Nota da Autora: Isso foi escrito para UNF4Pellan. No capítulo chamado "Domingo Sério" em O Mulherengo, Bella e Edward descobrem que eles já tinham se conhecido antes. Isso é aquele encontro. Aproveite.
Cena Extra 3 – Nossa Primeira Vez
Tradutora: Irene Maceió
~ Edward
Eu odeio a minha vida. Eu estava no canto da sala de estar da casa dos meus tios em Seattle, sozinho, apesar do fato de que ela estava lotada com o que parecia ser toda a classe do último ano e muito mais.
Eu me sentia assim desde a morte dos meus pais quatro anos antes. Era como se eu estivesse sozinho e pretendesse permanecer assim pelo resto da minha vida. Estou sendo um adolescente emocional? Provavelmente. A irmã da minha mãe e seu marido tinham me levado após a morte dos meus pais. Eu fui de ser filho único a uma família de cinco pessoas. Era uma mudança enorme e que eu nunca quis.
Olhei ao redor da sala e perguntei-me se eu tinha feito uma aparição longa o suficiente para que eu pudesse partir. Parecia que todos da escola tinham comparecido. Havia, é claro, os atletas, os esquadrões das líderes de torcida, os membros da banda, até mesmo aqueles que só foram convidados porque forneciam ao meu primo toda a maconha e álcool que ele precisava. Um grupo de meninas dando risadinhas passou por mim, fingindo não olhar para mim, mesmo que estivessem.
E eu não poderia esquecer das garotas minimamente vestidas como se fosse verão, quando era março em Seattle. Até mesmo o time vencedor de baseball estava lá para comemorar a perda da nossa escola e o último jogo da temporada para nós.
Eu preferia estar em outro lugar. Nos poucos anos desde a morte dos meus pais, eu descobri que odiava multidões. A vigília após o funeral deles tinha sido preenchida com olhares e sussurros sociáveis. Todos eles haviam me dado olhares de simpatia e se perguntado o que seria de mim, ou estavam mais preocupados com o dinheiro dos meus pais.
Eu tinha permanecido distante e sem emoção desde então. Era mais seguro assim.
No início, isso não tinha sido intencional. Era mais uma desculpa. Os alunos da Escola Secundária Northwest eram, na maior parte, vazios, o resto, insano. Todos eles desempenhavam algum tipo de papel feito para o drama jovem adulto de televisão, do qual eu desejava nunca fazer parte.
Olhei para o meu reflexo no grande espelho em frente a mim quando eu trouxe o copo de plástico vermelho para os meus lábios. Levei um momento para ajustar meus óculos, empurrando-os de volta no meu nariz. Meu cabelo estava mais escuro do que seu natural castanho-avermelhado, já que eu o pintei recentemente. Era algo que eu tinha feito meses depois de vir morar com minha tia e tio.
Eu também queria algo que me permitisse misturar-me na multidão sem rosto. Ter cabelos ruivos, minha altura de 1m80cm e olhos verdes, tornava impossível desaparecer. Além disso, minha nova cor de cabelo me permitia alguma semelhança com o meu primo adotado, Emmett. Meu cabelo era algo que me separava deles. Talvez eu tivesse feito isso porque eu ainda quisesse pertencer à família. Pelo menos, uma pequena parte de mim queria.
Outra coisa que ajudou foi que eu mudei meu sobrenome. Eu já não era Edward Anthony Masen, mas Edward Anthony Cullen. Mas Emmett fodidamente nunca deu a mínima para o que eu queria e, como capitão da equipe, foi capaz de encomendar a minha camisa do time com Masen-Cullen desde o primeiro ano que entrei para o time de baseball, e isso tinha ficado desde então.
Eu vi o meu turbulento, sempre a vida da festa, primo, Emmett. Ele estava dançando com uma loira curvilínea que estava se esfregando em sua virilha, uma garrafa de cerveja em uma mão e o seio dela na outra. Eu balancei minha cabeça e perguntei-me como no inferno éramos uma família. Ninguém imaginaria olhando para nós. Então, novamente, nenhum dos pretensiosos idiotas mimados presentes me conhecia. Nenhum deles, pelo menos, além do meu primo.
Eu não o odiava por ter facilidade de lidar com as pessoas. Eu odiava o fato de que eu tivesse que seguir os passos dele. Minha tia e tio pensavam que se ele estava no time de baseball, eu deveria estar também. Eles pensavam que eu faria alguns amigos.
Eu fiz amigos, mas só no campo. Assim que eles descobriam que eu tinha uma média de 4,3 no GPA, usava óculos, e que não tinha fodido uma garota ainda, eu era Edward Cullen, - o leproso social. Uma anomalia fodida, era do que Emmett havia me chamado. Quem sabia que ele era capaz de tal vocabulário. Não importava o meu status social, isso não importava, no entanto, e eu preferia assim.
Eu preferia estar do lado de fora dos círculos sociais e sozinho. Eu não estava interessado no álcool – afinal, essa foi uma das razões para a morte dos meus pais, além de mim. E isso me deixou ainda mais socialmente inaceitável, a não ser que alguém levasse em conta o meu valor líquido total. A maioria dos alunos da nossa escola era da mesma classe social que a minha, mas ainda havia algumas pessoas gananciosas que queriam mais.
Suspirei quando Cynthia White me viu e começou a fazer seu caminho até mim. Ela era uma das mais gananciosas. Ela esteve literalmente no meu pé por meses. Uma vez que era oficial que meu tio era um milionário e que, quando tivesse maior de idade, eu seria um também, as meninas tinham saído para trabalhar pelo dinheiro.
Cynthia nunca teria me dado um tempo do dia se não fosse pelo dinheiro. Eu nunca quis sua atenção. Ela tinha a vibe escavadora-de-ouro ao seu redor. A aparência de vagabunda dificilmente a ajudaria, não com seu cabelo loiro platinado, rosto excessivamente maquiado e, obviamente, sutiã recheado. Ela não tinha colocado peitos falsos ainda, optando por operar o nariz. Ela também dava a impressão de loira burra, mas era muito esperta e inteligente por trás disso tudo.
Cynthia era implacável em fazer qualquer coisa para conseguir o que queria. Ela queria acesso à minha conta bancária, e eu simplesmente não estava interessado em alguém como ela, nem mesmo para uma foda rápida e sem sentido.
Eu a ignorei, afastando-me, na esperança de transmitir que eu não estava com humor para aturar sua merda. No entanto, menos de alguns segundos mais tarde, suas unhas pintadas correram pelos meu braço e deslizaram sob a manga da minha camisa do time.
"Edward." Ela tentou cantarolar. No entanto, soou como pregos em um quadro. Na verdade, eu estava imaginando isso e sorrindo. E Cynthia tomou esse sorriso como um convite para se pressionar contra mim. Meu corpo agiu em conformidade, eu era, afinal, um adolescente fodidamente hormonal.
No entanto, sua voz aguda deflacionou meu pau em tempo recorde. Eu estava tentando empurrá-la para longe, mas, ao contrário de Emmett, eu era respeitoso com as mulheres. Eu ainda me recusei a olhar para ela, no entanto.
"Quer dançar?" Ela perguntou, serpenteando seu braço em volta da minha cintura. Porra.
"Não." Eu disse com firmeza, nem mesmo olhando para ela.
"Vamos lá, Eddie." Ela sussurrou-choramingou contra o meu pescoço. Eu tentei me afastar, no entanto, isso foi quando ela afundou suas unhas acrílicas em meu braço. Eu silvei quando ela continuou. "Por que você não quer dançar comigo? Ou com qualquer uma aqui?"
Eu olhei para ela então, porque eu queria ser bem claro. "Eu não gosto de você. Eu sei do fato que você fodeu com a metade da equipe e chupou o resto deles. Incluindo meu primo. Eu sei que você deu um boquete em toda a equipe de natação na última temporada. Outra coisa, eu não estou interessado em estar na sua lista de conquistas".
Ela jogou seu cabelo sobre o ombro e revirou os olhos. "Isso significa que você está interessado apenas em foder uma virgem? Porque se isso é o que você está esperando por aqui, você ficará esperando muito tempo." Sua mão desceu pelo meu peito, mas eu capturei seu pulso antes que ela pudesse tentar me molestar.
"Vá se foder, Cindy." Eu a olhei com desprezo, manobrando para longe dela.
Seus olhos estreitaram enquanto seu rosto corou com a raiva óbvia. "Por que você deixou Jennifer Greene chupar seu -"
Eu fui embora. Eu não tinha que responder a ela ou a qualquer outra pessoa sobre isso. Os rumores que circulavam sobre mim eram cortesia do meu primo. Eu não tinha ideia de quem era Jennifer Greene, mas, aparentemente, ela chupou-me no meio da aula de química, durante um filme. Quem diabos acreditaria em uma merda dessas?
Emmett pensou que tinha me feito um favor, construindo minha reputação para que eu pudesse ter mais momentos as sós com as garotas. Esperando que se ele me ajudasse, as garotas da Escola Northwest estariam clamando para me foder. E ignorariam o fato de que eu amava ler, tocar piano, recusava a tomar café da manhã e via qualquer coisa criada por Gene Roddenberry como preciosidade. Em outras palavras, ele esperava que eu pudesse conseguir entrar em alguma boceta, apesar do fato de que eu era estranho – suas palavras - não minhas.
O fato da questão era que eu não estava interessado em nenhuma das garotas da nossa escola. Elas eram típicas cadelas ricas que atormentavam qualquer outra escola. Eu também não queria que a minha primeira vez fosse com alguém mais preocupado em como a minha carteira estava cheia, e não com o quão grande era o meu pau. Bem, eu tinha certeza que isso seria uma vantagem em seus livros.
Fiz meu caminho pelo corredor lotado em direção à cozinha para me livrar da cerveja que Emmett tinha empurrado na minha mão mais cedo, para que pudesse parecer que eu estava tendo um bom tempo. Notei várias pessoas cochichando entre si quanto mais perto eu chegava do meu destino.
Percebi por que quando vozes pareceram ecoar na grande cozinha. Havia um homem enorme de quase dois metros com cabelo escuro, parado ao lado de um homem loiro de olhos azuis - os dois pareciam na defensiva. Amaldiçoei sob a minha respiração com a ideia de uma briga começando. Isso foi até que eu notei quem gritava com eles.
Ela era uma coisinha pequena, cerca de um metro e meio, cabelo curto, cachos suaves, vestindo jeans rasgados e um suéter decotado vermelho. Maldição, ela era linda e, por alguma razão, eu me encontrei gravitando em direção a ela.
Eles estão com medo dela? Ela estava com as mãos nos quadris, respirando pesadamente. "Jordan, que inferno?" Ela disse, apontando em algum lugar atrás dela. "Onde está Jacob?"
"Eu fiz a você um maldito favor!" O homem de cabelos escuros disse.
"Eu estava tentando fazê-lo entender que está tudo acabado entre nós, idiota." Ela cuspiu, fervendo enquanto seu peito subia e descia rapidamente.
"Oh".
"Ugh, por que você me fez vir aqui? Você sabe o quanto eu odeio essas coisas!" Era óbvio que ela estava dando a ele um pedaço da sua mente. Gostaria de saber se eles eram apenas amigos, ou família, ficou claro que eles eram próximos, mas não um casal.
"Você sabe por quê." Ele disse com firmeza, cruzando seus bíceps bastante impressionantes sobre o peito. "Você ajuda a me manter na linha quando saímos." Eu os reconheci então, ele era da equipe vencedora, o capitão e rebatedor, Jordan alguma coisa.
O olhar que a garota deu à Jordan foi letal. "Em outras palavras, eu não sou nada mais do que a sua motorista! Eu sabia disso".
"Você também segura meus preservativos." Ele disse enquanto revirou os olhos. "Você não gostaria de se tornar uma tia aos 18 anos, não é?" Tia? Definitivamente família.
A garota fez um silêncio mortal antes de pegar algo em sua bolsa. Ela então começou a jogar um rolo de preservativos nele, batendo-os na cara dele. "Eu não sou a porra da sua mãe. Eu não me importo mais em quem você enfia seu pau".
Ela irrompeu para fora; passando diretamente pelos homens atordoados como se fosse um trator. "Eu não posso acreditar que ela disse porra e pau." Disse o loiro.
"Cara!" Jordan deu uma cotovelada no braço do outro cara. "Você acabou de ter uma ereção por causa da minha irmã?"
O loiro riu nervosamente, balançando a cabeça. "Claro que não." Ele respondeu, levando seu amigo Jordan para longe, ajustando-se o mais discretamente possível.
Ah, então eles eram família e o outro cara era um amigo. E você pode realmente culpá-lo pela situação em suas calças? Ela era uma coisinha pequena e bonita que brigou com dois homens adultos que tinham pelo menos uns trinta quilos a mais que ela. No entanto, ela falou de igual para igual com eles.
Abusada, contudo feminina, em sua estatura e em sua aparência. Eu nunca teria esperado que ela dissesse algo assim e ela não parecia com alguém que pertencia a essa festa também. Intrigante foi a melhor descrição que eu poderia unir com a sua personalidade.
Fazia um tempo desde que eu estive interessado em alguém, e depois de descartar a minha bebida que eu mal tomei um gole, fui procurar pela beleza de cabelos escuros. Eu não tinha ideia do que eu diria a ela, já que eu tinha pouca experiência com as garotas. Talvez ela estivesse disposta a dançar comigo.
Eu gostei do fato de que ela não era daqui, o que significava que ela não sabia quem eu era e o que eu valia. Ela não diria sim a uma dança pelo meu dinheiro ou meu status social.
Presumindo que ela concordasse, ela diria sim por minha causa. Passei por um espelho no corredor e amaldiçoei o meu reflexo. Revirei os olhos para os meus pensamentos anteriores. Eu nunca tentei conquistar uma garota. Amaldiçoando a minha incapacidade quando eu realmente queria a atenção de uma garota, decidi poupar-me do problema e fiz meu caminho para o meu quarto, em vez disso.
A música era uma merda, as pessoas eram barulhentas e irritantes, e eu só queria estar sozinho. Voltei minha atenção para Emmett quando passei pela pista de dança e desejei que ele arranjasse a porra de um quarto. Dançando ao som de música rap, entre duas loiras, parecia que ele estava tendo o momento da sua vida.
Mas eu sabia a verdade, os sintomas de abstinência estavam à beira de se tornarem conhecidos. Tudo porque ele queria acrescentar um pequeno volume, idiota. Depois de passar por dezenas de frequentadores da festa, subi as escadas para o corredor que levava aos quartos e aos banheiros. Todo mundo sabia que os quartos estavam fora dos limites, no andar de cima, porém, os banheiros eram rédea solta.
Estrondos altos e gemidos vinham da porta mais próxima de mim. Eu estremeci com os sons e me forcei a correr em direção ao meu quarto. Resmungando sobre a confusão que, sem dúvida, eu teria que ajudar a limpar, eu me atrapalhei com as minhas chaves.
Quando vi Cynthia se aproximando com um brilho predatório em seus olhos, eu bati na minha porta e a fechei atrás de mim. Foi então que eu percebi que ela não estava sequer trancada. Que porra é essa? Olhei em volta, esperando que algum imbecil não estivesse se espalhando pelos meus lençóis limpos. Isso seria a gota d'água.
"Este quarto é seu?" Uma voz baixa, mas feminina, disse do canto mais escuro do meu quarto. Era ela, a garota que brigou com aqueles jogadores na cozinha. A mesma com quem eu queria falar, talvez até mesmo tentar beijar. Eu tinha desistido facilmente porque eu não era nada como o meu primo. Foi-me dada uma segunda chance. A questão era, eu a usaria?
"Sim." Eu sussurrei, não querendo assustá-la. Eu deveria ficar irritado que ela estivesse em meu quarto, mas eu não estava. Eu estava encantado. Deus, ela era fofa, bonita mesmo. E ela estava no meu quarto. Estremecendo, olhei em volta para me certificar de que não havia nenhuma roupa íntima ou meias sujas jogadas a esmo ao redor. Eu respirei um suspiro de alívio quando não encontrei nada fora do lugar.
Ela desajeitadamente levantou e amaldiçoou sob sua respiração. "Eu simplesmente sairei do seu caminho".
Antes que ela desse um passo, eu disse, "Não." Ela parou, como se esperasse que eu esclarecesse. "Quero dizer, você não precisa ir." Limpei minha garganta seca de nervoso. "Hum, como você entrou no meu quarto?"
Ela mordeu o lábio inferior cheio e rosado, e eu fiquei fodidamente hipnotizado. Cristo, minha reação a um simples hábito nervoso não deveria me fazer crescer em proporções épicas. Cocei minha nuca e tentei não passar a minha mão pelo meu cabelo. Eu fodidamente precisava de um corte de cabelo, e eu pareceria um idiota com ele em pé em todas as direções.
A garota suspirou, seus dedos torcidos juntos perto da sua cintura como se ela estivesse tentando chegar a uma desculpa plausível. Ela levantou sua cabeça e endireitou-se. "Eu a destranquei." Ela murmurou, seus olhos se estreitando por um segundo.
Eu ri, porque essa não era a resposta que eu esperava. "Quer me dizer por quê?" Ela encolheu os ombros depois de expirar profundamente, minha aposta de que ela estava aliviada por eu não tê-la expulsado.
"Eu realmente não gosto de festas." Ela respondeu e deu de ombros novamente. "Os outros quartos fechados pareciam o quarto dos seus pais, tinha um muito rosa, era nauseante, e eu não gostei do papel de parede do outro. Este era mais o meu estilo".
Por alguma razão, eu gostei de ela ter escolhido o meu quarto. "Ah." Eu murmurei e gesticulei para ela sentar. "Pode sentar. Eu vou pegar um livro para ler. Você é bem vinda para ficar".
"Graças a Deus!" Ela suspirou e deslizou contra a parede no chão. "Eu realmente sinto muito, porém".
Eu sorri e olhei para o pequeno sorriso em seu rosto. "Não, você não sente. Você só está arrependida por ter sido pega".
Ela riu suavemente, cobrindo a boca para abafar o som de um ronco igualmente bonito. "Eu teria feito qualquer coisa para evitar essa festa. Só não diga ao meu pai. Ele não gostaria de saber que a filha do Chefe de Polícia sabe como destrancar uma fechadura".
Encontrei meu livro na mesa de cabeceira e acendi a lâmpada. "A filha do Chefe de Polícia, hein? Como você conseguiu aprender a arrombar uma porta?"
Seus olhos apertaram um pouco, se ajustando à luz adicional no quarto escuro. "De que outra forma eu conseguiria as informações para que eu pudesse fazer chantagem com o meu irmão?"
Eu ri e balancei a cabeça. Porque era exatamente a razão pela qual eu tinha feito secretamente uma cópia da chave do quarto de Emmett. "Já pensou em fazer uma cópia da chave dele?"
Ela sorriu, lindos lábios rosados enquadrando aquele sorriso perfeito. "Isso funcionou por um tempo, e então ele começou a mudar suas fechaduras o tempo todo. Simplesmente ficou mais fácil do que copiá-las".
"Isso deve deixá-lo louco".
O sorriso no seu doce rosto em forma de coração alargou ainda mais. "Sim." Ela disse, pensativa. Seu sorriso caiu e ela balançou a cabeça. "Mas ainda sentirei falta do imbecil".
"Você é do último ano?" Eu sabia que seu irmão era um e eles pareciam ter quase da mesma idade.
"Sim." Ela disse e pegou a câmera que estava amarrada ao seu pescoço. "Ele vai para a faculdade na costa leste e eu estou indo para a Califórnia".
Eu balancei a cabeça e dei a ela um sorriso. "Eu ficarei aqui." Balancei minha cabeça e olhei para o meu colo. "Não sei por que, talvez porque este lugar seja tudo o que eu conheço há algum tempo".
Ela me deu um sorriso quando encontrou meus olhos. "Uma parte de mim se preocupa que eu vá ficar com saudades de casa." Ela disse suavemente. "Mas a outra parte não pode esperar para espalhar minhas asas".
"Sair da sombra." Eu disse, pensativo.
Seus olhos escureceram por alguns momentos, seus lábios diminuíram, mas ela balançou a cabeça. "Ele é o melhor atleta da escola. Eu o amo, mas, sim, eu preciso de um pouco de espaço para o que eu tenho planejado".
Eu não pude deixar de sorrir e queria saber tudo sobre ela. "Qual é o seu nome?"
Ela me deu uma pequena piscada. "Não tenho certeza se quero compartilhar." Ela brincou. "Afinal, eu nem sei o seu".
Eu não tinha ideia de como a noite acabaria e, como eu não sabia o suficiente sobre ela, eu não tinha ideia do que ela faria assim que soubesse quem eu era. Então lá estava o fato de que, se ela fosse do tipo fofoqueira, eu preferia não usar o meu nome, no caso de Emmett ouvir falar sobre isso. "Emmett Anthony McCarty." Escolhendo, em vez disso, o nome do meu primo, mas acrescentando meu nome do meio.
Seus olhos estreitaram por um segundo, mas ela respondeu devagar depois de um momento, "Susan Marie Blake, mas todo mundo me chama de Marie".
"Tony." Eu ofereci porque, honestamente, eu queria tirar algum prazer quando ela dissesse meu nome. E era como eu costumava ser chamado na minha escola em Chicago. Eu tinha colocado um ponto final nisso quando meus pais morreram, não permitindo que ninguém me chamasse assim.
"Eu não deveria impedi-lo de ler." Ela disse depois de eu ter permanecido em silêncio por alguns momentos. Maldição, eu estava completamente fora e com uma garota bonita no meu quarto. Eu estou perdido. "Eu posso ir embora".
Eu balancei a cabeça e sentei na beirada da minha cama, o que foi estúpido. Seus olhos arregalaram e ela rapidamente desviou o olhar. Eu a tinha assustado? Maldição. Eu marquei a página que eu estava, mas meus olhos estavam nela. "Eu gostaria que você ficasse. Eu prefiro conversar com você, de qualquer maneira".
Seus olhos escuros encontraram os meus, seu lábio preso sob os dentes. Ela assentiu timidamente, desviando seus olhos depois de alguns instantes. "Eu gostaria disso também".
Eu não pude evitar o sorriso que puxou meus lábios. De repente, consciente e nervoso, eu tropecei sobre o que poderíamos conversar. "Você gosta de tirar fotos?" Perguntei estupidamente. Duh, Edward, ela tem uma câmera no pescoço, pensei para mim mesmo.
"Eu cobri o jogo para o jornal da escola." Ela não olhou para mim, e eu tive que me perguntar se ela estava tão nervosa quanto eu.
"Foi um grande jogo." Eu murmurei, caindo de costas na minha cama. Era inútil. Eu não sou bom nisso.
"Sim." Ela respondeu suavemente. "Chutamos totalmente a bunda da sua equipe!" Houve um pequeno suspiro, e eu sabia que ela estava envergonhada pela sua pequena explosão. Particularmente, eu sorri maliciosamente. Havia mais na garota bonita que invadiu o meu espaço, não que eu me importasse muito.
"Desculpe." Ela murmurou. "Mas totalmente chutamos".
Eu ri e senti-me de volta para observá-la por um momento. "Se eu tivesse um pote de maldições, você estaria me devendo um dólar." Ela sorriu e balançou a cabeça. Sua pequena mão enfiou na sua calça jeans e ela jogou uma nota de cinco dólares para mim. Sorri e descartei isso. "Isto é um adiantamento pelo resto da noite?"
Ela assentiu e ergueu a câmera. "Você se importa?" Ela perguntou. Balancei a cabeça e dei-lhe um pequeno sorriso. Eu costumava odiar tirar fotos, mas eu estava disposto por ela. Ela não sabia nada do meu passado, a dor que ainda doía profundamente no meu peito, e eu não queria ser rude.
Depois de alguns cliques da sua câmera, ela agradeceu-me e tirou uma cópia esfarrapada de Romeu e Julieta da sua bolsa. "Obrigada por me deixar ficar aqui." Ela disse, balançando a cabeça. "Eu estava começando a ficar com dor de cabeça".
"Eu tenho algo que você pode tomar." Eu sugeri, mas seus olhos arregalaram. Porra, eu só percebi o que poderia ter parecido muito tarde.
"Eu não acho que isso seja uma boa ideia." Seus olhos permaneceram em seu livro, mas eu podia ver um pequeno arrepio visivelmente se mover através dela.
Eu era um idiota. Claro que ela não tomaria pílulas ou mesmo uma bebida de um completo estranho. Obviamente, era algo que seu pai e, possivelmente, seu irmão, tinha ensinado a ela. Eu procurei as palavras para corrigir, mas tudo parecia estúpido.
"Você está certa." Respondi suavemente. "Foi estúpido até mesmo abrir minha boca".
Ela se moveu, sem dúvida sua bunda tinha que estar doendo por ela estar sentada no meu piso de madeira. "Foi legal da sua parte oferecer." Sua mão deu um tapinha na área ao lado dela, provavelmente pensando na mesma linha que eu estava. A cama não era uma zona segura para dois adolescentes hormonais. "Você gostaria de se juntar a mim?"
Eu sorri e saí da minha cama, mas peguei dois travesseiros para sentar. Quando sentei ao lado dela, dobrei minhas longas pernas, ciente de que seus olhos estavam em minhas coxas ou minha bunda, não tenho certeza em qual. Meu olhar estava preso no minúsculo sinal em seu ombro nu, e então meus olhos convenientemente seguiram o V do seu suéter. Quando olhei de volta para o seu rosto, pude ver um lindo rubor sobre ela. Ela estava corando e isso me levou a fazer o mesmo. Ela me pegou olhando para o seu peito?
Seria difícil não olhar para ela, mas eu tentaria, por ela. Estendi minha mão para me apresentar corretamente e como uma desculpa para tocá-la. Quando seus dedos pequenos e delicados encontraram os meus, um sorriso iluminou seu rosto e percebi que havia um no meu. Maldição, era bom sorrir.
"Vamos ver, eu sei muito pouco sobre você." Eu disse em um tom de provocação. "Você arromba fechaduras, briga com pessoas com duas vezes o seu tamanho sem mover um cílio." Ela corou de novo, "É capaz de chantagear e tirar fotos de pessoas inocentes. Agora que penso nisso, você provavelmente deveria ir embora. Você é perigosa e, provavelmente, uma diabinha".
Ela riu muito, colocando a sua mão no meu braço para se firmar. "Eles sabem que eu estou lá tirando foto deles." Um grande sorriso contraiu nos cantos da sua boca bonita. "Embora, eu tenha que admitir, eu consegui pegar alguns com dedo no nariz e outros coçando a bunda".
"E isso alimenta seu hobby de fazer chantagem." Eu provoquei de novo. Ela bateu em meu ombro de brincadeira e bateu com o seu. Então ela ficou lá, inclinada contra mim. Tinha tomado todas as minhas forças para não cheirar o seu cabelo dela, já que o cheiro dela esteve me provocando desde que cheguei.
"Bem." Ela declarou, "Eu sei muito sobre você." Ela riu quando eu revirei meus olhos. "O seu quarto diz muito sobre você. Você não só gosta de ficção científica, mas gosta dos clássicos. Você não tem mulheres seminuas em sua parede, mas pequenas fotos emolduradas de Deanna Troi e o que eu acho ser uma representação de Arwen, o que me diz que você não é um mulherengo como as pessoas que eu conheço. Não há nenhuma foto da sua família também, o que me diz que você perdeu alguém e não quer esse lembrete. A sua música é eclética, variando de Elvis ao Rei do Pop. E você também tem um monte de música clássica, o que me diz que você toca algum tipo de instrumento, mas não mais. Apenas porque eu não vejo partituras em nenhum lugar. Não há fotos de amigos, o que me diz que você prefere sua fortaleza da solidão".
Atônito, eu permaneci em silêncio por alguns instantes depois que eu desviei meus olhos dos dela. "Meus pais morreram há alguns anos, por minha culpa".
Quando o silêncio se prolongou por um tempo, ela decidiu tentar preenchê-lo. "Sinto muito. Eu sou muito observadora e falo demais." Eu sorri e disse a ela que concordava totalmente. Sua risada aliviou a tensão entre nós e mudou para algo mais brilhante. Começamos com perguntas simples para conhecer um ao outro. O que ela gostava e não gostava e o que ela planejava para a faculdade. Nossa conversa fluiu mais fácil ao longo do tempo, um par de horas passou e em pouco tempo o assunto começou a derivar para a família novamente.
Na esperança de mudar de assunto, eu apontei para o seu livro. "Romeu e Julieta?" Um sorriso contorceu um lado da sua linda boca. Maldição, aqueles lábios tinham que ser macios. "Você está lendo isso para o jornal da escola?"
Ela balançou a cabeça e olhou para cima, finalmente. "É um dos meus favoritos, então é só por diversão." Eu levantei uma sobrancelha e ela riu. "O quê! É romântico".
Eu balancei a cabeça e comecei a recitar uma cena, "Ó, aqui. Vou montar o meu descanso eterno, e sacudir o jugo das estrelas desfavoráveis. A partir deste mundo onde os olhos enfadam a carne. Olhos, olhem pela última vez! Braços, tomem o seu último abraço! E, lábios, ó. As portas da respiração, selo com um beijo justo. Uma pechincha sem data à cativante morte! Vem, conduta amarga, vem, guia repugnante! Tu, piloto desesperado, agora, uma vez, corra nas rochas arrojadas no mar e estas com enjôo! Aqui está o meu amor! O sincero boticário! Essa droga é rápida. Assim, com um beijo, eu morro".
Ela olhou, boquiaberta, e pelo que parecia choque total em seus olhos escuros. Limpei a garganta, coçando minha nuca e me perguntei se eu deveria dizer mais alguma coisa. "Uau." Ela sussurrou, ainda com aparente admiração. Eu não tinha certeza se me sentia ofendido que ela pensasse que eu era fã de Shakespeare, ou satisfeito que ela parecesse estar tão atraída por mim quanto eu estava por ela.
Tinha que haver algo que eu pudesse fazer para levá-la a parar de olhar! "Você quer dançar?" Perguntei estupidamente. Isso veio de repente e foi minha vez de olhar para ela com o meu queixo no chão. Por que eu perguntei isso a ela? Levantei-me para os meus pés porque ela estava muito perto, deixando-me louco. Caminhando para a cama, sentei-me lá e não disse nada.
Mas ela disse e isso voou completamente sobre a minha cabeça. Eu estava tão atordoado da minha própria explosão que fiquei absolutamente paralisado. Quando eu não tive resposta, ela riu e balançou a cabeça. Levei um momento para ficar ciente de que ela se levantou e foi até a porta. Merda! Ela devia estar pensando que eu estava brincando, ou algo assim. Eu me mexi na minha cama e agarrei seu pulso.
Ela parou, ciente como eu do calor que parecia emanar onde a nossa pele se encontrava. Marie virou-se para dar-me um olhar de olhos arregalados. "Tony." Ela ofegou suavemente, virando a palma da sua mão para entrelaçar nossas mãos.
Eu posso fazer isso. Tinha levado algum momento, mas eu encontrei a coragem que eu precisava para tocá-la ainda mais. Eu sorri e dei um passo em sua direção. Gentilmente, eu puxei a alça da bolsa da sua câmera e a deslizei para fora do seu ombro. Foi ela que se aproximou mais, quase me fazendo recuar. Ela estava tão perto e meu corpo reagiu violentamente à sua proximidade. Ignorando a minha reação muito visceral, eu eliminei o espaço entre nós.
Seus dedos quentes tocaram meu outro pulso, onde ela pegou o livro que eu ainda tinha na minha mão. Engoli em seco e meu intestino apertou. Jogando o livro de lado, as pontas dos seus dedos levaram minha mão para enrolar em torno do seu quadril. Minha garganta secou ainda mais, fazendo-me engolir de novo. Seu corpo era macio e quente contra o meu, minha postura rígida de medo e excitação.
Ela me deu um pequeno sorriso enquanto suas mãos envolveram ao redor dos meus ombros. "Nós não estamos nos movendo ao ritmo da música." Ela ressaltou.
Eu soltei a primeira coisa que me veio à mente, "Estamos nos movendo com a batida dos nossos corações." Bem, Edward, simplesmente torne óbvio que você ainda é virgem. Quem diz merdas assim?
No entanto, ela sorriu e assentiu, tomando um momento para empurrar um pouco do meu cabelo que caiu por cima do meu olho. "Eu sabia que você podia dançar." Isso significava que ela pensou em dançar comigo?
Minha respiração engatou quando eu olhei para baixo para ver sua linda boca e o resto do mundo silenciou por um segundo quando eu percebi que eu podia ver o topo dos seus seios. Suas curvas eram lindas, perfeitas, e eu me senti como um idiota. Eu não seria um idiota e olharia. Eu cantei a frase várias vezes em silêncio quando notei que sua respiração começou a acelerar.
Deus, ela me queria como eu a queria?
E se eu estivesse a assustando? Na esperança de distraí-la, eu a puxei para uma valsa. Ela riu lindamente, seus longos cílios vibrando enquanto ela nos levou para o próximo turno. Depois de alguns momentos, a música do andar de baixo começou a fazer o chão tremer. Mudamos um pouco o passo, mas começamos a balançar ao ritmo que se movia debaixo dos nossos pés. Ela suspirou baixinho, descansando a cabeça no meu peito.
Seu cabelo cheirava doce enquanto eu tentava inalar discretamente. Não havia necessidade de assustar a garota tão rápido. Logo ela descobriria que eu era um perdedor total. Lentamente, muito suavemente, suas mãos se moveram pelos meus ombros para a minha nuca. Lá elas se enlaçaram, trazendo-a muito mais perto. Senti a suavidade do seu peito contra o meu próprio e tomou todo o meu controle para não gemer alto. Minhas mãos enrolaram em volta da sua cintura e as pontas dos meus dedos mergulharam sob a bainha do seu top. Sua pele era quente e macia sob meus dedos.
Contra o seu estômago, minha ereção era morna e quente. Ela tinha que estar sentindo, mas ela não tinha me dado um tapa na cara. Eu teria esperado isso de alguém tão doce como ela. E ela tinha um temperamento, já que eu havia testemunhado isso antes na cozinha. No entanto, havia uma doce suavidade em seus olhos, talvez até mesmo inocência. Havia algo mais ali, um fogo que fervia no fundo.
Por vários minutos nenhum de nós disse uma palavra, apenas balançando em círculos suaves. Incapaz de resistir, eu pressionei um beijo em seu cabelo, o que provocou um leve suspiro. Eu rezei para que eu não tivesse fodido tudo. Eu não queria que ela fosse embora. Por favor, não vá.
Como se alguém tivesse me ouvido, uma balada de alguma banda de garotos filtrou a partir do som abaixo de nós. Eu me afastei um pouco, o suficiente para tê-la olhando para mim através dos seus cílios escuros. Meus dedos apertaram em volta da sua cintura quando ela ficou na ponta dos pés para pressionar um beijo ao longo do meu queixo. Eu gemi baixinho e engoli profundamente.
Quando nossos olhos se encontraram novamente, eu podia ver alguma coisa lá. Fome. Essa era a única maneira de descrever o que eu vi, e perguntei-me se o meu próprio desejo era tão fácil de ler nos meus olhos. Hesitantemente, inclinei-me para pressionar um beijo na maçã do seu rosto, ganhando um doce suspiro. Depois que eu tinha tomado uma respiração profunda, escovei meus lábios no canto da sua boca. Seus lábios nus se separaram e quando eu tentei de novo, ela encontrou minha boca totalmente.
O beijo foi hesitante e uma experiência de aprendizagem para nós dois. Ela procurou memorizar a curva do meu lábio inferior com a ponta da sua língua, depois a parte superior com algumas mordidelas dos seus dentes. Eu gemi profundamente, puxando-a para mais perto. O suspiro que ela sussurrou contra os meus lábios foi forte e fodidamente incrível. Não havia dúvidas, ela sentiu o tamanho da minha ereção rígida contra sua barriga macia.
Lentamente, ela se afastou, seus olhos abrindo. Eu observei quando o fogo acendeu por trás dos seus olhos e sua testa apertou. Com meus olhos bem abertos, eu me dobrei novamente para beijar seu lábio inferior e o puxei suavemente. Ela suspirou e fez o mesmo com o meu superior. Nós dois gememos e nos pressionamos com mais força um contra o outro. Ela riu e eu percebi que, na minha tentativa de trazê-la para mais perto outra vez, eu a tinha levantado completamente dos seus pés. As pontas dos seus pés roçaram contra a minha canela.
"Eu amo a sua risada." Sussurrei quando eu a coloquei no chão suavemente. Ela sorriu e puxou a minha boca na dela novamente. Eu gemi quando sua língua encontrou a minha em um beijo lento, mas perfeito. Minhas mãos, como se tivessem uma mente própria, curvaram sobre a sua bunda. Ela engasgou, mas gemeu em minha boca. Ponto!
Por alguns minutos nós nos beijamos como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Eu sabia que não tínhamos. No entanto, eu não tinha permitido que isso mudasse minha mente. Eu a queria, eu gostava dela, inferno, e foi amor à primeira vista desde a fodida primeira vez quando eu a vi lá em baixo. Isso explicaria a força que eu senti quando eu a vi pela primeira vez.
Depois de um minuto, seus lábios afastaram dos meus, ofegante e com as pálpebras semicerradas. "Eu quero você." Ela murmurou, um rubor convidativo floresceu nas suas bochechas. Eu sorri e coloquei minha testa na dela quando outro suspiro doce saiu dos seus lábios.
"Você tem certeza?" Eu tinha que ter certeza que ela me queria tanto quanto eu a queria. Quando ela assentiu, eu exalei o fôlego que eu não tinha percebido que estava segurando. Ela riu suavemente, tocando seus lábios nos meus brevemente. De repente, eu percebi que não tinha ideia do que estava fazendo. Envergonhado, eu disse isso a ela. "Eu... hum, nunca fiz isso antes".
Ela balançou a cabeça e mordeu seu lábio. "Você não vai me machucar." Ela sussurrou. "Eu estive com alguém, mas, uhm, digamos apenas que durou menos de um segundo." Eu odiei que ela esteve com outra pessoa, mas ela era bonita e tão fodidamente genuína. Qualquer um a quereria.
Eu ri nervosamente. "Eu não acho que serei muito melhor".
Ela balançou a cabeça. "Eu quis dizer que ele fugiu correndo." Ela respondeu, envergonhada. "Meu irmão o assustou".
"Que idiota." Eu disse com firmeza. "Quem vai embora depois de feri-la quando estavam juntos?"
Ela encolheu os ombros. "Está tudo bem." Ela disse suavemente. "Eu gostava dele e tudo mais, mas ele era mais um amigo do que qualquer outra coisa." Quando fiquei em silêncio, ela continuou. "Isso totalmente matou o humor".
Eu sorri e pressionei minha boca sobre a dela. Quando me afastei, beijei ao longo do seu pescoço. "Não. Eu precisava saber. Eu não quero machucá-la." Ela ofegou quando eu rolei meus quadris contra os dela, onde eu sabia que ela sentia minha ereção. "Você tem certeza?"
Ela assentiu e puxou-se para cima. Eu ri quando ela pulou, envolvendo as pernas ao meu redor. "Eu acho que você fez o seu ponto." Eu provoquei, fazendo-a rir. Minhas mãos a seguraram pela sua bunda, o que foi fodidamente incrível. Eu não queria parecer como um animal e não queria apalpá-la tão rudemente. Mas, foi por pouco.
Eu tropecei em direção à cama e caímos nela em um amontoado de membros entrelaçados. Rolando suavemente sobre ela, eu gemi quando meus quadris se moveram entre suas coxas macias. Ela gemeu e arqueou mais para perto de mim. Dedos trêmulos moveram sobre os botões da minha camisa, todo o tempo em ela mordia o lábio em concentração. Tão fodidamente linda. Meus dedos pairaram na bainha do seu suéter, quando ela suspirou, "Toque-me".
Eu gemi e beijei sua boca macia, afogando-me no seu gosto. Dedos quentes e escaldantes e palmas correram sobre o meu peito nu. Sentei-me e puxei minha camisa completamente. Ela começou a beijar e lamber ao longo do meu ombro nu. Incapaz de resistir à tentação de vê-la totalmente, eu me atrapalhei para remover seu suéter. Foi um milagre ele não ter rasgado com meus movimentos apressados. Ela riu e se mexeu por baixo de mim, fazendo-me gritar de surpresa.
Segurei seus quadris parados e rosnei. Em vez de medo do meu comportamento de homem das cavernas, ela riu. Eu rosnei de novo e murmurei contra o pescoço dela. "Você vai fazer isso acabar antes de começar, baby." Ela moveu seus quadris mais uma vez, mas a distração permitiu a ela remover seu suéter.
Então nós dois fodidamente congelamos.
Eu fiquei tonto e sem palavras ao ver seu peito convidativo, aninhado docemente em um sutiã branco de renda. Ela pareceu sucumbir à paralisia devido a minha reação. Sua testa franziu e suas mãos começaram a levantar para se cobrir. Com a mão trêmula, eu a parei, segurando seu pulso delicadamente. Eu balancei a cabeça e coloquei sua mão sobre o meu peito. Foi para mostrar a ela que estava tudo bem.
"Você é linda, mas não temos que fazer nada." Eu sussurrei, levantando os olhos para assistir os dela suavizarem levemente. "Eu ficarei feliz apenas em abraçá-la e talvez beijar um pouco?" Ela deve ter visto a esperança que eu tinha em meus olhos, porque ela riu e pressionou seus lábios macios nos meus. Com um gemido que retumbou no meu peito, eu peguei seu rosto e aprofundei o beijo. Ela tinha um gosto tão doce, como fruta fresca com um toque de hortelã.
"Apenas um beijo." Ela brincou e mordiscou meu lábio inferior. Minhas mãos tremiam enquanto eu a segurava imóvel para que eu pudesse olhar em seus olhos.
"Qualquer coisa, contanto que seja com você." Sussurrei contra os seus lábios. Ela sorriu e empurrou meu peito levemente. Quando eu me apoiei em meus braços, ela se arqueou para mais perto, seus olhos nos meus enquanto ela passou a mão atrás das suas costas. Eu observei, completamente extasiado, quando as alças dos seus ombros se soltaram. "Oh, Deus, isso economiza muito tempo".
Ela riu e colocou as mãos sobre meus ombros. "O que você vai fazer agora?" Ela perguntou docemente. Inclinei-me para beijar a ponta do seu nariz, ao longo da sua mandíbula e até o canto da sua boca. Ela gemeu baixinho, movendo seu corpo que estava embaixo de mim.
"Posso tirá-lo?"
Ela assentiu e esperou enquanto eu tocava uma das suas alças. Lentamente, eu observei quando ela caiu sobre a curva do seu ombro, pressionando um beijo onde ela tinha ficado. Senti o calor do seu rubor quando ela ficou exposta. O pequeno bico cor-de-rosa do seu peito macio e redondo endurecido sob o meu olhar. Puxando o resto da roupa rendada, eu a joguei de lado e sussurrei um palavrão sob a minha respiração.
Puta merda!
Deus, ela era tão fodidamente linda. A queda e ascensão da sua respiração pararam abruptamente. Olhei para cima para encontrar seus olhos fechados, como se ela estivesse assustada que eu não gostasse do que veria. Ela é louca? "Linda." Murmurei quando tracei a parte inferior do seu peito. Ela engasgou e soltou a respiração que esteve segurando e sorriu para mim. "Eles são da mesma cor dos seus lábios." Eu disse, a ponta do meu dedo circulando um dos seus mamilos.
Ela corou de novo e deu de ombros. "Eles não são muito grandes".
"Eles são perfeitos." Eu disse, colocando-o em minha mão. "Para mim." Marie olhou para onde a minha mão estava e corou ainda mais.
"Você tem uma mão grande." Ela disse com um aceno de cabeça, olhando para onde eu a segurava novamente. "Eu... uau".
Eu ri e tomei seus lábios em outro beijo profundo, mas doce. Testando e tocando, eu encontrei o que ela parecia gostar mais. Sob a minha mão ela estava quente, macia e extremamente agradável, provocando uma dor profunda dentro de mim.
Logo nossos corpos imploravam por mais. Mãos percorriam, lábios tocavam e provocavam enquanto o resto das nossas roupas foi removida. Ofegando, eu me afastei o tempo suficiente para perceber que eu não tinha a porra de preservativos no meu quarto. Eu me apavorei com a ideia de deixar meu quarto e disse isso a ela.
"Eu tenho alguns na bolsa da minha câmera." Ela disse suavemente, apontando onde estava ao lado da minha cama. Eu me lancei pelo meu colchão, ganhando a risada mais doce e um urro da primeira garota que prendeu o meu interesse.
Quando voltei com alguns preservativos na mão, eu a encontrei olhando para mim lá. Quando ela percebeu que estava olhando e eu a peguei, nós dois coramos. Eu assisti a cor mover do seu belo rosto, pela pulsação acelerada ao longo do seu pescoço e pelo seu peito. Eu gemi porque, em sua vergonha, ela se cobriu, tocando seu peito. Em vez de conter sua modéstia, ela tornou-se mais atraente.
Eu subi na cama e deslizei um joelho entre as suas coxas. Quando pele encontrou pele, ela ofegou suavemente, seus olhos no meu rosto. A garota tentadora na minha cama me surpreendeu envolvendo uma mão ao redor de mim. Engasgando com uma risada, eu balancei a cabeça. "Ainda não." Eu suavizei a minha repreensão ao beijá-la, tentando mostrar a ela o quanto eu a queria. "Eu não serei capaz de tornar isso bom para você se eu deixar você me tocar aí." Embora eu estivesse envergonhado por admitir isso, eu precisava que ela entendesse que eu queria ter certeza de que fosse bom para ela também.
"Tudo bem." Ela sussurrou, tentando tocar-me novamente. Eu a beijei novamente, prendendo sua mão até a metade do meu estômago enquanto eu me estabeleci contra ela. "Tony, oh." Ela ofegou quando toquei em sua pele lisa. Seu corpo levantou da cama quando outro gemido escapou dela. Seus dedos teceram através do meu cabelo enquanto eu continuei a explorar entre suas coxas. Eu não tinha ideia do que diabos eu estava fazendo, e eu me perguntei se deveria pedir a ela para me mostrar.
Mordi meu lábio, procurando pelos sinais se o que eu estava fazendo era bom. Eu realmente desejei ter visto um pouco mais do pornô que Emmett sempre me incentivou a assistir. "Você pode me m-mostrar?" Eu perguntei, embora tivesse falado tão baixo, eu achei que ela podia me ouvir.
Ela sorriu e abriu os olhos para encontrar meu olhar sobre sua cabeça. "Você parece estar," ela gemeu quando a ponta do meu dedo circulou uma área "- indo muito bem." Depois de um momento, seus dedos se juntaram aos meus e foi a minha vez de gemer.
"Merda." Eu engasguei, observando e totalmente atordoado pra caralho que ela estivesse me mostrando como tocá-la. Minha atenção continuava saltando de onde os nossos dedos se moviam sobre a pele suave e quente para o seu rosto, que mostrava todo o prazer do nosso toque combinado. Quando dois dos nossos dedos deslizaram para dentro dela, ela ficou tensa, arqueando para fora da cama. Meu apelido estava entre os gemidos e suspiros que pareciam dominá-la. Ela mordeu o lábio inferior e uma das suas mãos enrolou um punhado dos meus lençóis.
Porra, eu estava desesperado para sentir isso. O que ela sentia naquele momento. Eu beijei sua barriga e de um quadril para o outro, onde ela tinha a pele mais perfumada. Suspirei seu nome e promessas que eu sabia que nunca seria capaz de cumprir. Haveria um amanhã com ela? Porra, eu esperava que sim.
Eu me movi sobre ela quando seus dedos enroscaram sobre mim novamente, para deslizar um preservativo. "Ah, porra." Eu gemi, observando sua mão se movimentar sobre mim. "Marie, você está me matando aqui." Ela riu e me deu um sorriso incrivelmente provocante.
"Bem, você pode riscar algo da sua lista mental." Ela provocou, ainda rindo. Eu gemi pela coisa brega que ela disse, mas engasguei quando ela se mexeu contra mim. Esse pequeno movimento, essa minúscula dica de como era sentir o calor dela, e eu soube que acabaria realmente rápido. E isso era uma maldita vergonha. Eu tinha que fazer isso bom para ela.
"Devagar." Ela encorajou. "Você é um muito maior do que nossos dedos." Bem, isso foi bom de ouvir. Eu assenti e a beijei suavemente, sussurrando o nome dela. Com um hesitante impulso superficial, eu estava parcialmente dentro dela. Nós dois engasgamos e eu quase terminei ali mesmo. Isso teria sido vergonhoso. No entanto, eu consegui aguentar, mas apenas por um fio, que ameaçou quebrar quando eu continuei deslizando ainda mais dentro dela.
Ela suspirou, chamando meu nome. Seus olhos se abriram enquanto sua boca se separou, nossos olhares trancados. Quadril com quadril, finalmente eu estava completamente dentro dela. Meus olhos rolaram, o calor e aperto dela pareciam consumir tudo e o mais próximo que estive do céu. Seus dedos brincavam com o cabelo na minha nuca, e ela agarrou mais meu quadril.
"Tony." Ela sussurrou perto da minha cabeça. "Você pode se mover, baby." Eu gemi, amando, por algum motivo estranho, que ela me chamasse assim. Meus lábios arrastaram pelo seu templo e ao longo da sua mandíbula. Eu me movi o suficiente para que eu imediatamente sentisse falta da sensação dela em torno de mim que eu empurrei mais forte para dentro dela. Ela gritou, mas eu podia ver, pelo prazer que obscurecia seus olhos, que eu não a estava machucando. Para dentro e para fora, duas vezes e eu terminei.
Eu consegui dar um último impulso antes que o meu corpo parecesse completamente tenso, estremecido e querendo mais, tudo ao mesmo tempo. Calor percorreu o meu sangue, acendendo em um milhão de pontos diferentes por todo meu corpo, até que me permiti ter uma sensação de êxtase que eu nunca havia sentido antes. Quando eu gozava usando minha loção favorita e minha mão, não era nada assim.
Foram momentos mais tarde quando eu percebi que tinha completamente desabado sobre ela. Apesar disso, eu não conseguia mover um músculo. Ela não pareceu se importar. Seus dedos corriam o ao longo da minha coluna, enriquecendo o meu sangue com o senso de contentamento que eu não sentia há muito tempo.
Eu esfreguei meu nariz no seu peito, circulando a ponta com a minha língua. Ela gemeu baixinho, mas me lembrou de retirar o preservativo antes que ele vazasse. Voltei do banheiro adjacente após eliminar o preservativo, para encontrá-la na minha cama dormindo.
Merda. Eu não queria que ela fosse embora, mas seria uma má ideia que seu irmão a encontrasse dormindo no meu quarto. Pelo que Emmett me disse, alguns dos membros da equipe adversária passariam a noite aqui, já que era um longo caminho de volta. Era algo que permitimos para evitar que eles dirigissem.
Eu ofereceria um convite para que eles ficassem, sem soar como se eu estivesse com Marie. E se eles percebessem que eu não sabia mentir e batessem em minha cara, isso ainda teria valido a pena. Eu vesti minha roupa e me olhei duas vezes para que não parecesse que eu tinha acabado de perder minha virgindade.
Era fodidamente inútil. Meu rosto estava corado e meus olhos estavam arregalados e meio que brilhantes. Adicione o fato de que eu estava ostentando uma ereção porque o meu olhar continuava voltando para a linda garota na minha cama, eles descobririam. Eu teria que evitar Emmett. E eu retornaria rapidamente, eu pensei enquanto olhava sua bunda empinada aparecendo por debaixo do lençol, e me juntaria a ela em breve.
Pressionei um beijo em sua testa, sorrindo quando ela suspirou docemente. Deus, eu queria ficar com ela. Balançando os pensamentos da minha cabeça, eu saí do quarto, trancando a porta novamente. Eu não tinha ideia de quanto tempo nós ficamos no quarto, algumas horas, pelo menos, fiquei surpreso ao encontrar a festa acabando.
Meu primo estava longe de ser visto e eu sabia que ele tinha encontrado a vítima do dia. Eu tentei não pensar no que ele estava fazendo com as loiras com quem ele esteve mais cedo. Mas eu era um cara, e eu tive que admitir que fiquei curioso. Passei pelo banheiro do corredor, encolhendo-me quando ouvi gemidos abafados de duas pessoas vindo de lá. Mais uma vez.
Havia um punhado de casais na sala de estar, espalhados ao redor, bebendo e conversando. Eu podia ver que Jason, o amigo de Emmett, tinha tudo sob controle. Eu virei para procurar pelo irmão de Marie ou, felizmente, seu amigo. Eu não tinha certeza de que poderia mentir para o irmão dela.
Eu não precisei ir muito longe. O homem loiro que estava com o irmão de Marie antes estava me observando atentamente. Eu engoli quando ele levantou uma sobrancelha em questão. Nervosamente, eu me aproximei dele e sorri. "Hum, a garota com quem você estava antes, Marie." Eu disse, coçando a minha nuca. "Ela disse que estava com dor de cabeça, então eu a deixei dormir no quarto da minha irmã. Eu disse que ela estava livre para trancá-lo, mas acho que ela caiu no sono".
"Marie?" Seus olhos estreitaram momentaneamente, mas ele balançou a cabeça e expirou profundamente. "Obrigado, eu estava prestes a virar este lugar de cabeça para baixo para procurar por ela".
"Ela está bem." Eu disse. "Eu posso ver se consigo encontrar uma chave." Por favor, diga não.
Ele balançou a cabeça. "Não, está tudo bem. O irmão dela saiu com uma garota, e seu primo disse que eu posso ficar aqui".
Por alguma razão, eu fiquei com raiva. "Ele saiu sem saber onde ela estava?"
Ele me olhou, sorrindo. "Ele sabe que eu cuidarei dela." Eu refleti sobre isso enquanto eu o olhava, ele parecia querê-la.
"Bem, ela está bem." Eu disse e me virei para ir embora antes que eu dissesse algo ao longo das linhas de "Ela é minha!"
Uma mão apertou duro no meu ombro. "Relaxe." Ele disse. "Eu vi você entrar no mesmo quarto que ela entrou e não sair até agora. Eu não sou um idiota." Eu me virei, murmurando um pedido de desculpas por ter mentido. "Pelo menos você não é um idiota como o último namorado dela, que falava sobre ela sem respeito." Seus brilhantes olhos azuis estreitaram antes que ele continuasse, "Certifique-se de mostrar a ela algum respeito".
Eu balancei a cabeça e saí rapidamente, mas só depois de oferecer a ele as chaves para o quarto de Alice e sua garantia de que ele não faria nada ali. Quando voltei para o meu quarto, encontrei Marie segurando um lençol em torno do seu corpo, saindo do banheiro.
Ela mordeu o lábio, observando enquanto eu fechava e trancava a porta do meu quarto. "Eu encontrei seu amigo lá embaixo, o loiro que estava com você e seu irmão," ela balançou a cabeça, esperando, "ele - uhm, percebeu isso. Hum, o que estávamos fazendo." Seus olhos arregalaram, mas ela sorriu, como se soubesse que ele perceberia. "Ele disse que não diria nada ao seu irmão".
"Eu sei que ele não dirá." Ela respondeu. "Mais alguma coisa?"
"Você pode ficar aqui até de manhã." Eu disse, nervosamente correndo a mão pelo meu cabelo. "Ele pode levá-la para casa amanhã, já que está muito tarde".
"Dormir aqui?"
"Eu gostaria disso." Eu murmurei. Ela sorriu e caminhou de volta para a minha cama para se sentar. A mão dela estendeu até mim e quando eu deslizei meus dedos na palma da sua mão, eu sabia que ela queria ficar comigo também.
Ela me ajudou a me despir e, embora ela estivesse dolorida, nós transamos, tocamos e exploramos o outro com as mãos e bocas. Ela era fodidamente incrível. O esgotamento finalmente nos assumiu horas depois e, quando eu me curvei contra o seu corpo, sussurrei para ela, "Eu gostaria de poder ter mais tempo com você".
Por vários momentos, eu pensei que ela tivesse adormecido e não tivesse me ouvido. "Eu estou indo para a Califórnia em junho, mas eu gostaria disso também." Eu sorri, beijei-a um boa noite e caí em um sono profundo.
Na manhã seguinte, acordei com doces e quentes beijinhos ao longo do meu queixo. "Mmm, bom dia." Eu murmurei sonolento. Ela cantarolou e murmurou algo que eu não consegui entender. "Espere, o quê?"
"É muito cedo, mas se eu quiser evitar que meu irmão nos pegue." Ela disse. Ela pairou acima de mim de quatro, uma posição impressionante que me permitiu obter um vislumbre de toda ela. "J e eu temos que partir em breve".
Eu entendi. Eles provavelmente tinham que encontrá-lo em algum lugar, ou algo assim. Eu tinha que imaginar como ela podia aceitar essa merda, e com quanta frequência ela se encontrava nesse tipo de situação por causa do seu irmão. Pelo que seu amigo havia dito na noite anterior, eu diria que isso acontecia muito. E ambos tinham que lidar com isso.
"O quanto em breve?" Eu sussurrei, clamando seus lábios por um momento muito breve.
"Vinte a trinta minutos." Ela respirou, seus lábios partindo enquanto eu brincava com o lóbulo da sua orelha. Seu corpo gentilmente caiu contra o meu, curvas suaves encontrando a minha carne mais firme. Mãos e lábios moviam e tocavam a pele abaixo delas, minutos se passaram e eu sabia que tinha de tê-la novamente. Eu gemi e agarrei seus quadris quando senti sua pele quente e úmida. Suas mãos se moveram sobre mim, deslizando, não com um preservativo, mas dois.
"Eu estou fazendo o controle de natalidade, mas isso pode ajudá-lo a durar mais tempo".
Eu balancei a cabeça, mordendo meu lábio quando a senti deslizar sobre mim. "Oh, Deus." Eu ofeguei, minhas costas arqueando da cama quando os seus quadris encontraram os meus.
"Eu espero que você não se importe." Ela sussurrou nos meus lábios. Eu a beijei forte, puxando-a para mais perto com uma mão. A outra curvada ao redor da sua bunda e me pressionando contra ela. Ela ofegou, afastando-se para sentar montada em mim.
Minhas mãos cobriram seus seios, provocando seus mamilos. Porra! Ela era fodidamente linda e eu nunca esqueceria como ela era. E enquanto eu observava seus movimentos em cima de mim, eu cerrei meus dentes através do "Porra, não, eu não me importo. Oh, maldição, que visão".
Ela riu e inclinou-se para beijar-me profundamente. E, juntos, nós descobrimos como abrandar por tempo suficiente para me impedir de gozar prematuramente, e onde eu poderia tocá-la para ajudar. E quando eu finalmente explodi dentro dela, eu a senti apertar em torno de mim.
Cerca de vinte minutos depois, houve uma batida na porta. Felizmente, Marie tinha se vestido e estava correndo ao redor do quarto para recolher suas coisas. Eu odiei vê-la partir, mas sabia que era o melhor. Não era uma boa ideia seu irmão encontrá-la comigo.
"Sinto muito." Ela disse, correndo para a minha mesa. Agarrando uma caneta e um pedaço de papel, ela começou a escrever algo. "Aqui está meu endereço de e-mail e número de telefone." Eu sorri e balancei a cabeça quando estendi a mão para ela, ela subiu no meu colo por tempo suficiente para me dar um beijo do inferno.
"Eu te ligo mais tarde, hoje." Eu disse, dando um tapa na sua bunda suavemente, ganhando uma risadinha.
"Amanhã, já que, sem dúvida, meus pais nos darão uma palestra e um pequeno castigo." Eu ri e balancei a cabeça. Ela beijou a ponta do meu nariz e minha boca novamente. "Uma última foto?" Eu a deixei puxar-me para fora da minha cama e ela ergueu a câmera com o braço estendido em nossa frente. "Sorria!" Ela disse, rindo com seu braço em volta da minha cintura.
Eu a segurei perto e sussurrei em seu ouvido, "Eu não parei desde que te conheci".
~ oOo ~
Horas mais tarde, saí do banho fodidamente irritado que o cheiro dela não permanecesse na minha pele. Eu tinha passado o tempo desde a partida de Marie limpando e zangado com Emmett. Ele não tinha me ajudou em nada e, considerando que os nossos guardiões chegariam em um par de horas, eu tive que fazer isso sozinho.
Fiquei surpreso ao encontrar Emmett no meu quarto, na minha mesa e em meu computador quando eu saí do meu banheiro. "Cara." Ele disse alto. Como o homem conseguia operar nesse nível decimal de ressaca estava além de mim. "Tem cheiro de sexo aqui." Eu estremeci e o idiota percebeu isso também. "Já era tempo. Cynthia finalmente colocou suas garras em você?"
Eu não teria essa discussão com ele, então ignorei o que ele disse. "O que diabos você está fazendo no meu quarto?"
"Bem," ele disse alegremente. "Já que você limpou lá em baixo, eu pensei em agradecer-lhe com uma assinatura gratuita do site pornô que eu frequentemente uso." Eu gemi e vesti um short.
"Eu não quero essa merda no meu computador." Eu silvei e tentei detê-lo. Suas mãos tentaram encobrir o teclado, mas seu cotovelo bateu no copo de água sobre a mesa, caindo e, por pouco, não atingindo meu computador. "Porra!"
Tentei salvá-lo, mas era tarde demais. O pequeno bilhete que Marie escreveu e os números imediatamente mancharam e se tornaram ilegíveis. O único conteúdo restante legível eram as letras "ella" e um minúsculo coração desenhado.
"Isso era importante?" Emmett perguntou, tentando olhar por cima do meu ombro. Eu o empurrei.
"Saia!" Eu rugi e bati a porta do banheiro. Em uma tentativa desesperada para salvar o bilhete dela, eu consegui entender um par de números, mas não o suficiente. Eu teria que procurar por ela e talvez Jordan pudesse ajudar.
Pelo menos, eu esperava que ele ajudasse.
Nota da Irene: Ufaaa *enxuga a testa* quase morri pra conseguir terminar. Gigante, não? Mas valeu a pena. Muitooooooooooo fofa a primeira vez dos dois! Queria que a minha tivesse sido assim e com o Ed de quebra... hohoho
Quero agradecer novamente a uma tonelada de pessoas que ajudaram essa fic a estar finalizada hoje. Principalmente a Ju, que não só betou, mas tbm traduziu grande parte dos capítulos. As tradutoras que ajudaram no inicio: Zah, Monicah, Bruna... e as que ajudaram até o fim: Lay e Ju! Vcs são demais. Essa fic foi um grande desafio, pois nunca tinhamos traduzido nada tão grande e com capítulos tão extensos. Parecia que nunca iamos terminar e aqui estamos. Muitoooo obrigado meninas e muito obrigado a todas que leram e comentaram e esperaram e torceram conosco. Obrigado a Autora que é maravilhosa demais e escreve suuuuuuper bem.
E mais: A Lary Reeden por ter me pentelhado para traduzir os extras... eu não sou muito de traduzir extras, mas valeu a pena. Muito divertido. Obrigado Lary por ser pentelha! Hahahahaha
Beijos e até amanhã em "Once Upon a Saturday".
