "Ou talvez a gente vá ser marinheiros... Eu sei que a gente fica bem com uniforme. Ou piratas. Seria legal ser um pirata. Argh. Não? Hmm. Dude, a gente vai ter que usar tanguinha? Talvez a gente faça uns padres ou algo do tipo fetiche." Eu franzi meu nariz. "Ou talvez—".
"Jay, cala a boca!" Jensen gemeu enquanto começava a esfregar suas têmporas.
"Não! Eu vou adivinhar!" Eu olhei em volta da sala, procurando uma pista, mas não tinha nada.
Jensen implorou a Tom com os olhos. "Pelo amor de Deus, por favor, fale logo que aí ele pára."
"Okay, tudo bem, então..." Tom disse, levantando suas mãos e então mudando a posição da alça da bolsa da câmera em seu ombro.
Oh ow, eu sei o que isso quer dizer. "Externo?"
Tom assentiu. "É, mas vai ser um set fechado, então não vai ser tão ruim como foi com o carro e as fotos de mecânicos. A revista investiu um bom dinheiro dessa vez."
"Fofo." Jensen sorriu com uma cara genuinamente feliz. "Então, vamos lá. Eu estou morrendo de fome e estou desejando um pouco daquele seu churrasco, Tom."
"Parece ótimo." Tom concordou e se encaminhou até a porta. "Vocês não vão precisar de nada. As fotos vão ser feitas em um prédio que é umas duas quadras daqui. A gente vai no meu carro, já que eu vou ter que levar algumas luzes e essas merdas."
Dez minutos depois, nós todos estamos espremidos no carrinho pequeno de Tom, com sua mala enorme de câmera no meu colo. "Você ainda não nos disse exatamente o que vai ser." Eu lembrei, me ajeitando então minhas pernas estavam pressionadas contra as de Jensen.
Tom encarou Missy pedindo ajuda. "Bem..." Ela começou, olhando pela janela enquanto as casas da vizinhança passavam. A mão de Tom está descansando no joelho dela de uma forma amorosa e ela descansou seus dedos no pulso dele. "Eu acho que você vai ter que ver pra entender. É meio difícil de explicar. Vai ser bem legal, Jared. Acredite, você vai amar."
"Mmm." Eu murmurei duvidosamente, mas quando Jensen só sacudiu seus ombros eu notei que o que quer que possa ser, não poderia ser tão ruim.
Nós paramos na frente de um prédio estranho e Tom mandou a gente esperar no hall enquanto ele e Missy se certificavam de que tudo estava arrumado e que não tinha ninguém por lá.
"Isso é meio estranho." Jensen sussurrou.
"É, é mesmo." Eu me aproximei de uma planta artificial no canto e passei o dedo por sua folha brilhante.
"Eu deveria ficar nervoso ou algo assim? Eu acho que estou nervoso."
"Não fique nervoso, idiota. Tom não faria a gente fazer nada—".
"Pronto, meninos." Missy entrou no saguão e pediu pra nós seguirmos ela. "Está tudo pronto, vamos lá."
Os olhos verdes de Jensen se arregalaram e eu segurei sua mão. Essa foi provavelmente a coisa mais estranha que eu tive que fazer. Nós andamos atrás de Missy até o lado de fora do prédio, que era protegido por umas paredes enormes rebocadas com cimento. Eu meio que me sinto enjaulado por essas paredes que são realmente velhas, como um castelo. O sol está alto e brilhando todos os lugares que onde a copa das arvores não alcançam. Eu entreguei as câmeras pra Tom e ele está ajeitando ela perto de uma parede, e agora eu estou realmente confuso porque o que é tão incrível sobre uma parede mal pintada?
"Então, é aqui que a gente vai fotografar hoje." Tom começou, já ajustando a configuração de sua câmera preferida. "Eu acho que vocês podem chamar isso de set na chuva, ou algo assim porque vê aquilo." Ele apontou os vários regadores que estavam alinhados no chão. "Esses negocinhos vão pegar toda a água que vem daquela maquina ali." Ele disse e apontou para a mangueira enorme que está virada pra parede.
Eu vi as sobrancelhas de Jensen subirem em surpresa. "Oh. Não é tão ruim."
"É." Eu concordei. "A gente vai no mínimo parecer dois pintos molhados quando terminar."
"Você vai ser o pinto molhado mais sexy por aqui." Jensen disse e eu rolei meus olhos, mas ainda não consegui evitar o sorriso que se formou em meus lábios.
"Aqui." Missy começou a fuçar dentro de uma sacola gigante que ela trazia consigo. "Vocês não vão precisar de maquiagem porque vai sair de qualquer jeito, mas vocês vão usar essas." Ela tirou duas calças jeans, duas camiseta brancas minúsculas, e cuecas brancas. "Vocês podem se trocar ali."
"Isso?" Eu perguntei e peguei as roupas da mão dela.
Ela deu de ombros e me disse que eles provavelmente queriam fazer isso o mais simples possível, levando em conta o set todo arrumado.
Jensen e eu nos encaminhamos para o pátio reservado que ela apontou e começamos a tirar nossas roupas. Assim que eu tirei minha cueca azul, sacudindo a branca que a revista providenciou pra nós, Jensen cobriu minhas costas com seu peito e descansou seu peso em cima de mim. "Mal posso esperar pra ter você todo delicioso e molhado embaixo de mim... Você parece gostoso o suficiente pra comer no banho. Eu consigo imaginar direitinho como você vai estar lá. Pelado. Pingando. Molhado."
"Jen. Fala sério. Por favor." Eu implorei, tentando não ficar duro agora. "Não me deixe todo aceso ou eles vão perceber assim que a água cair nessa cueca branca."
"Mm... Deus, vai ser tão excitante." Jensen sussurrou enquanto abocanhava sensualmente minha orelha e deslizava sua mão pra dentro da minha cueca, passando direito sobre meu pau e indo pra minhas bolas, brincando com elas.
"Pare. Pare com isso agora, Jen." Eu agarrei sua mão e tirei ela da minha cueca tão rápido que o elástico bateu em minha pele. "Ow! Porra!"
Jensen saiu de trás de mim e eu terminei de me trocar. Eu assisti de uma distância segura então eu não ficaria tentado em tocar ele e comecei a pensar sobre mais tarde e sobre a gente finalmente poder fazer sexo. Sexo. Eu espero que depois dessa sessão a gente não fique muito duro e pingante ao ponto de só querer pensar em agarrar o outro... Porque isso seria bem estranho na casa de Tom.
A água já estava molhando a parede cinza e eu meio que fiquei assustado com toda a água que está gastando, mas eu não tive tempo de comentar sobre isso antes de ver Tom. Em uma capa de plástico amarela ofuscante e galocha amarela. Com plástico por toda sua câmera; protegendo dos respingos. Jensen e eu começamos a rir até que ele encarou a gente.
"Cala a boca, seus retardados!'' Tom gritou e colocou óculos de plástico em seus olhos.
Missy tentou não rir com a gente, mas ela está cobrindo sua boca enquanto se afundava na cadeira que está a uma distância segura da água.
Eu e Jensen ainda estávamos rindo quando a gente se aproximou da água e nós sentíamos os respingos quando chegávamos mais perto. "Santa mãe, está gelada." Eu reclamei e Jensen pulou um pouquinho também.
"Eles disseram que esquenta depois de alguns minutos." Missy gritou enquanto abria um guarda-chuva e cobria suas pernas nuas com isso.
"Eu vou te esquentar até lá, baby." Eu disse com minha voz profunda-sobrecarregada-machão-sexy que sempre tira uma risada dele. Dessa vez não foi diferente e Jensen se encostou em meu braço enquanto ele balançava a cabeça com diversão.
"Pronto, caras. Parem um pouco na frente da água, onde não fiquem completamente encharcados ainda. E sei lá..." Tom está murmurando sob sua respiração e é difícil de ouvir por causa da máquina. "Olhem pro céu, ou algo assim. Como se estivesse pra chover."
Eu parei atrás de Jensen e apoiei meu queixo em seu ombro, deslizando minhas mãos pela camiseta branca que ele está usando. Nós olhamos para o horizonte e levamos nossos olhos ao céu. Eu corri meu nariz por seu cabelo, o cabelo macio em sua têmpora e respirei profundamente enquanto fechava os olhos. Depois de alguns segundos eu inclinei sua cabeça para o lado, então eu tinha acesso ao seu pescoço com meus lábios e mesmo que Missy e Tom estejam bem ali, isso não é desconfortável.
Tão certo.
Tão nosso.
Dessa vez a gente não está fingindo ser ninguém e a gente está tão acostumado com a coisa de tentar parecer romântico e não ter certeza se era de verdade.
E é tão real.
Nós demos passos pra trás, dentro da água, até que meu pé alcançou a parede e eu me encostei a ela, apertando Jensen com força em meu peito. Eu empurrei minha mão embaixo da camiseta branca que está começando a ficar colada a cada segundo que a água nos molha. Eu brinquei com seu mamilo por baixo do tecido com uma mão e com a outra eu desenhava os músculos de seu abdômen com a ponta dos dedos. Eu não tenho certeza da expressão que Jensen tem em seu rosto, mas eu espero que esteja tão deslumbrante como estava hoje de manhã. Eu não consigo parar de lamber ele, pegar as trilhas de água que estão caindo por sua pele. A água ainda está um pouco gelada, mas seu calor esquenta as gotículas quando minha língua passa por elas. Eu pego tudo o que eu posso e continuo a correr meus lábios por todos os lugares alcançáveis.
Tom se aproximou da gente lentamente, sua câmera praticamente grudada em seu olho enquanto ele gesticulava pra a camiseta de Jensen ser tirada. Ela estava colando em seu corpo enquanto eu começava a levantar ela pelo seu peito. Jensen levantou seus braços pra mim e eu a retirei de seu corpo, jogando ela no chão. Ele sacudiu suas mãos pelo cabelo tentando o fazer descolar de sua testa, mas não funcionou muito já que a água vinha de cima. E não fazia muita diferença mesmo, porque ele é incrível assim, quase como se a água estivesse lentamente quebrando ele, partindo ele com trilhas frias e deixando pra trás arrepios em sua pele.
Seus cílios estão incrivelmente escuros e seus olhos estão verdes brilhantes enquanto ele silenciosamente falava comigo. Ele se virou completamente e se empurrou em meu peito, seu olhar indo em direção à minha barriga que está visível pela camiseta minúscula que eu estou usando. Ele roçou seus polegares em meus mamilos lentamente por cima do tecido, beliscando e brincando até ficar claro que meus mamilos estão duros e sensíveis pelo seu toque. Minha camisa saiu mais rápido do que eu pensei e seus dedos estão brincando com o botão e o zíper da minha calça. Ele está olhando pra mim como se estivesse desesperado e não soubesse nem por onde começar.
A água é barulhenta e eu posso dizer que Jensen quer falar alguma coisa. Eu me inclinei pra perto de sua boca perfeita e ele sorriu malvadamente. "Vou tirar seus jeans agora. Quero ver você todo..." Ele olhou pra onde Tom continuava a nos fotografar. "O que eu puder."
Eu ri também e balancei a cabeça. "Não se eu me livrar das suas primeiro." Rapidamente, eu desabotoei sua calça e abaixei-a só um pouquinho, o suficiente pra eu ter espaço pra agarrar sua bunda por baixo do jeans molhado. Eu apertei com força e massageie a pele macia e gostosa de apertar. Ele está quase descansando seu peso em mim, mas ao invés disso eu fiquei de joelhos, abaixando sua calça enquanto eu ia e beijando sua barriga que está pingando.
Eu grunhi, tentando me controlar enquanto a água chegava à cueca branca que Jensen estava usando, seu membro quase endurecido ficando bem notável pelo pano fino, eu quase me descontrolei. Eu passei minha boca pelo desenho que se mostrava do seu membro, só porque eu posso, e eu posso o sentir tremendo contra mim. Começando a tirar minha própria calça, eu passei a beijar seu corpo de novo, subindo por seu peito ao mesmo tempo, até que nossos lábios quase se tocaram.
Ele afastou sua boca e a gente saiu das calças ensopadas. Nossos corpos molhados vestido apenas em cuecas brancas começaram a se pressionar e empurrar juntos. Nós somos espertos o suficiente pra não começar a ir mais além, mas a gente ainda fazia carinho um no outro com desejo suficiente pra fazer pequenos gemidos escaparem de nossas bocas. Jensen se abaixou e eu arqueie minhas costas da parede enquanto ele passava sua língua por um mamilo, então beijou o meio do peitoral, e finalmente começou a trabalhar com sua língua tentando secar toda a água que conseguia. Meu pinto está encolhido dolorosamente nessa cueca e eu estava quase ajeitando meu pacote quando Tom chamou nossa atenção dizendo que a gente tinha acabado.
Eu comecei a relaxar quando Jensen levantou um dedo pra Tom, pedindo à ele só mais um segundo, e aí ele puxou meu pescoço e nós nos beijamos.
Eu comecei a relaxar quando Jensen levantou um dedo pra Tom, pedindo à ele só mais um segundo, e aí ele puxou meu pescoço e nós nos beijamos. Não foi um inocente, simples, como-beijar-um-cara-que-você-mal-conhece tipo de beijo, foi um beijo cheio de paixão desesperada e desejo, foi cru e genuíno e tão cheio de tesão que eu quase caio de joelhos. A gente não tinha que se beijar na frente da câmera, mas talvez já que essa é a última sessão de fotos, a última vez que eu e Jensen provavelmente vamos estar juntos em fotos de uma revista, aí talvez a gente pudesse deixar esses viadinhos ver o que eles querem.
Nossos lábios finalmente se separaram e eu olhei pro rosto lindo de Jensen enquanto a água deslizava por cada perfeito traço. Descendo por seus olhos, colando em seus cílios; descendo por suas bochechas suaves. Alcançando seu ombro, começando a fazer verdadeiras trilhas por seu peito forte.
Seus lábios estão começando a tomar um tom azulado, então eu segurei sua mão e levei-o até onde ficavam as mesas e as cadeiras onde Missy estava sentada. Ela não está mais lá, mas tem duas toalhas no lugar e eu joguei uma pra Jensen. Eu beijei a ponta de seu nariz pra tirar a ultima gota de água de lá e eu quero esfregar seus ombros pra esquentar ele, mas Tom está se aproximando e isso seria bem estranho.
"Caras, aquilo foi ótimo." Tom disse e começou a tirar aquela capa de chuva ridícula.
"Onde Missy foi?" Jensen perguntou.
"Ela tinha que pegar as meninas com a babá. Ela pegou um táxi, aí ela vai esperar a gente no apartamento. Vocês estavam ocupados nessa hora. Vocês estão bem?"
Eu olhei pra Jensen e a cor já estava começando a voltar pra seus lábios e bochechas. "Estamos." Ele respondeu.
"Legal. Bem, me deixa arrumar as coisas aqui enquanto vocês se vestem. Eu preciso parar no estúdio e fazer algumas coisas antes de ir lá pra casa e aí eu cozinharei uma tonelada pra vocês."
Jensen assentiu e sorriu enquanto eu amarrava a toalha na minha cintura. "Me deixa adivinhar. Missy já começou a preparar, né?"
Tom pareceu culpado e deu de ombros. "Ela queria fazer essa merda de salada chique. Mas eu tentei dizer a ela que nós só queríamos a carne. E cerveja. Então ela está deixando a parte de grelha pra mim."
Jensen me deu um tapa na bunda. "E o que a gente está esperando? Tem cerveja pra beber e comida pra se comer. E Jared incubadamente está doido pra brincar com os bebês!'
"Jen! Deus, cala a boca!" Eu arfei chocado e com vergonha, porque ele me desvendou completamente. Eu devo ter ficado vermelho escarlate e agora eu não posso nem negar que eu estou indo só pra ver as gêmeas de Tom novamente.
"Eu te conheço muito bem, Padalecki."
"É. Você conhece. Você me conhece muito bem."
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O cheiro de talco para bebê veio com tudo quando eu entrei na casa de Tom e eu respirei fundo, aproveitando o aroma que eu não sinto com tanta freqüência. Missy já está no clima com Ava e Olívia, e ela colocou as meninas no cercadinho quando ouviu a gente chegando.
"Meninos! Como foi o resto da sessão?"
"Bom. Já armou a churrasqueira, amor?" Tom perguntou, beijando ela rapidamente nos lábios. Missy sorriu enquanto assentia, ficando com as bochechas coradas por causa da exposição de carinho.
"Oi, Miss!" Eu falei com ela, já fazendo meu caminho até a varanda.
Eu consigo ouvir Jensen rir e Missy e Tom fazendo gozação de mim, mas eu não ligo. Quando eu peguei Ava nos meus braços, eu provavelmente sorri tão grande que meu rosto poderia se partir no meio. Sentei numa cadeira, eu coloquei Ava no meu colo e peguei Olívia também. Eu devo parecer um idiota conversando com elas.
Os três ficaram dentro da casa por mais alguns minutos até Missy vir ao lado de fora e se sentar ao meu lado. "As meninas amam você."
"Elas estão crescendo." Eu falei.
Ela concordou e acariciou os cachinhos macios da nuca de Olívia. "É, elas estão. Elas estão perdendo as roupas mais rápido do que eu consigo acreditar."
A gente brincou mais um pouco com os bebês, as fazendo rir e beijando as bochechas fofas delas. "Então, como estão as coisas entre você e Tom?" Eu perguntei.
Missy imediatamente se animou. "Ótimas, de verdade. Eu não poderia estar mais feliz. É como... É como eu sempre imaginei que seria, sabe?"
"É, eu estou definitivamente familiarizado com esse sentimento."
Ela sorriu em entendimento. "Então, isso quer dizer que as coisas entre você e Jensen estão bem, também?"
Eu inclinei minha cabeça apaixonadamente, mas eu estou tentando não babar. "É. Elas estão mesmo."
"Jensen nos contou que você-sabe-quem apareceu." Missy disse. "Ele não pareceu tão contrariado com isso, no entanto. Eu não acredito que ela foi na sua casa."
"É, nem fala. A gente não conseguiu acreditar também, juro. Mas foi bom mandar ela se foder."
Missy arqueou uma sobrancelha e colocou seus sedosos cabelos escuros pra trás. "Posso apostar."
"Então..." Eu ouvi a porta correndo e sorri quando Jensen e Tom chegaram com uma bandeja de carne pra assar. "Jensen contou pra vocês o que a gente estava fazendo em minha casa?"
Missy apertou os olhos. "Não..."
"A gente não precisar escutar seus detalhes sórdidos, por favor." Tom brincou.
"." Jensen riu e colocou sua mão na parte de trás do meu pescoço, massageando a área. "Não seja tão otário."
"Enfim." Eu limpei a garganta e olhei pra Jensen. Ele está sorrindo pra mim, então eu sei que está tudo bem em contar pra eles. "Nós meio que vamos morar juntos. E vamos ter um cachorro."
"Sério?!" Missy gritou e se não fosse o bebê no colo dela, eu acho que ela estaria pulando. "Isso é ótimo!"
Jensen moveu suas mãos até meu ombro e apertou. "É, é mesmo."
Eu não sei porque, mas me surpreendeu quando ele se abaixou pra selar seus lábios aos meus. Missy e Tom nem se incomodaram com isso, e foi bem legal.
É legal ser de verdade fora do estúdio.
Jensen se agachou ao meu lado e disse oi pra Ava. Quando ela pegou o dedo dele e puxou, Jensen fingiu cair e disse pra Tom que a filha dele tinha músculos. Ele se apoiou em minhas pernas e eu separei meus pés, então ele poderia se ajeitar entre eles. Eu corri meu dedo por sua orelha e ele se aconchegou em meu toque.
Missy e Tom estavam ocupados com o churrasco, mas quando tudo parecia ajeitado, Missy se virou pra gente e sorriu como se estivesse se controlando muito pra não deixar escapulir alguma coisa. "Então... A gente tem umas novidades também...".
"Ah, é?" Eu perguntei, levantando Ava em meu colo. "O que é?"
"Bem, é... Tom e eu meio que vamos nos casar."
Silêncio preencheu o lugar enquanto eu e Jensen processávamos a informação.
Dois segundos depois ainda não tem champagne, mas nós tomos estamos levantando nossas cervejas e brindando.
"Cara! Parabéns! Não acredito que você está se encoleirando, cara. Isso é ótimo." Jensen disse e bateu nas costas de Tom.
"Me diga algo que eu não saiba." Tom sorriu e trouxe Missy pra mais perto. "Eu me sinto como um otário por ter levado tanto tempo pra pedir a mão dela."
Missy se virou pra ele e sussurrou algo em seu ouvido que parecia com "eu teria esperado, sempre seria você.".
Jensen e eu 'awwwwn' dramaticamente e agora eles começaram a corar. "Oh! E a gente tem uma coisa pra vocês!" Missy disse e dessa vez ela realmente saiu pulando. Ela colocou Olívia no cercadinho e tirou Ava do meu colo pra fazer o mesmo. Eu choraminguei em protesto, mas Missy só rolou os olhos pra mim.
Tom ainda está cuidando do churrasco enquanto Missy correu pra dentro do apartamento e em menos de um minuto, ela está entregando um enorme caixa pra mim e outra pra Jensen.
"O que é isso?" Eu perguntei.
"Bem, já que você e Jensen meio que ajudaram a unir Tom e eu, nós quisemos fazer uma coisa pra vocês."
Jensen balançou a cabeça e disse pra eles que não precisavam mesmo fazer isso.
"A gente sabe." Tom disse. "Mas não é muito. Espero que vocês gostem."
Eu tirei a fita e meus pulmões se apertaram ao ver as fotos se revelarem. Elas são todas em preto e branco, uma de cada sessão, e elas todas capturam eu e Jensen em poses simples, nada como as fotos que vão para a revista. Mesmo na primeira, onde a gente se conheceu, quando estávamos de executivos, parece que eu e Jensen nos conhecemos por anos. Nossos cabelos lambidos pra trás e a gente está usando paletós, e eu estou olhando diretamente pra câmera enquanto Jensen está me olhando com essa expressão carinhosa no rosto.
A segunda foto é só da cintura pra cima a gente não está usando as camisas, mas estamos usando aqueles chapéus de cowboy ridículos. Estamos de costas para a câmera e nos olhando enquanto estamos de mãos dadas, dedos unidos firmemente.
Na terceira eu e Jensen devíamos estar reclamando demais, por que a gente estava usando os uniformes de beisebol, mas por alguma razão a gente está rindo muito. Os olhos de Jensen estão apertados nos cantos e sua cabeça para trás. Eu gostaria de lembrar o que foi tão engraçado.
A próxima foto mostra Jensen olhando vago, mas eu estou encarando ele com se seu rosto tivesse me colocado num transe. Meus olhos estão grudados em seu nariz e eu me lembro de pensar que suas sardinhas é provavelmente meu detalhe favorito nele. Não meu único favorito, mas definitivamente meu mais favorito.
Nós todos começamos a rir quando eu peguei a próxima foto. Jensen está sorrindo pra mim, mas suas sobrancelhas estão arqueadas porque uma de minhas pernas está ao redor do seu corpo, como se eu estivesse tentando escalar ele ou algo assim. É bobo, mas completamente 'nós'.
Deus. A ultima foto que eu tenho é de mim deitado no capô daquele carro caquético e Jensen está deitado em cima de mim. A gente só de cuecas brancas e os lábios de Jensen estavam parados a milímetros dos meus. Eu estou me arqueando do carro pra chegar o mais perto que posso e os músculos de seu braço estão desenhados porque ele está se apoiando neles. Eu acho que essa é minha favorita.
"Porra, velho." Eu ofeguei e juntei todas as fotos cuidadosamente. "Elas são incríveis."
Tom apontou pra caixa de Jensen. "Abra o resto."
A primeira foto que Jensen tinha é da sessão que nós fizemos naquela cama em forma de coração. Eu lembro porque eu me cortei fazendo a barba naquela manhã e agora eu vejo na foto. É uma fotografia simples do braço de Jensen jogado ao redor do meu ombro, mas o jeito que a gente está se olhando conta uma história longe de simples.
Na próxima foto, nós dois estávamos molhados pela água da banheira e por causa das velas e da luz fraca que nos cercava nossos músculos ressaltados com um brilho prata. Jensen está atrás de mim na banheira. Seus olhos estão fechados e seu nariz está enterrado em meu pescoço. Se eu não soubesse de nada, eu diria que parece que está me cheirando.
Na foto seguinte a gente estava usando o uniforme do futebol americano e a gente estava parado com os capacetes embaixo do braço. Nossas expressões são neutras e nossos lábios estão em uma linha reta, estamos olhando diretamente nos olhos do outro. A câmera capturou nossos perfis e eu estou olhando pra baixo e Jensen está olhando pra cima. Mesmo pela foto, eu posso dizer que foi intenso.
Puta que pariu. A quarta foto nos mostra cobertos de purpurina e suor. Assim que eu vi essa, eu comecei a corar e eu sei que Jensen está fazendo o mesmo. Nós dois estamos pressionados juntos e nossos olhos estão apertadamente fechados. Nossas bocas abertas, provavelmente desesperadas por ar. Tom deve ter tirado essa logo depois que a gente gozou.
A próxima é da sessão de couro e é a mesma que Tom deu pra gente porque ele não podia mandar pra revista. Jensen está me beijando na bochecha e meus olhos estão fechados, mas os dele estão abertos e encobertos enquanto ele olha pra mim.
A última foto é de nós naqueles suéteres feios e velhos e eu tenho meu lábio inferior preso entre meus dentes. Os olhos de Jensen estão bem abertos enquanto ele morde minha mandíbula. Seus olhos estão imensos e mesmo que as fotos estejam em preto e branco, eu posso dizer que ele está tentando ter certeza que está me fazendo bem. Como se eu fosse a pessoa mais importante no mundo dele.
"Porra, vocês..." Eu engoli em seco enquanto encarava a relação entre eu e Jensen desde o começo até agora.
"Oh, merda! Eu já volto." Tom disse de repente e desapareceu lá dentro. Jensen e eu continuamos a ver todas as fotos ao redor da gente. "Aqui." Ele voltou de lá de dentro e me entregou mais uma foto emoldurada. "Eu tive que fazer essa bem rápida no quarto escuro depois que a gente terminou hoje."
Jensen riu. "A gente estava se perguntando por que você estava demorando tanto. Parecia que a gente estava esperando no carro por uma eternidade."
Meu pinto pulou com essa foto. A gente se beijando apaixonadamente na chuva, nossos olhos fechados, e nossas bocas bem abertas. É como se nós estivéssemos tentando passar cada sentimento nesse beijo, todas as emoções que a gente sente pelo outro através de nossos lábios.
"Porra." Missy disse suavemente. "Vocês são quentes."
Jensen e eu começamos a rir e agradecemos novamente. Eu não sei de Jensen, mas esse é provavelmente o melhor presente que eu já ganhei. E é por causa dele.
Com nossas barrigas cheias e satisfeitas, nós caminhamos pra nossa casa lentamente, mão na mão. É engraçado a gente não estar desesperados, mas ao mesmo tempo é bom sentir uma certa paz. Essa noite vai ser o começo de algo que vai durar uma vida inteira, eu tenho certeza disso. As fotos emolduradas estão guardadas seguramente na minha bolsa e elas são pesadas pra caralho, mas eu mal posso esperar pra chegar em casa e ver elas de novo.
"Ainda não acredito que Tom pediu Missy e eles vão casar." Jensen disse enquanto a gente finalmente subia as escadas pra seu apartamento. "Isso é tão ótimo."
"Eu sei. Ohmeudeus! Talvez eu possa ser a dama de honra!" Eu ri e desmunhequei minha mão enquanto passava graciosamente pela porta do hall, me fazendo um completo idiota. Valeu a pena porque Jensen se inclinou enquanto segurava a porta aberta pra mim.
Ele bateu em minha bunda e eu me virei pra reclamar, meu traseiro ainda mais pra cima então ele podia fazer isso de novo. "Me trata tão mal, tsc tsc. Deveria me tratar com uma dama merece." Eu provoquei com minha voz afeminada.
"Oh, Deus." Jensen gemeu. "Você seria a garota mais feia, de todos os tempos."
"O que? Seria nada." Eu briguei.
"Seria demais."
"Nada."
"Demais."
Nós continuamos discutindo enquanto ele destrancava a porta. De repente ele parou do nada e olhou pra cima como se tivesse acabado de lembrar de algo realmente importante como manter sua reputação ou desligar a água.
"Jen? O que foi?"
Ele se encaminhou até esse aquário perto da porta de entrada onde ele deixava coisas sem importância, do tipo botão que cai de suas camisas, alfinetes. Seu anel tilintou contra o vidro enquanto ele procurava por alguma coisa e alguns segundos depois, segurava uma chave. "Eu esqueci que tinha essa feita quando eu saí de férias e os vizinhos traziam minhas correspondências pra mim." Ele disse muito feliz, mas tentando esconder isso. "Então, agora é sua."
Eu não disse nada porque eu não consigo encontrar as palavras certas. Ao invés, eu pressionei minha mão em seu coração e o beijei gentilmente. O interior de seu peito está quase golpeando enquanto seu coração batia incrivelmente rápido. Levou um minuto pra ele se acalmar enquanto nossos peitos permaneciam juntos e eu estou pra sugerir que a gente vá pro quarto, mas Jensen se afastou rápido.
"Dude, eu tive uma idéia."
Paralisando e tentando desacelerar minha respiração ao mesmo tempo, eu ainda tentei seguir seus lábios mesmo quando ele se afastou. "Você tem uma idéia? Agora? Se não tiver a ver com lubrificante, eu não vou prestar atenção."
Jensen rolou os olhos e me disse pra pegar as fotos em minha bolsa. Ele foi pra cozinha e eu posso ouvir as portas dos armários fechando e abrindo. Ótimo. Ele está procurando por alguma coisa de novo. Eu coloquei a chave que ele me deu em meu bolso e apertei-a firmemente em minha mão antes de soltar. As fotos foram tiradas suavemente de minha bolsa e eu as coloquei lado a lado no chão da sala.
"Vamos pendurar elas." Jensen disse enquanto ele andava pra atrás de mim, olhando pelo meu ombro.
Surpreso, eu me virei e levantei minhas sobrancelhas pros pregos e martelo que ele tem em mãos. "Sério?"
"Sério. E eu tenho o lugar perfeito." Ele disse e começou a tirar as fotos de montanhas e pôr-do-sol que ele tem penduradas na parede bem em frente a porta. É a primeira coisa que eu vejo toda vez que entro em seu apartamento e agora eu estou realmente surpreso que ele queira colocar nossas fotos pessoais pra caralho pra qualquer um ver.
"Tem certeza disso, Jen? Assim... Qualquer um que chegar à porta vai ver."
"Essa é meio que a idéia."
Eu não disse nada de verdade e vi-o começar a alinhar o prego na parede.
Ele hesitou e baixou a mão. "Olha... É só. Eu tenho orgulho dessas fotos. Eu tenho orgulho de nós. Eu quero que o mundo veja como a gente realmente é. Sem esconder, só a gente, juntos."
E como eu poderia argumentar com isso? Eu posso visualizar minha mãe entrando em nosso apartamento pela primeira vez e praticamente desmaiar, mas as fotos são realmente lindas e 'provocantes' como disse a mãe de Jensen. Nosso apartamento. Eu gostei tanto de como isso soa.
Vinte minutos depois e mais alguns buracos na parede de Jensen... Melhor, na nossa parede, eu estou parado atrás dele com meus braços ao redor de sua cintura enquanto a gente olhava as fotos preto e branco que contam nossa história. Eu pressionei meu nariz na concha de sua orelha e lambi pra sentir o gosto de sua pele.
"A gente não colocou a última. A que a gente está se beijando." Eu comentei suavemente, apertando meus braços ao redor dele.
Ele se encostou ao meu peito e virou seu rosto um pouco. "Eu acho que a gente deveria guardar a última para o quarto."
Eu sorri. "Boa idéia."
Nós ficamos em silêncio e deixamos nossos olhos traçarem cada foto algumas vezes antes de eu suspirar e sussurrar no ouvido de Jensen que eu o amava. Que eu amava muito ele.
Ele fechou os olhos e não hesitou. "Eu também te amo, Jay. Você não faz idéia do quanto."
Eu peguei sua mão e a foto da gente se pegando na chuva, e comecei a puxar ele pro quarto. "Vem cá. Quero te mostrar o quão apaixonado eu estou por você."
Enquanto Jensen começava a se despir, eu coloquei a nossa foto no criado-mudo. Eu joguei o lubrificante na cama e comecei tirar minha roupa também, tirando minha camisa e puxando minha calça e minha cueca pra baixo em um movimento só.
O quarto de repente ficou quente enquanto Jensen se rastejava na cama com sua bunda pra cima. Ele rebolou e mexeu de um lado pro outro, sabendo muito bem o que estava fazendo comigo e eu o chamei de maldito provocador.
"O que foi, baby?" Ele perguntou, abaixando seus joelhos e abrindo as pernas, olhando pra mim por seu ombro com olhos sedutores. "Você quer isso? Então vem pegar."
Mesmo com o clima de brincadeira entre a gente, meus dedos ainda estão tremendo enquanto eu pegava o lubrificante. Eu gostaria de ter tempo pra pirraça, mas eu tenho quase certeza que todos esses dias foram muito cheios de provocações pra nós dois. É hora de parar com isso e eu estou cansado de esperar. Eu quero tanto ele que machuca fisicamente. Tudo ficou embaçado quando eu coloquei um dedo molhado dentro dele. Meus pensamentos se perderam completamente quando ele começou a gemer e se empurrar. Ele ainda está sobre seus joelhos e mãos, seu membro rígido começando a pingar nos lençóis, bolas já se apertando, e eu não consigo entender como eu sou capaz de me controlar agora.
"É tão gostoso, porra eu sou, oh Deus, eu sou tão passivo. Sempre quero ser passivo, sim, passivo." Jensen está murmurando, mas eu não consigo me concentrar em nada além de seu buraco cedendo espaço pra meus dois dedos agora.
Eu tirei os dedos e me abaixei pra enfiar minha língua nele, só pelo gostinho. Jensen deixou um gemido alto sair e eu posso sentir seu corpo todo tremendo. Isso me fez continuar e eu brinquei com a pele delicada, investindo minha língua em um último beijo molhado de boca escancarada.
"Não pare." Jensen implorou, mas eu alisei minha mão sobre sua bunda e puxei-o pra baixo. Eu coloquei uma de suas pernas pra cima e passei meu polegar por sua bunda, investindo e roçando por lá enquanto eu passava lubrificante em mim com minha outra mão.
Ele se arqueou pra fora da cama e ajeitou seu ombro pra olhar pra mim. Eu me segurei então eu poderia beijar sua boca enquanto eu começava a guiar a ponta do meu membro pra dentro dele.
"Está tudo bem? Me diga se machucar."
Jensen balançou sua cabeça com desespero. "Por favor, só me beije."
E foi o que eu fiz. Forte e duradouro, distraindo ele enquanto eu lentamente me empurrava pra dentro e então tirava um pouquinho e voltava, centímetro por centímetro até eu o sentir relaxar. Como eu ainda estou consciente enquanto começava a foder ele, eu não faço idéia.
Ele se afastou do beijo e disse em uma longa respiração que ele me amava, confiava em mim, que me queria demais. Eu levei isso como um incentivo pra começar a investir. Eu me segurei dentro do delicioso aperto dele e o beijei de novo, tirando enquanto nossas línguas brincavam. Eu continuei enquanto voltava e ele gemeu tão profundamente que se afastou da minha boca, descansando sua cabeça no travesseiro enquanto ele começava a arfar e choramingar.
"Deus, Jensen. Você não faz idéia da delícia que é isso. Da delícia que você é." Eu disse e me sentei em meus joelhos, meu membro grande ainda dentro dele e nos conectando de uma forma tão íntima. Meus olhos grudados com o sinal de meu pau desaparecendo dentro dele, seu traseiro incrível me cercando com calor e de repente eu percebi que iria gozar em questão de minuto.
"Jensen..." Minha voz está quebrada e saiu como um choro suave. "Oh, Jensen. Eu vou gozar. Posso gozar dentro de você, baby?"
"Uhum."
"Vou gozar dentro de você."
"Sim, Jared, goze dentro de mim, baby."
Meu mundo se foi em um estado de sonho confuso e meu corpo todo está pulsando quando eu gozo forte, tão forte que os músculos que eu nem sabia que tinha começaram a machucar embaixo de minha pele ao que eles se contraiam por causa do prazer. As costas de Jensen são tão bronzeadas, tão lindas e fortes por conta do suor brilhando sobre sua pele e eu rocei meus dentes em seus ombros. Ele está respirando com muita força e eu levo minha mão pra baixo de seu quadril, procurando por seu membro. Ele se empinou, me deixando tocar e sentir e eu estou bem satisfeito quando meus dedos se umedecem numa grande mancha molhada.
"Deus." Jensen grunhiu e seu rosto ainda está contra o colchão. Sua voz está abafada e eu mal consigo ouvir ele. "Isso foi bom."
"Só bom, né?" Eu ri e tirei meu membro gasto dele.
"Mm, muito bom."
Eu me deitei, mas Jensen mal se mexeu. Suas pernas ainda estão abertas e eu não consigo resistir brincar com sua bunda. Só um pouquinho, já que ele provavelmente deve estar acabado. Meus dedos encontraram seu buraco e traçaram o anel rosado, espalhando meu gozo que está saindo lentamente. Não é sexual, é uma parte dele que estava conectada comigo e agora eu quero tocá-la. Senti-la contra a ponta dos meus dedos. Cuidar e acariciar a doce abertura que me deixou entrar.
"Isso é bom." Jensen suspirou felizmente, deixando suas pernas abertas e se movendo apenas pra me dar um selinho. "Eu amo você."
"Te amo mais." Eu sussurrei e me aproximei mais, meu dedo continuando a fazer pequenos círculos, espalhando a mistura de gozo e lubrificante em sua pele.
"Impossível."
"Completamente possível."
Ele sorriu e olhou além do meu ombro, para a foto emoldurada no criado-mudo. "Eu amo aquela foto também, amo todas elas. Amei você na primeira vez que te vi. Amo o jeito que a gente se conheceu." Ele disse suavemente e eu sei que ele vai dormir logo.
"É." Eu bocejei e fechei os olhos, puxando o corpo de Jensen pra meu peito e ele se aconchegou em mim. "Não consigo acreditar que sou tão sortudo... Eu te consegui só de sorrir para a câmera."
FIM.
Siiiim, acabou. *-*
Eu não sei fazer agradecimento de verdade, mas obrigada a cada um de vocês, a cada comentário, a cada surtinho. HAHA
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