NA: Olá minna-san! o/ Depois de séculos, venho aqui trazer a continuação de Kali para vocês. Apesar dos votos positivos, acabei concluindo que ainda não era a hora certa para um making off, porque senão eu spoilaria geral nele, e vocês não querem isso (ou talvez queiram, ok)... rsrsrs Devo dizer também que pretendia postar a nova temporada dessa fic beeeem antes, mas como andei extremamente atarefada, bem... Vocês já notaram que eu não consegui postar. Eu espero que vocês não tenham desistido de mim, estou com muitos planos para essa nova temporada! xD Estou muito feliz por poder rever todos vocês novamente e agradeço muito ao povo que acompanhou, comentou, favoritou e seguiu a fic na primeira temporada, conto com vocês nessa nova fase! *o* Agora sem mais enrolação, apresento-lhes o prólogo da temporada, que é bem maior que o da primeira, diga-se de passagem. Lembrando que a fic agora é Ed POV. Divirtam-se! E okaerinasai! \o/


KALI – 2ª TEMPORADA

(COM OUTROS OLHOS)


PRÓLOGO

Estava tudo escuro ao meu redor. Não conseguia ver nada mais além de uma luz fraca logo adiante. Forcei minhas vistas para ver o que haveria naquela direção e pude perceber algumas formas ali. Formas humanoides. Eram pessoas desmaiadas – ou mortas, eu não saberia dizer.

Tentei sentar-me no chão onde estivera deitado enquanto estava inconsciente, ainda vasculhando o local com o olhar a procura de mais pistas acerca de onde estava, contudo, senti-me ligeiramente tonto com o movimento e desisti de fazê-lo por enquanto.

Havia riscos no chão, onde a luz fraca conseguia alcançar e próximo de algumas das pessoas que vi anteriormente inertes. Não precisava raciocinar muito para deduzir que aquilo era parte de um círculo de transmutação. Eu reconheceria um em qualquer lugar...

Sentia minha cabeça terrivelmente dolorida e a tontura parecia estar mais ainda mais forte agora. Uma sensação de torpor foi tomando conta do meu corpo e creio que depois disso perdi novamente os sentidos...

Dezenove anos de vida parecem pouca coisa, se comparado ao que eu vivi. A maioria dos garotos da minha idade não imaginariam viver nem metade desses acontecimentos, nem gostariam de passar por metade do que passei.

Oscilando entre dois mundos e duas vidas, aprendi que devo valorizar mais o que amo, quem amo. Porém, não sei se terei mais tempo para me redimir...

Uma vez me disseram que sou um "sacrifício vivo", mas, será mesmo possível ser um sacrifício e continuar vivo? Pelo visto, eu logo iria descobrir isso...

Uma cortina de flashbacks se abria naquele momento no qual a consciência do mundo externo novamente me deixava...