Nome: Dead End

Autor: Fla Doomday

Gênero: Romance/Drama

Classificação: M

Formato: One-shot

Fandom: The Walking Dead

Ship: Daryl/OC

Capa: -

Link: -

Spoilers: Não, mas inicia-se na season 2.

Observações: uso a season 2 como base, não sigo exatamente os eventos. Não sigo nada dos quadrinhos sobre nenhuma das personagens.

Sinopse: O mundo tinha acabado e tudo estava caindo aos pedaços. Eles apenas queriam sobreviver, ela apenas queria sobreviver.

N.A.: Então, eu não resisti NOVAMENTE. Após ler muitas fics com Daryl/OC, me joguei em uma OC que surgiu em minha mente após um lindo debate no fórum Papéis Avulsos, OU SEJA, essa fic é culpa de todas as lindas do fórum.

Não vou suavizar o Daryl aqui, apesar de que ele é um lindo carinhoso rude quando quer, não é Little Ass Kicker? E a OC não é a fodona, ela é uma guerreira, como todas as mulheres em um ZA acabam se tornando.

A Miih linda betou. OBRIGADA, gatona! *-*

Boa Leitura!


Dead End

Prólogo

Pisou na terra devagar, olhando para os lados e abaixando-se rente a vegetação alta ali. Precisava ficar em silêncio ou espantaria qualquer que fosse o animal que estivesse por perto. Não acreditava que ainda restassem animais após a comoção para eliminarem os zumbis no celeiro. Olhou ao redor e afastou-se. Sabia que estava longe da fazenda, mas não tão longe a ponto de ter que ficar fora pela noite.

Respirou fundo e tentou afastar sua mente do que havia acontecido. Não queria mais ver em sua mente o corpo de Sofia tombando para trás com um tiro. Olhou para cima, e viu que algumas folhas se moviam conforme um objeto balançava com o vento no topo das árvores. Prestou bem atenção e viu algo avermelhado.

Daryl odiava que a luz estivesse quase no fim daquele lado e que teria que se aproximar. Tinha quase certeza de que era um zumbi imbecil que ficara preso ali, mas nem queria imaginar como ele havia chegado até lá no alto. Segurou o arco com mais força, pronto para atirar e aproximou-se. Agora via com clareza um corpo pendurado na árvore. Uma mulher. E foi quando Daryl viu que ela se enforcara. Estava pendurada pelo pescoço, e pela coloração do corpo, fazia apenas horas.

Correu os olhos ao redor e não achou nenhum daquelas carniceiros querendo um jantar fácil, mas ao olhar para o chão, notou marcas de pneu: alguém estivera ali há pouco tempo. Olhou novamente para cima e levantou o arco, batendo com a ponta da flecha no pé sem sapato da mulher. E antes que Daryl pudesse baixar o arco, a mulher começou a se mover, chutando para todos os lados.

Por alguns segundos ele apenas observou afastado uns passos, mas então viu, as mãos que ele havia pensado estarem presas por alguma vegetação atrás dela, estavam amaradas. Pensou rápido, jogou a tira do arco pelo ombro e puxou a faca do cinto, seguindo a corda que segurava a garota. Cortou-a sem dificuldade e ouviu atrás de si o corpo dela bater contra o chão. Correu na direção dela, levantando o arco e mirando uma flecha em sua cabeça. Daryl não hesitaria em matá-la caso ela fosse um deles.

Viu-a levantar os olhos para si e logo após as orbes giraram para trás e os olhos se fecharam. Daryl não estava seguro de que ela estava desmaiada, por isso bateu com a ponta da bota nos joelhos dela. Ela não se moveu, por isso ele chutou um pouco mais forte, caso ela estivesse fingindo, encolheria de dor. Porém, ela não reagiu.

Daryl observou-a por alguns segundos, analisando as roupas dela. Via sangue no rosto dela, e nas mãos onde a corda grossa as prendia juntas as costas. Abaixou-se, sentindo o cheiro de urina; com certeza ser deixada para morrer pendurada não era fácil. Viu que as calças estavam rasgadas nos joelhos e um dos sapatos faltava.

Sabia que seria arriscado levá-la, pois, aquilo poderia ser algum tipo de armadilha, mas então ele viu. Levantou-se rapidamente e jogou a tira do arco no peito, deixando-o para o lado e abaixou-se novamente, puxando o corpo da garota e jogando-o no ombro oposto ao arco. Tinha que levá-la para a fazendo, Hershel tinha que olhá-la, o sangue que já estava seco e coagulado entre as pernas dela indicava uma única coisa. E pela quantidade de sangue, Daryl começou a pensar o pior.


continua...