N/T:

Oh Carol, girl, you're just sooo amazing (and I'm not just talking about your write skills, but also the way you treat your readers and how kindly you've accepted our request to do this translation. Really, thank you very much/ Hime ;)


Disclaimer: Naruto pertence à Masashi Kishimoto; Look Underneath pertence à Sakura's Unicorn. Todos os direitos reservados.

Autora: Sakura's unicorn

Tradutoras: Ledger m., o.o' Khali Hime e J. Proudmoore

Betareader: Bela21

Classificação: T - Gênero: Romance/Angst - Casal: Sasuke/Sakura & pitadas de outras coisitas.

Sinopse: Selecionado para embarcar na missão mais difícil de sua vida, Sasuke sabia que dessa vez precisaria da ajuda de companheiros de equipe habilidosos. Quando Tsunade indica Haruno Sakura e Karin para ajudá-lo, o shinobi pergunta-se o que diabos essa mulher tinha na cabeça.


Look Underneath

Capítulo I

Traduzido por K Hime

Betado por Bela


- Boooooom dia, Ino.

A voz cantarolada e excessivamente radiante veio com um sorriso muito largo.

- Ah tanto faz. - A loira respondeu após um bocejo.

- Fora até tarde de novo, Ino? - Sakura a repreendeu.

- Dentro de casa a noite toda novamente, Sakura? - Ino perguntou, pondo a língua para fora. - Shizune está se queixando sobre suas costas de novo.

- Como de costume. - Disse Sakura, antes de uma porta se abrir e uma Shizune muito grávida e enorme aparecer.

- Graças a Deus você está aqui, Sakura. - Sua senpai agarrou-a pelo pulso. – Por favor. Minhas costas. Eu não dormi a noite toda!

Sakura sorriu e balançou a cabeça, puxou uma cadeira para si. Suas mãos brilhavam numa nuance esverdeada ao massagear os músculos da outra kunoichi e, gentilmente, por as vértebras alinhadas novamente. – Shizune grunhiu e em seguida gemeu em alívio.

- Então... nossa, você está em qual, em seu terceiro filho? - perguntou. - Já deveria estar acostumada a isso.

- Oh, isso nunca fica mais fácil, mas tudo vale a pena no final, quando você tem essa coisinha adorável para segurar nos braços. - Shizune suspirou melancolicamente, os olhos brilhando. - Você saberá o que quero dizer muito em breve, Sakura.

- Que tal deixá-la arrumar um marido primeiro hein? - Ino se pronunciou por trás de uma pilha de arquivos.

O rosto de Sakura sofreu um espasmo, mas a moça recuperou rapidamente a compostura e riu alto. - Sim, isso seria bom.

Ino acrescentou. - Embora, é claro, ela precise sair de casa para que isso aconteça.

O toc-toc de saltos feminino, de repente, parou no corredor ao lado, o que fez as três congelarem.

- Tudo bem, voltem ao trabalho. Isso é um laboratório, não uma casa de massagem! - A voz de Tsunade ecoou do lado de fora das paredes de porcelana.

- Sakura, o que diabos está fazendo aqui? - sua mentora questionou, encarando-a carrancuda. - Eu disse para você usar o dia de hoje para treinar.

Sakura poderia dizer que Tsunade sabia exatamente o que ela estava fazendo aqui e seu sorriso vacilou por um segundo quando uma voz em sua cabeça murmurou: Covarde.

Rapidamente, pondo um sorriso de volta ao rosto, Sakura disse, tão inocentemente quanto podia: - Eu só tenho uma pequena experiência que preciso terminar antes que o veneno novo que estou testando esteja completo. Se me deixar cuidar dele pela manhã, eu juro que vou pra floresta testá-lo durante toda a tarde! - E Sakura achou que seu rosto se partiria em dois se tentasse forçar um sorrisos ainda mais largo, simplesmente esperou que estivesse transparecendo sinceridade e não estivesse passando a imagem de uma maníaca.

Tsunade suspirou, derrotada. - Tudo bem. Vá em frente.

Sakura já estava se dirigindo ao seu laboratório murmurando numa voz melódica um "Obrigada, Shishou", quando Tsunade agarrou seu braço.

- Sakura. - murmurou. - Você não pode se esconder aqui para sempre. Vai ter que enfrentá-lo algum dia.

Seu estômago revirou nessa hora e ela franziu a testa com o pensamento de ver Sasuke. Sakura puxou o braço do enlace de ferro das mãos de Tsunade e sussurrou. - Mas esse dia não é hoje.

Os últimos raios do sol já se punham no horizonte quando os ANBUs, calados, faziam seu caminho em direção a Konoha. Seus passos completamente silenciosos em cada ramo e galho de árvore, apenas agitando levemente as folhas. A noite em si fazia mais barulho que esses assassinos experientes.

- Lá está ele.

Houve um relaxar perceptível entre os homens assim que avistaram os enormes portões da Vila da Folha de braços abertos à sua espera.

- Espero chegar em casa na hora do jantar. Minha esposa sempre faz curry às quintas-feiras.

- Então eu vou pra sua casa! Minha esposa faz reservas às quintas-feiras.

Os homens, normalmente, reservados do esquadrão ANBU riram e empurraram o ombro uns dos outros afavelmente. Sasuke diminuiu o ritmo a meio passo dos demais, apenas o suficiente para ficar de fora da conversa.

- E você, Taichou? O que sua mulher cozinha hoje?

- Bem, depois de dois meses cuidando dos filhos sozinha, é melhor que eu traga algo pra casa para o jantar, claro, isso se eu quiser viver e ter uma mulher feliz mais tarde... - Acrescentou. Uma tirada de humor lasciva em sua voz, recebendo uma cotovelada de um de seus companheiros.

Finalmente notada sua ausência, um colega ANBU de Sasuke virou-se para vê-lo saltar através das sombras. - E quanto a sua... - Sua pergunta parou quando percebeu seu erro.

Sasuke não tinha ninguém lhe esperando com curry em casa. Sasuke não tinha ninguém para recebê-lo na porta quando chegasse.

Sasuke não tinha alguém que se importasse se havia conseguido voltar vivo para Konoha.

A curta distância até o portão da Vila foi feita em pleno silêncio.

Normalmente, Sasuke tomaria o caminho pelos telhados para cruzar as ruas de Konoha. Disse a si mesmo que era mais rápido, não tinha tempo para esbarrar com os outros, mas no fundo, ele sabia a verdade.

Lá naquelas ruas empoeiradas da Vila da Folha, ele poderia vê-la.

Naquela noite, porém, o rapaz mal tinha energia para sequer levantar seus próprios pés ao forçar-se caminhar em direção ao seu apartamento. Tudo o que queria era livrar-se de suas roupas, ir diretamente para o chuveiro quente e deixar a água correr em seus cabelos, mas foi então que ele sentiu o chakra se aproximando até que simplesmente era tarde demais para evitar o que estava por vir.

- Ei, Teme! - gritou Naruto, pendurando o braço nos ombros de Sasuke. - Já era hora de você chegar em casa! Eu já cheguei faz dois dias!

Quase tropeçando com o abraço de urso de Naruto, Sasuke o empurrou tão violentamente quanto suas reservas de chakra conseguiam aguentar, murmurando um "Saia, Dobe".

- Heh. Te venci de novo! - Naruto socou o braço de Sasuke em total bom humor. - Isso faz com que a pontuação vá para 47-43. Você nunca vai me alcançar agora, Sasuke. Eu estou bombando!

- Fico feliz em ver que você aprendeu a contar enquanto eu estava fora, Dobe. - Zombou Sasuke, tentando injetar tanto cinismo quanto possível, em sua voz entediada.

O hábito irritante de Naruto em disputar quem completava a missão primeiro já estava irritando Sasuke. Por mais que gostasse desse Dobe e algumas de suas características infantis, Sasuke sabia que estar no lado perdedor da coisa fazia arder sua vertente competitiva.

Dando uma olhadela para seu companheiro de equipe, Sasuke não pôde deixar de sorrir maliciosamente com a maneira como ele pulava desajeitadamente pela rua, enfiava as mãos atrás da cabeça, orgulhoso com a satisfação de vencê-lo. Naruto nunca mudou.

Uma pequena oscilação de tristeza passou pelo moço ao pensar sobre a verdadeira razão por trás dessa disputa ridícula – essa era a maneira de Naruto de mantê-los ligados, de mantê-los juntos como uma equipe.

A equipe Sete.

Sasuke foi pego por uma onda de nostalgia. Por um momento, sentiu a leveza despreocupada de ser um genin da folha novamente, sobrecarregado apenas pela sua necessidade de ser melhor shinobi que seu melhor amigo estúpido.

A realidade de seus anos longe de Konoha e todas as suas transgressões obscuras desabou em si quando um buquê de flores inesperadamente foi posto na frente do rosto de Sasuke.

Pânico o levou a chegar a uma parada súbita ao olhar para as delicadas flores rosa. Calor já podia ser sentido em seu rosto enquanto gelo enchia-lhe o estômago. Por que fazê-lo sentir assim...

Um riso chamou sua atenção para a morena corando que lhe estendia algo em sua direção.

- Essas flores são para você. - Disse mordendo o lábio e olhando para ele com timidez flertiva.

Um pico de raiva fez seus punhos fecharem num enlace de ferro, enquanto seus olhos brilhavam vermelhos para ela. Os olhos cintilantes da moça que esperava obter um pouco de sua atenção, agora arregalaram-se em puro terror em vista à fúria de Sasuke.

- Sasuke? Você vem? - Naruto gritou por cima do ombro, seus olhos se estreitaram em preocupação.

A voz de Naruto trouxe Sasuke de volta à realidade e, com um acesso de raiva, piscou os olhos voltando para o seu habitual ônix. Suas mãos continuavam cerradas quando ele contornou a menina, agora encolhida no meio da rua.

Mulheres ainda cercavam seu caminho... Sasuke deixou um suspiro entediado escapar. Isso vinha acontecendo algumas vezes, vezes demais para ele ainda ficar com raiva. Mas o flash inesperado de rosa e todos aqueles sentimentos vieram à tona de repente.

Ao se aproximar, Naruto diminuiu o passo para ficar ao lado dele. - Sabe, Sakura ganhou da gente por quatro dias! Eu nem sei mais qual é a pontuação dela agora! - Murmurou num beicinho e fez um show de enfiar as mãos nos bolsos e chutar uma pedra para fora do caminho em depressão simulada. Quando Sasuke suspirou em alívio, seus punhos afrouxaram-se e deixou as mãos caírem de cada lado. Naruto sorriu maliciosamente.

- Você não estava preocupado com a Sakura-chan, estava, Sasuke?

Naruto jogou a isca direitinho, mas Sasuke nunca iria falar sobre ela.

- Só preocupado que você não tenha aprendido a contar números mais altos, ainda. - Ele sorriu de canto e o loiro mandou-lhe uma carranca feia, antes de enviar-lhe um meio sorriso.

- Bem, estou livre agora. - disse Naruto, dando um tapa nas costas de Sasuke. - Precisamos tirar um dia pra sairmos juntos e talvez treinarmos. Logo, ok? - Sugeriu esperançoso.

Quantas vezes desde seu retorno que Naruto lhe fez essa mesma pergunta? Quantas vezes Sasuke recusou-se terminantemente, nem sequer dando ao amigo uma razão? Ele não tinha certeza, mas esta noite, Sasuke não tinha uma razão para dizer não. Talvez porque o sorriso de Naruto estivesse muito brilhante e aquilo demonstrasse que havia alguém que se importava dele ter chegado vivo em casa.

- Claro. - Respondeu com um gesto hesitante e viu um Naruto sorridente fazer seu caminho pelos telhados de Konoha.

Deixando um rastro de armas e roupas pela casa, Sasuke entrou debaixo do chuveiro e virou as torneiras por completo. Sem querer deu uma cotovelada na torneira de água quente e a água esparramou-se pela superfície de suas costas.

Sentiu as camadas de sujeira e sangue seco enxaguar-se enquanto passava shampoo em seu cabelo, raspando as sujeiras das unhas, naturalmente deixando-se lavar com a fricção com o couro cabeludo. Outra volta na torneira encheu o box com ondas turbulentas de vapor. Com montanhas de sabão que derramou em suas mãos, Sasuke lavou a sujeira de sua pele. Limpou e esfregou até que nada, além de espuma, corresse pelo ralo.

Ensaboando-se novamente, pensamentos correram em sua mente cansada e uma imagem de um buquê cor de rosa pairaram em seus olhos. Uma única palavra sussurrava em sua cabeça: Covarde.

Lá estava ele, um dos mais fortes shinobis de Konoha já visto em décadas e uma coisa como essa o estava afetando. Horror o assolou quando sentiu aquela sensação de ardor no peito. Olhando para baixo, Sasuke percebeu que se esfregou com tanta força que agora estava sangrando. Viu a lesão empalidecer sob a água quente e o sangue vermelho brilhante, escorrer por seu corpo e para as tubulações do ralo.

Fechando a torneira, passou a mão pelo rosto e exalou exasperado, ele estava cansado, isso era tudo. Saiu do chuveiro e limpou o espelho esfumaçado somente para ver que sua pele estava profundamente rósea por causa do calor da água escaldante.

Exausto, fechou os olhos por um segundo e, de repente, sua mente ressuscitou uma lembrança relâmpago crepitando, o azul e o terror em olhos grandes e verdes.

Bateu com o punho no balcão do banheiro quando a raiva tirou o melhor de si, porque ele tinha feito isso? Que tipo de monstro tinha se tornado a ponto de tentar tirar a vida de sua própria companheira de equipe? Uma de suas mais preciosas...

Ele olhou para os arranhões vermelhos que tinha feito em si mesmo durante o banho e percebeu que nunca seria digno do perdão de Sakura.

O ar frio da noite fez Sakura tremer ligeiramente, mas estava feliz pelo tapa revigorante do ar noturno. Apesar da advertência de sua mestre, Sakura tinha escolhido o laboratório durante todo o dia como uma espécie de refúgio. Tudo tinha valido a pena, ao pensar nas possibilidades das quais sua nova droga seria capaz de fazer em batalha.

Sucessos como este é que a motivavam em sua carreira na pesquisa. Mentalmente dissecando compostos químicos e recombinando-as com chakra desafiava seu intelecto e, mais importante, deixava sua mente ocupada. Longas horas de trabalho no isolamento do laboratório impediam-na de pensar em assuntos que queria deixa para lá, assuntos que a levavam a um rapaz de cabelos negros e olhos escuros e vermelhos, assuntos estes que a levavam para o passado e para a época em que tivera seu coração despedaçado por um amor não correspondido.

Sakura afastou aqueles pensamentos, determinada a não deixar seu coração vencer sua cabeça, quando ela foi subitamente levantada do chão e pendurada no ombro de alguém. Vertigem ameaçou subir em sua cabeça e ela fechou os olhos contra a tontura rodopiante sob eles

- Ugh, Naruto! Coloque-me no chão. Agora! - Resmungou. Quando seus pés tocaram o solo, abriu os olhos para ver seu companheiro de equipe loiro esfregando o pescoço e sorrindo.

- Desculpe, Sakura-chan. Eu estou tão feliz de ver você fora daquela masmorra.

- Não é uma masmorra. É um laboratório, Naruto. Um dia, você vai ficar grato por eu ter passado tanto tempo escrava daquele lugar e ter criado o veneno mais potente que já viu. - Disse pondo as mãos nos quadris, ela esperava que tivesse parecido ameaçadora, apesar da tontura persistente em sua mente.

- Não é que eu não aprecie o que você faz, Sakura-chan. É só que eu nunca mais consegui te ver.

Embora reconhecesse que Naruto estava tentando manipulá-la com uma carinha triste e olhinhos de cachorrinho pidão, Sakura derreteu-se, ela não poderia ficar brava quando o loiro fazia uma carinha dessas. Enlaçou o braço dele e o puxou.

- Vamos. Leve-me pra casa.

Olhar para Naruto sempre deixava Sakura com um sentimento de culpa, também. Ele a lembrava de dias vertiginosos gastos com seus dois companheiros favoritos. Ela sabia que era a esperança desesperada de Naruto de fazer os três membros da equipe sete ficarem juntos novamente e se tornarem um time de novo que a deixava assim.

- Eu vi o Sasuke. Ele ficou em casa esta noite. - Sua boca lentamente mostrando um sorriso perverso ao qual Sakura não pôde deixar de rir. Logo, ambos caíram na gargalhada.

Seu riso diminuiu depois de um tempo, Sakura se gabou. - Parece que eu venci então.

- Não me lembre. Mas pelo menos eu ainda estou ganhando do Sasuke! - Cantarolou.

Tristeza aprofundou-se no coração de Sakura naquele momento. Ela queria tanto dar Naruto a equipe sete, a família que ele gostaria de ter de volta, ela queria fazer isso tão desesperadamente. Mas sabia que não podia. Ela cruzou a linha quando procurou Sasuke na intenção de acabar com sua vida. Seu ato não era de desesperada autodefesa, pensou, porque se fosse, talvez ela pudesse ser perdoada. Mas não foi, aquilo foi premeditado, totalmente planejado. Ela considerou todas as suas opções antes de sair para matar seu ex-companheiro de equipe.

- Perguntei a ele novamente, Sakura-chan, se nós três poderíamos sair juntos pra treinar e você sabe o que ele disse desta vez?

- Não, Naruto. O quê? - Embora já soubesse que provavelmente fosse um não, mas um arrepio passou por sua espinha com a expressão esperançosa na face de Naruto.

- Ele disse que sim. O que você acha disso?

Puxando um recipiente de papelão do microondas, Sasuke agarrou dois hashis e foi para o ar fresco de sua pequena varanda do apartamento. Uma brisa suave agitava o cabelo úmido ao sentar-se numa cadeira e começar a comer seu macarrão frito.

Luzes piscavam nas paisagens de Konoha como vagalumes em um céu de verão. Sasuke imaginou quais dessas luzes pertenciam a seu esquadrão ANBU- eles não eram seus companheiros, uma voz em sua cabeça lembrou-o. Aquela lá era a luz da cozinha onde a mulher de um dos ANBU cozinhava curry caseiro? Aquela era a do quarto onde suas crianças o recebiam com um abraço? E aquela outra luz era de onde a mulher feliz receberia bem seu taichou? Sasuke suspirou, empurrando o macarrão goela abaixo.

Ele sabia que seu esquadrão ANBU nunca perguntou, mas, provavelmente, se questionavam por que ele continuava sozinho. Por que ainda continuava aqui em Konoha, por que simplesmente não construía uma vida em outro lugar? Não era como se Sasuke ainda tivesse um lar aqui. Mas o moço tinha uma razão muito boa para permanecer na Folha. Seis quarteirões de distância, a terceira janela da esquerda, sua razão estava provavelmente dormindo pacificamente.

Ele iria ficar aqui e proteger Sakura, ela querendo ou não. Ele lhe devia muito.

Sasuke suspirou para a lua de outono e achava que deveria tentar escrever seu relatório de missão agora. De volta para dentro, abriu um pergaminho sobre a mesa e rabiscou os fatos de sua última missão. Até que seus olhos pararam em alguns dos detalhes, e tais eventos particulares o fizeram vacilar.

Ele lembrou-se de viajar, lutar, e viajar de novo. Quem combatera exatamente? Onde tinha sido mesmo? E por quê? Sasuke pegou a caneta novamente e um flash de neve e montanhas pairou em sua mente. Não, ele percebeu, isso era uma lembrança de uma missão anterior. Um tremor passou por si. Por que sua vida parecia ter se tornando nada mais do que um borrão?

Deslizou-se para a cama, puxando o cobertor sobre a cabeça e enrolando-se como um casulo, Sasuke perguntou-se, entorpecido, se era assim que iria morrer, apenas desaparecendo pouco a pouco.

- Ele disse que sim. O que acha disso?

Refletindo sobre o assunto, Sakura se arrastou sob os lençóis naquela noite, sinceramente não sabia o que pensar como resposta a Sasuke. Anteriormente, Naruto tinha feito desculpas para justificar as ausências do Uchiha, dizendo que Tsunade o manteve em missões fora da Vila, mas ela tinha certeza que logo Sasuke estaria pronto para treinar e, em seguida, a equipe sete voltaria ao que era.

Sakura simplesmente nunca vira aquilo acontecer.

A equipe Sete havia sido irremediavelmente desfeita no dia em que ela segurou vacilante uma kunai envenenada nas costas de Sasuke. Bile subiu em sua garganta ao lembrar-se da mão masculina envolvendo seu pescoço num enlace forte. Perguntou-se, com pesar, por que simplesmente não acabou com ela ali mesmo?

Agora, Sakura passava os dias correndo e se escondendo.

Enterrou o rosto no travesseiro, tentando superar a vergonha.

- Eu sou uma covarde. - Murmurou, pensando nos dias que passara se escondendo no laboratório para evitar ter de vê-lo. As palavras de Tsunade ressoaram em sua cabeça...

"Você vai ter que enfrentá-lo um dia."

Mas os dias iam e vinham e sua única esperança era que...

Tal dia não seria hoje.

.

Continua

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N/T:

Pesssoinhas ;D

E aí, meninas, estão curtindo nossa seleção de fanfics, heinnnn?

Olha, vou contar pra vcs: Look Underneath é uma história incrível (!)
- tipo, eu chorei numas partes *me mata de paulada*

..

(Flores, acho que a próxima postagem será da fanfic "Flipped" ;)

..

Bom, flores, é isso aí,

se curtiram, deixem-na no "Follow this Story"

(e claro, reviews sempre motivam. Mesmo. ;D)

.

Bjitos

Nos vemos ;D
Hime.


ps:

Eu vou passar aqui no ffnet à noite/madrugada (?) e deixar um cpt de Frozen pras senhoritas. (E sim, vcs vão AMAR. O cpt está muitoooooo bom! =))


* Tradução livre.